A Secretaria de Estado da Saúde lançou nesta quarta-feira (2) o Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância em Saúde para Brucelose Humana, doença transmitida por animais infectados e leite e derivados não pasteurizados. O evento de lançamento reuniu profissionais das 22 Regionais de Saúde do Paraná, representantes de municípios e outras instituições envolvidas. Além de conhecer o novo documento, os participantes passaram por uma capacitação voltada aos cuidados e à vigilância da doença no Paraná.
O aumento no número de casos de brucelose impulsionou a criação de um grupo de trabalho para traçar planos de enfrentamento da doença. “A brucelose é uma zoonose relevante na área de saúde pública e saúde do trabalhador. Essa doença deve receber a devida atenção para que possamos reduzir cada vez mais sua presença no Estado”, afirmou o diretor-geral da Secretaria da Saúde, Sezifredo Paz.
Transmitida por animais do campo, a brucelose pode acometer, principalmente, trabalhadores rurais, de frigoríficos e veterinários. “O Paraná é um Estado agrícola, com economia fortemente baseada no trabalho do campo. Daí a importância de nos preocuparmos com a saúde desses profissionais”, disse o diretor da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), Adriano Riesemberg.
PIONEIRO - A gerente de Unidade de Vigilância de Doenças Transmitidas por Água e Alimentos do Ministério da Saúde, Rejane Maria de Souza Alves, disse que esse trabalho é pioneiro no Brasil. “É de extrema importância integrar a vigilância de doenças de transmissão alimentar com doenças relacionadas à saúde do trabalhador. Isso nunca foi feito antes no país”, afirma.
A criação do Protocolo faz parte das estratégias definidas pelo Grupo de Trabalho. “Com o documento, vamos trabalhar de forma integrada, uniformizar os procedimentos realizados e teremos diretrizes estabelecidas para atender a demanda para identificação e tratamento da brucelose no Paraná”, diz a coordenadora da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações, Tânia Portella.
Todo o trabalho foi construído em parceria com o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).
DOENÇA – A brucelose é causada por uma bactéria e transmitida ao homem através do contato com secreções de bovinos, caprinos, suínos ou cães infectados. Ela também pode estar presente no leite e outros produtos de origem láctea não-pasteurizados.
Os sintomas mais frequentes são fraqueza, náuseas, vômitos, dores de cabeça, suor excessivo, calafrios, emagrecimento. Alguns pacientes também podem apresentar dores musculares, dores na região lombar e nas articulações do corpo.
“Para reduzir a mortalidade da doença, a brucelose deve ser notificada desde o momento da investigação do caso. Ele será enquadrado como suspeito, confirmado ou descartado, após o recebimento do resultado dos exames”, explica Tânia.
A brucelose humana tem tem cura e o tempo de tratamento depende do estágio da doença. O tratamento é feito com medicamentos específicos, fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
O aumento no número de casos de brucelose impulsionou a criação de um grupo de trabalho para traçar planos de enfrentamento da doença. “A brucelose é uma zoonose relevante na área de saúde pública e saúde do trabalhador. Essa doença deve receber a devida atenção para que possamos reduzir cada vez mais sua presença no Estado”, afirmou o diretor-geral da Secretaria da Saúde, Sezifredo Paz.
Transmitida por animais do campo, a brucelose pode acometer, principalmente, trabalhadores rurais, de frigoríficos e veterinários. “O Paraná é um Estado agrícola, com economia fortemente baseada no trabalho do campo. Daí a importância de nos preocuparmos com a saúde desses profissionais”, disse o diretor da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), Adriano Riesemberg.
PIONEIRO - A gerente de Unidade de Vigilância de Doenças Transmitidas por Água e Alimentos do Ministério da Saúde, Rejane Maria de Souza Alves, disse que esse trabalho é pioneiro no Brasil. “É de extrema importância integrar a vigilância de doenças de transmissão alimentar com doenças relacionadas à saúde do trabalhador. Isso nunca foi feito antes no país”, afirma.
A criação do Protocolo faz parte das estratégias definidas pelo Grupo de Trabalho. “Com o documento, vamos trabalhar de forma integrada, uniformizar os procedimentos realizados e teremos diretrizes estabelecidas para atender a demanda para identificação e tratamento da brucelose no Paraná”, diz a coordenadora da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações, Tânia Portella.
Todo o trabalho foi construído em parceria com o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).
DOENÇA – A brucelose é causada por uma bactéria e transmitida ao homem através do contato com secreções de bovinos, caprinos, suínos ou cães infectados. Ela também pode estar presente no leite e outros produtos de origem láctea não-pasteurizados.
Os sintomas mais frequentes são fraqueza, náuseas, vômitos, dores de cabeça, suor excessivo, calafrios, emagrecimento. Alguns pacientes também podem apresentar dores musculares, dores na região lombar e nas articulações do corpo.
“Para reduzir a mortalidade da doença, a brucelose deve ser notificada desde o momento da investigação do caso. Ele será enquadrado como suspeito, confirmado ou descartado, após o recebimento do resultado dos exames”, explica Tânia.
A brucelose humana tem tem cura e o tempo de tratamento depende do estágio da doença. O tratamento é feito com medicamentos específicos, fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde.
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