A questão fundiária no Paraná foi assunto da reunião que o governador Beto Richa teve nesta terça-feira (18), em Brasília, com o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. O governador solicitou mais agilidade no processo de assentamento das famílias acampadas. Até o fim do ano, deve ser estabelecido um convênio entre Governo do Estado e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para acelerar a avaliação, a desapropriação e a compra de terras no Paraná. O Paraná tem cerca de 15 mil famílias acampadas.
“É importante que se mantenha a paz no campo. O Paraná é um Estado agrícola, que precisa dessa paz para produzir e crescer. E precisamos agilizar o processo de assentamento dessas famílias”, disse Richa.
O ministro Eliseu Padilha elogiou o encontro, que teve a presença de representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), e a proposta do Governo do Paraná de se estabelecer uma parceria entre governos federal e estadual.
PESSOAL - Pelo acordo, o Governo do Estado vai ceder pessoal para trabalhar junto com técnicos do Incra. “Acreditamos que será possível fazer as primeiras reuniões em quinze dias e até o fim do ano esse convênio vai estar amarrado para que possamos distensionar a questão fundiária no Paraná”, disse o assessor especial de assuntos fundiários do Estado, Hamilton Seriguelli.
SITUAÇÃO - De acordo com Seriguelli, há 130 mil hectares de áreas no Estado que poderão ser usadas para abrigar as famílias acampadas. O Paraná tem 326 assentamentos, onde vivem 20 mil famílias, ocupando área de aproximadamente 420 mil hectares. Das 15 mil famílias acampadas no Estado, 3 mil são da área da reflorestadora Araupel, em Quedas do Iguaçu, na região Centro-Sul do Estado.
ATENDENDO DEMANDAS - Serighelli ressaltou que, ao longo dos últimos cinco anos, o Estado vem atendendo as demandas do movimento nas áreas da saúde, educação, cultura, esporte e na produção agropecuária. “Hoje temos assentamentos com destaque na produção de erva-mate, cachaça, arroz. Em Santa Maria do Oeste, produtores assentados vendem erva-mate para Estados Unidos e para a Europa. Em Paranacity, a cachaça produzida por assentados é exportada para a França”, disse.
“É importante que se mantenha a paz no campo. O Paraná é um Estado agrícola, que precisa dessa paz para produzir e crescer. E precisamos agilizar o processo de assentamento dessas famílias”, disse Richa.
O ministro Eliseu Padilha elogiou o encontro, que teve a presença de representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), e a proposta do Governo do Paraná de se estabelecer uma parceria entre governos federal e estadual.
PESSOAL - Pelo acordo, o Governo do Estado vai ceder pessoal para trabalhar junto com técnicos do Incra. “Acreditamos que será possível fazer as primeiras reuniões em quinze dias e até o fim do ano esse convênio vai estar amarrado para que possamos distensionar a questão fundiária no Paraná”, disse o assessor especial de assuntos fundiários do Estado, Hamilton Seriguelli.
SITUAÇÃO - De acordo com Seriguelli, há 130 mil hectares de áreas no Estado que poderão ser usadas para abrigar as famílias acampadas. O Paraná tem 326 assentamentos, onde vivem 20 mil famílias, ocupando área de aproximadamente 420 mil hectares. Das 15 mil famílias acampadas no Estado, 3 mil são da área da reflorestadora Araupel, em Quedas do Iguaçu, na região Centro-Sul do Estado.
ATENDENDO DEMANDAS - Serighelli ressaltou que, ao longo dos últimos cinco anos, o Estado vem atendendo as demandas do movimento nas áreas da saúde, educação, cultura, esporte e na produção agropecuária. “Hoje temos assentamentos com destaque na produção de erva-mate, cachaça, arroz. Em Santa Maria do Oeste, produtores assentados vendem erva-mate para Estados Unidos e para a Europa. Em Paranacity, a cachaça produzida por assentados é exportada para a França”, disse.