Um grupo de trabalhadores começou a retirar nesta semana a madeira acumulada nos rios Jacareí e Miranda, no Litoral do Paraná, durante o período de chuvas de março. O objetivo é retirar aproximadamente 42 mil metros estéreos de material lenhoso, que será revendido para produção de energia e para marcenarias. Parte da renda obtida com a madeira será revertida ao Provopar Estadual, que espera arrecadar R$ 1,2 milhão para atender emergencialmente 200 famílias que viviam nas áreas afetadas pelas enchentes e deslizamentos de terra e hoje estão em situação de vulnerabilidade social nos municípios de Morretes, Antonina, Paranaguá e Guaratuba.
“Os recursos vão permitir o retorno das famílias para suas casas com um pouco mais de qualidade de vida e dignidade", afirma a presidente do Provopar Estadual e secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa. “Além de material de construção, móveis, eletrodomésticos, colchões e cobertores, vamos investir no desenvolvimento educacional dos jovens e fazer um programa de capacitação para geração de renda dessas famílias”, explica.
Por meio de um convênio com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) vai fiscalizar toda a operação de limpeza e retirada da madeira. O IAP é responsável por emitir o Termo de Apreensão e o Documento de Origem Florestal, para que a empresa encarregada possa transportar e vender a madeira retirada. Todo o processo é acompanhado pelo Ministério Público do Paraná, pela Força Verde, que faz patrulhas para evitar furtos, pelo Instituto das Águas do Paraná e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão ambiental do governo federal ligado ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
A previsão inicial é de que o trabalho de retirada da madeira dure pelo menos três meses, podendo ser estendido, considerado o cuidado necessário com o estado natural da área afetada. O trabalho será concentrado em três áreas principais, ao longo do leito de rios, que são de terras públicas e foram demarcadas pela Defesa Civil, por haver risco de novos acidentes. É o caso da região denominada Floresta, na altura do quilômetro 18 da BR-277, em Morretes. Os trabalhadores envolvidos na retirada da madeira foram contratados na região.
“Esta operação na região de Floresta é uma demonstração de inteligência administrativa do Estado. Não haverá desembolso e a negociação eficaz conduzida pelo Provopar permitirá reinvestir recursos para geração de renda, o que poderá mudar a vida daquelas pessoas atingidas por um evento natural”, afirma o superintendente do Provopar, Luiz Carlos Scherer Melo dos Reis. “Estamos tomando o cuidado de não agredir a natureza, evitando entrar em áreas de conservação ambiental nacional, para que eventos como os registrados em março não voltem a se repetir, e usando recursos da natureza para repor o que foi perdido pelas pessoas”, explica Reis.
Nas áreas particulares, os proprietários podem usar a madeira para consumo próprio, mas estão impedidos de vender. O material também pode ser doado ao Provopar. Nesse caso, depois de medido pelo IAP, a madeira será revendida nos mesmos moldes: R$ 28,00 por metro estéreo de madeira retirada.
“Os recursos vão permitir o retorno das famílias para suas casas com um pouco mais de qualidade de vida e dignidade", afirma a presidente do Provopar Estadual e secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa. “Além de material de construção, móveis, eletrodomésticos, colchões e cobertores, vamos investir no desenvolvimento educacional dos jovens e fazer um programa de capacitação para geração de renda dessas famílias”, explica.
Por meio de um convênio com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) vai fiscalizar toda a operação de limpeza e retirada da madeira. O IAP é responsável por emitir o Termo de Apreensão e o Documento de Origem Florestal, para que a empresa encarregada possa transportar e vender a madeira retirada. Todo o processo é acompanhado pelo Ministério Público do Paraná, pela Força Verde, que faz patrulhas para evitar furtos, pelo Instituto das Águas do Paraná e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão ambiental do governo federal ligado ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação.
A previsão inicial é de que o trabalho de retirada da madeira dure pelo menos três meses, podendo ser estendido, considerado o cuidado necessário com o estado natural da área afetada. O trabalho será concentrado em três áreas principais, ao longo do leito de rios, que são de terras públicas e foram demarcadas pela Defesa Civil, por haver risco de novos acidentes. É o caso da região denominada Floresta, na altura do quilômetro 18 da BR-277, em Morretes. Os trabalhadores envolvidos na retirada da madeira foram contratados na região.
“Esta operação na região de Floresta é uma demonstração de inteligência administrativa do Estado. Não haverá desembolso e a negociação eficaz conduzida pelo Provopar permitirá reinvestir recursos para geração de renda, o que poderá mudar a vida daquelas pessoas atingidas por um evento natural”, afirma o superintendente do Provopar, Luiz Carlos Scherer Melo dos Reis. “Estamos tomando o cuidado de não agredir a natureza, evitando entrar em áreas de conservação ambiental nacional, para que eventos como os registrados em março não voltem a se repetir, e usando recursos da natureza para repor o que foi perdido pelas pessoas”, explica Reis.
Nas áreas particulares, os proprietários podem usar a madeira para consumo próprio, mas estão impedidos de vender. O material também pode ser doado ao Provopar. Nesse caso, depois de medido pelo IAP, a madeira será revendida nos mesmos moldes: R$ 28,00 por metro estéreo de madeira retirada.