Governo estuda ações para
revitalizar o porto de Antonina

Entre outras medidas está prevista a construção de mais 140 metros de cais no terminal público Barão de Teffé
Publicação
26/06/2011 - 09:20

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A Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística estuda ações para a revitalização do terminal portuário de Antonina. Entre outras medidas, está prevista a construção de mais 140 metros de cais no terminal público Barão de Teffé, informou o secretário José Richa Filho. Segundo ele, também estão previstos investimentos para a construção de um novo armazém, e mais a pavimentação da área retroportuária, atualmente com 391.768 metros quadrados. “Os investimentos que o pré-sal trará para o litoral brasileiro são um grande motivador para que o planejamento viário seja um facilitador e indutor de novos empreendimentos no litoral paranaense, resgatando para Antonina a importância histórica que o município teve na economia estadual”, acrescentou o secretário. Desde 1994, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina arrendou para a iniciativa privada a área denominada Ponta do Félix, nas proximidades do cais Barão de Teffé, sentido Paranaguá. O terminal foi destinado para a construção, ampliação e exploração de instalações portuárias visando operações de carga e descarga de produtos congelados e afins. A área abriga na atualidade os Terminais Portuários da Ponta do Félix S.A. (TPPF). Além de congelados, são movimentados no local açúcar e fertilizantes. Desde o início deste ano foram movimentadas 600 mil toneladas. “Para aumentar a produção nos terminais público e privado em Antonina, precisamos investir na infraestrutura e superestrutura portuária, e manter em condições de trafegabilidade os acessos rodoviário, ferroviário e marítimo”, disse José Richa Filho. IMPORTÂNCIA HISTÓRICA - O Porto de Antonina teve grande importância econômica no Século Dezenove e já no Século Vinte movimentou expressivo volume de erva-mate e madeira. No início do mesmo século, o terminal abrigou o complexo industrial e portuário da família Matarazzo. Na época, foi construído o ramal até a estação ferroviária de Antonina. A partir dos anos sessenta começou o decréscimo de movimentação de mercadorias com os exportadores encerrando suas atividades. A inauguração da BR-277 em 1968 aumentou a preferência pelo Porto de Paranaguá.

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