O governador Beto Richa destacou que o ajuste fiscal e corte de despesas já garantem equilíbrio das contas e um superávit primário de R$ 1 bilhão projetado para 2016. "O incremento de receitas e a redução de despesas permitem o equilíbrio financeiro. Inclusive, poderemos ter um superávit necessário para o pagamento das dívidas, em especial com a União. Esse superávit deve ser em torno de R$ 1 bilhão e se repetirá nos anos seguintes", disse Richa em entrevista à imprensa.
Richa disse que os números do primeiro quadrimestre desse ano mostram que o nosso ajuste fiscal está dando resultados positivos. “A receita corrente do Estado teve crescimento nominal de 10,58% no período. No mesmo período, as despesas correntes tiveram uma redução de 6%, considerando a inflação do período", afirmou ele.
Apesar das medidas implantadas pelo governo em relação à crise, e que contam com apoio da sociedade, Richa disse que o Paraná não está imune ao impacto provocado pela desaceleração da economia. "Todos os indicadores apontam para uma grave crise econômica no país. Além dessa situação à qual o Paraná não está imune, há também uma sobrecarga de responsabilidades pressionando estados e municípios, que respondem diretamente às demandas das pessoas em todos os setores".
CARGA TRIBUTÁRIA - Como exemplo, o governador citou a carga tributária nacional, que hoje supera 37% do PIB. O governo federal fica com 68,9% do bolo tributário nacional (IR, IPI, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, IOF, PIS/COFINS). “Os estados ficam com 25,3% e os municípios, 5,8%. É preciso redesenhar a partilha do bolo, ampliando a participação dos estados e municípios", disse ele.
Apesar do descompasso entre os entes da federação, Richa disse que o Paraná saiu na frente no enfrentamento da crise. "O Paraná foi o primeiro a fazer o ajuste fiscal e está se recuperando, pagando fornecedores e retomando obras em todos os cantos do Estado”.
Há estados que passam agora por este processo e, por causa da situação financeira, adiam o pagamento de fornecedores e parcelam os salários dos servidores, como o Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Sergipe e Maranhão.
O Paraná já pagou as dívidas de até R$ 100 mil para 17 mil credores e trabalha para ampliar o pagamento das dívidas de até R$ 300 mil. Nos próximos dois meses, deverão ser pagos 95% de todos os credores. "Fica apenas 5% das maiores dívidas e o Estado deve efetuar o pagamento até o mês de dezembro", disse.
PRIORIDADE - Richa espera, ainda, que o governo federal, que está encontrando dificuldades políticas para fazer o ajuste, adiante as medidas para a proteção dos empregos, sem penalizar estados e municípios. "A política monetária do governo federal erra na dosagem. Subiram demais os juros, o que pressiona a dívida pública federal. É difícil equilibrar as contas com tudo o que o governo precisa pagar de juros dos títulos da dívida pública".
A prioridade do Paraná, mesmo em tempos de crise, é atender áreas essenciais, como a educação, saúde, segurança, infraestrutura e proteção social.
"Vamos continuar atuando de maneira forte em todas as áreas para melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas. Mesmo com problemas de caixa, em função da crise que o país atravessa, a área de Educação recebeu nos primeiros quatro meses do ano, para se ter uma ideia de nossa atenção para o setor, 32,11% dos recursos do Estado, acima da obrigação constitucional, de 30% da receita líquida de impostos", completou.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:
www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
Richa disse que os números do primeiro quadrimestre desse ano mostram que o nosso ajuste fiscal está dando resultados positivos. “A receita corrente do Estado teve crescimento nominal de 10,58% no período. No mesmo período, as despesas correntes tiveram uma redução de 6%, considerando a inflação do período", afirmou ele.
Apesar das medidas implantadas pelo governo em relação à crise, e que contam com apoio da sociedade, Richa disse que o Paraná não está imune ao impacto provocado pela desaceleração da economia. "Todos os indicadores apontam para uma grave crise econômica no país. Além dessa situação à qual o Paraná não está imune, há também uma sobrecarga de responsabilidades pressionando estados e municípios, que respondem diretamente às demandas das pessoas em todos os setores".
CARGA TRIBUTÁRIA - Como exemplo, o governador citou a carga tributária nacional, que hoje supera 37% do PIB. O governo federal fica com 68,9% do bolo tributário nacional (IR, IPI, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, IOF, PIS/COFINS). “Os estados ficam com 25,3% e os municípios, 5,8%. É preciso redesenhar a partilha do bolo, ampliando a participação dos estados e municípios", disse ele.
Apesar do descompasso entre os entes da federação, Richa disse que o Paraná saiu na frente no enfrentamento da crise. "O Paraná foi o primeiro a fazer o ajuste fiscal e está se recuperando, pagando fornecedores e retomando obras em todos os cantos do Estado”.
Há estados que passam agora por este processo e, por causa da situação financeira, adiam o pagamento de fornecedores e parcelam os salários dos servidores, como o Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Sergipe e Maranhão.
O Paraná já pagou as dívidas de até R$ 100 mil para 17 mil credores e trabalha para ampliar o pagamento das dívidas de até R$ 300 mil. Nos próximos dois meses, deverão ser pagos 95% de todos os credores. "Fica apenas 5% das maiores dívidas e o Estado deve efetuar o pagamento até o mês de dezembro", disse.
PRIORIDADE - Richa espera, ainda, que o governo federal, que está encontrando dificuldades políticas para fazer o ajuste, adiante as medidas para a proteção dos empregos, sem penalizar estados e municípios. "A política monetária do governo federal erra na dosagem. Subiram demais os juros, o que pressiona a dívida pública federal. É difícil equilibrar as contas com tudo o que o governo precisa pagar de juros dos títulos da dívida pública".
A prioridade do Paraná, mesmo em tempos de crise, é atender áreas essenciais, como a educação, saúde, segurança, infraestrutura e proteção social.
"Vamos continuar atuando de maneira forte em todas as áreas para melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas. Mesmo com problemas de caixa, em função da crise que o país atravessa, a área de Educação recebeu nos primeiros quatro meses do ano, para se ter uma ideia de nossa atenção para o setor, 32,11% dos recursos do Estado, acima da obrigação constitucional, de 30% da receita líquida de impostos", completou.
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