A Secretaria Especial de Relações com a Comunidade e o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção das Comunidades Indígenas (CAOP Indígena), do Ministério Público Estadual, promoveram nesta quinta-feira (11), uma audiência pública para ouvir e conhecer as necessidades das comunidades indígenas localizadas nos municípios de Guaíra, Diamante D’Oeste, Terra Roxa e Santa Helena.
A audiência aconteceu no Centro Administrativo Municipal de Guaíra, onde foram apresentadas as reivindicações de representantes das 10 aldeias das terras indígenas localizadas nos 4 municípios. A abertura contou com a presença de 15 caciques, de representantes da Itaipu Binacional, do Ministério da Saúde, da Copel e de autoridades locais.
Para o secretário especial de Relações com a Comunidade, Wilson Quinteiro, é a soma das forças e vontades que vai resultar num bom trabalho. “Por isso, estamos promovendo um levantamento para podermos emitir documentos, como certidão de nascimento, carteira de identidade, de trabalho e CPF, através do programa Paraná em Ação, que atende a comunidade paranaense com serviços de cidadania, empreendedorismo, saúde e de lazer”, afirmou. Quinteiro salientou, ainda, o apoio do governador Beto Richa na resolução das questões dos indígenas paranaenses.
O coordenador da CAOPP Indígena, procurador de Justiça Luiz Eduardo Canto Bueno, lembrou que o Ministério Público vem intermediando ações junto aos órgãos federais, estaduais e municipais para preservação dos direitos dos indígenas. “As políticas públicas dos governos têm que contemplar os povos indígenas. Isso é de direito deles”, afirmou o procurador.
O líder indígena Adriano Tupã, da aldeia Itaporã de Diamante D’Oeste, pede que o governo olhe pelas famílias indígenas e atenda os pedidos de cidadania e igualdade. “Queremos apoio e recursos para a comunidade, como maior atendimento à saúde e educação e a legalização de terras. Quando o índio tem terra, tem tudo”, falou Adriano.
A líder indígena Paulina Martinez, da aldeia Tekoha-y-Hovy, do município de Rio Azul, fez o mesmo pedido. “O que queremos é a demarcação das terras e acredito que essa audiência será um grande passo para essa finalidade”, avaliou.
O coordenador da Funai da região Sul, Pedro Possamai, falou da importância dessa audiência pública numa região de fronteira onde a concentração do índio é muito grande.
“Vamos instalar aqui na região uma coordenação técnica da Funai para podermos atender melhor as reivindicações e necessidades das comunidades indígenas” anunciou o coordenador.
Segundo o chefe de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde, Paulo Camargo, o órgão já vem desenvolvendo um acompanhamento da saúde dos indígenas da região.
Outro parceiro no atendimento a essas populações é a Itaipu Binacional, que atualmente atende mais de 200 famílias indígenas de Diamante D’Oeste e região. “É através de audiências públicas que podemos ouvir e compartilhar as necessidades das comunidades indígenas”, disse o diretor e coordenador de Meio Ambiente da Itaipu Binacional, Nelton Friedrich.
Participaram ainda da audiência, o prefeito de Guaíra, Manoel Tubas, a juíza da Comarca, Maria Fernanda Pereira dos Santos, o presidente da Câmara Municipal, Almir Bueno, o representante da Copel, Wagner Roberto Slobel, entre outras autoridades locais.
A audiência aconteceu no Centro Administrativo Municipal de Guaíra, onde foram apresentadas as reivindicações de representantes das 10 aldeias das terras indígenas localizadas nos 4 municípios. A abertura contou com a presença de 15 caciques, de representantes da Itaipu Binacional, do Ministério da Saúde, da Copel e de autoridades locais.
Para o secretário especial de Relações com a Comunidade, Wilson Quinteiro, é a soma das forças e vontades que vai resultar num bom trabalho. “Por isso, estamos promovendo um levantamento para podermos emitir documentos, como certidão de nascimento, carteira de identidade, de trabalho e CPF, através do programa Paraná em Ação, que atende a comunidade paranaense com serviços de cidadania, empreendedorismo, saúde e de lazer”, afirmou. Quinteiro salientou, ainda, o apoio do governador Beto Richa na resolução das questões dos indígenas paranaenses.
O coordenador da CAOPP Indígena, procurador de Justiça Luiz Eduardo Canto Bueno, lembrou que o Ministério Público vem intermediando ações junto aos órgãos federais, estaduais e municipais para preservação dos direitos dos indígenas. “As políticas públicas dos governos têm que contemplar os povos indígenas. Isso é de direito deles”, afirmou o procurador.
O líder indígena Adriano Tupã, da aldeia Itaporã de Diamante D’Oeste, pede que o governo olhe pelas famílias indígenas e atenda os pedidos de cidadania e igualdade. “Queremos apoio e recursos para a comunidade, como maior atendimento à saúde e educação e a legalização de terras. Quando o índio tem terra, tem tudo”, falou Adriano.
A líder indígena Paulina Martinez, da aldeia Tekoha-y-Hovy, do município de Rio Azul, fez o mesmo pedido. “O que queremos é a demarcação das terras e acredito que essa audiência será um grande passo para essa finalidade”, avaliou.
O coordenador da Funai da região Sul, Pedro Possamai, falou da importância dessa audiência pública numa região de fronteira onde a concentração do índio é muito grande.
“Vamos instalar aqui na região uma coordenação técnica da Funai para podermos atender melhor as reivindicações e necessidades das comunidades indígenas” anunciou o coordenador.
Segundo o chefe de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde, Paulo Camargo, o órgão já vem desenvolvendo um acompanhamento da saúde dos indígenas da região.
Outro parceiro no atendimento a essas populações é a Itaipu Binacional, que atualmente atende mais de 200 famílias indígenas de Diamante D’Oeste e região. “É através de audiências públicas que podemos ouvir e compartilhar as necessidades das comunidades indígenas”, disse o diretor e coordenador de Meio Ambiente da Itaipu Binacional, Nelton Friedrich.
Participaram ainda da audiência, o prefeito de Guaíra, Manoel Tubas, a juíza da Comarca, Maria Fernanda Pereira dos Santos, o presidente da Câmara Municipal, Almir Bueno, o representante da Copel, Wagner Roberto Slobel, entre outras autoridades locais.