O Governo do Estado lança nesta terça-feira (31), em Curitiba, uma nova campanha educativa para alertar sobre os sintomas e perigos da hanseníase, antigamente chamada de lepra. O objetivo é chamar a atenção da população e dos profissionais da área da saúde para a circulação da doença no Estado, que somente neste ano já atingiu 160 paranaenses. Tanto o diagnóstico quanto o tratamento estão disponíveis gratuitamente nas unidades de saúde.
Com o mote “Você Conhece as Manchas do seu Corpo?”, a campanha dá dicas sobre como identificar possíveis sinais suspeitos da doença. Segundo especialistas, manchas dormentes na pele são os principais indícios do surgimento da hanseníase.
“Trata-se de uma doença que ataca os nervos e a pele. Por isso, se manifesta através de manchas sem sensibilidade no corpo, além de caroços e inchaços, geralmente no rosto e nas orelhas”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira.
Cartazes, folderes informativos, marcadores de página, porta-objetos, canetas, garrafinhas de água (squeezes) e bolsas serão distribuídas em unidades de saúde, hospitais e prédios públicos. Os materiais trazem informações acerca das medidas recomendadas para a prevenção, diagnóstico e tratamento da hanseníase.
INDICADORES – Graças à melhoria do atendimento na rede pública de saúde, com a oferta de tratamento oportuno, o número de casos vem caindo no Paraná. De 2011 a 2015, o número passou de 1.024 para 689 ocorrências anuais – uma redução de 32% em todo o Estado.
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, Jaqueline Finau, houve avanços também na adesão ao tratamento e na taxa de cura dos pacientes. No ano passado, 91% dos casos novos diagnosticados evoluíram de forma satisfatória. “Isso é importante, porque assim que a pessoa inicia o tratamento, ela já não transmite mais a doença”, afirma.
Para ela, o grande desafio agora é avançar no diagnóstico precoce, diminuindo as chances de agravamento do quadro clínico do paciente. “O problema é que essas manchas dormentes podem passar despercebidas, pois não doem, não coçam e não incomodam. Geralmente, a pessoa só se dá conta da doença quando já está em um estágio mais avançado”, ressaltou.
CASOS GRAVES - Entre os casos mais graves estão as incapacidades físicas de grau 1 e grau 2. Pacientes neste estágio já apresentam alguma dificuldade de locomoção ou mobilidade por conta das lesões nos nervos. Ao todo, 45% dos casos novos diagnosticados se encaixam nestas condições e demandam atendimento especializado para recuperação.
Uma das sequelas mais comuns da hanseníase é a diminuição da sensibilidade das mãos, pés e olhos. “Quando a dormência ocorre nos pés, a atenção deve ser ainda maior. Uma simples pedrinha no sapato pode causar calosidades e ferimentos sem que a pessoa perceba”, alerta Jaqueline.
ATIVIDADES – Para marcar o Dia Estadual de Conscientização, Mobilização e Combate à Hanseníase, a Secretaria da Saúde realiza nesta terça-feira (31), em Curitiba, uma ação educativa com a população na Boca Maldita. As atividades começam às 9h e seguem até as 16h30.
Estão programadas intervenções artísticas e culturais, com a participação de um grupo de teatro do município de Palmeira e da Banda da Polícia Militar. A ação terá ainda a presença da Miss Brasil/Mundo 2014, Júlia Gama, que apoia a campanha e participará de uma sessão de fotos e autógrafos.
RANKING – Atualmente, o Brasil ocupa a segunda colocação no ranking dos países com o maior número de casos da doença (atrás apenas da Índia) e o primeiro em prevalência. “O dado reforça a importância de se tratar o tema, destacando a informação como arma nesta luta contra a hanseníase”, complementa Jaqueline.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
Com o mote “Você Conhece as Manchas do seu Corpo?”, a campanha dá dicas sobre como identificar possíveis sinais suspeitos da doença. Segundo especialistas, manchas dormentes na pele são os principais indícios do surgimento da hanseníase.
“Trata-se de uma doença que ataca os nervos e a pele. Por isso, se manifesta através de manchas sem sensibilidade no corpo, além de caroços e inchaços, geralmente no rosto e nas orelhas”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira.
Cartazes, folderes informativos, marcadores de página, porta-objetos, canetas, garrafinhas de água (squeezes) e bolsas serão distribuídas em unidades de saúde, hospitais e prédios públicos. Os materiais trazem informações acerca das medidas recomendadas para a prevenção, diagnóstico e tratamento da hanseníase.
INDICADORES – Graças à melhoria do atendimento na rede pública de saúde, com a oferta de tratamento oportuno, o número de casos vem caindo no Paraná. De 2011 a 2015, o número passou de 1.024 para 689 ocorrências anuais – uma redução de 32% em todo o Estado.
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, Jaqueline Finau, houve avanços também na adesão ao tratamento e na taxa de cura dos pacientes. No ano passado, 91% dos casos novos diagnosticados evoluíram de forma satisfatória. “Isso é importante, porque assim que a pessoa inicia o tratamento, ela já não transmite mais a doença”, afirma.
Para ela, o grande desafio agora é avançar no diagnóstico precoce, diminuindo as chances de agravamento do quadro clínico do paciente. “O problema é que essas manchas dormentes podem passar despercebidas, pois não doem, não coçam e não incomodam. Geralmente, a pessoa só se dá conta da doença quando já está em um estágio mais avançado”, ressaltou.
CASOS GRAVES - Entre os casos mais graves estão as incapacidades físicas de grau 1 e grau 2. Pacientes neste estágio já apresentam alguma dificuldade de locomoção ou mobilidade por conta das lesões nos nervos. Ao todo, 45% dos casos novos diagnosticados se encaixam nestas condições e demandam atendimento especializado para recuperação.
Uma das sequelas mais comuns da hanseníase é a diminuição da sensibilidade das mãos, pés e olhos. “Quando a dormência ocorre nos pés, a atenção deve ser ainda maior. Uma simples pedrinha no sapato pode causar calosidades e ferimentos sem que a pessoa perceba”, alerta Jaqueline.
ATIVIDADES – Para marcar o Dia Estadual de Conscientização, Mobilização e Combate à Hanseníase, a Secretaria da Saúde realiza nesta terça-feira (31), em Curitiba, uma ação educativa com a população na Boca Maldita. As atividades começam às 9h e seguem até as 16h30.
Estão programadas intervenções artísticas e culturais, com a participação de um grupo de teatro do município de Palmeira e da Banda da Polícia Militar. A ação terá ainda a presença da Miss Brasil/Mundo 2014, Júlia Gama, que apoia a campanha e participará de uma sessão de fotos e autógrafos.
RANKING – Atualmente, o Brasil ocupa a segunda colocação no ranking dos países com o maior número de casos da doença (atrás apenas da Índia) e o primeiro em prevalência. “O dado reforça a importância de se tratar o tema, destacando a informação como arma nesta luta contra a hanseníase”, complementa Jaqueline.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr