O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e a Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social (Seds) finalizaram o estudo sobre a vulnerabilidade das famílias paranaenses. A partir de dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do governo federal, foi gerado o Índice de Vulnerabilidade das Famílias Paranaenses (IVFPR), que orienta a seleção e inclusão das famílias no Programa Família Paranaense.
O IVFPR é uma ferramenta de apoio para os municípios. Por meio do índice é dada prioridade às famílias que se encontram em piores situações, direcionando o foco das intervenções em cada situação.
O estudo teve início em 2011 e começou a ser utilizado já em fevereiro de 2012, a partir da metodologia desenvolvida pelo Ipardes. Essas informações estão disponíveis no sistema desenvolvido para acompanhamento do público alvo do Programa Família Paranaense, coordenado pela Secretaria da Família e com participação de mais 17 secretarias de Estado.
O índice é valorado na forma de um número decimal que vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais vulnerável é considerada a família. Para seu cálculo foram considerados os seguintes indicadores: adequação do domicílio, perfil e composição familiar, acesso ao trabalho e renda e condições de escolaridade.
Segundo a técnica da assessoria de gestão de informação da Secretaria da Família e uma das autoras do estudo, Louise Nazareno, a existência de qualquer uma das precariedades relacionadas ao domicílio, por exemplo, já sinaliza ações ou reavaliação de programas relacionados à melhoria de moradia das famílias. “É possível observar que, neste recorte da população, 61,8% das famílias têm alguma condição de precariedade declarada nesse quesito”, diz Louise.
Com relação ao perfil e composição familiar, os dados do CadÚnico revelam que 75,8% estão em alguma das condições consideradas de vulnerabilidade.
A questão de acesso ao trabalho e renda mostrou o ponto de maior vulnerabilidade, destacado pelo estudo. “Em grande parte das famílias, menos da metade dos adultos em idade ativa está trabalhando, e isso independente da formalidade do contrato”, destaca Louise.
No diagnóstico traçado com relação à escolaridade, o retrato é de um baixo grau de instrução dos adultos nas famílias, uma vez que em 88,3% delas tem pelo menos um adulto que não concluiu o ensino fundamental.
As dimensões que foram eleitas com maior peso no índice final mediano são: acesso ao trabalho e renda e condições de escolaridade. Ou seja, quanto maior a vulnerabilidade da família na dimensão de acesso ao trabalho e renda, maior é o IVFPR da família, seguido pela dimensão de condições de escolaridade.
“O maior ganho desta metodologia do IVFPR está em oferecer às equipes de atendimento que trabalham diretamente no programa Família Paranaense um foco, que permite uma ação interdiciplinar direta e clara sobre cada uma das famílias em situação de vulnerabilidade nos 399 municípios do Estado”, finaliza a assessora.
Mais detalhes e informações sobre a composição de cada dimensão estão disponíveis no estudo que pode ser acessado no link: www.ipardes.pr.gov.br/biblioteca/docs/Indice_Vulnerabilidade_familias.pdf
O IVFPR é uma ferramenta de apoio para os municípios. Por meio do índice é dada prioridade às famílias que se encontram em piores situações, direcionando o foco das intervenções em cada situação.
O estudo teve início em 2011 e começou a ser utilizado já em fevereiro de 2012, a partir da metodologia desenvolvida pelo Ipardes. Essas informações estão disponíveis no sistema desenvolvido para acompanhamento do público alvo do Programa Família Paranaense, coordenado pela Secretaria da Família e com participação de mais 17 secretarias de Estado.
O índice é valorado na forma de um número decimal que vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, mais vulnerável é considerada a família. Para seu cálculo foram considerados os seguintes indicadores: adequação do domicílio, perfil e composição familiar, acesso ao trabalho e renda e condições de escolaridade.
Segundo a técnica da assessoria de gestão de informação da Secretaria da Família e uma das autoras do estudo, Louise Nazareno, a existência de qualquer uma das precariedades relacionadas ao domicílio, por exemplo, já sinaliza ações ou reavaliação de programas relacionados à melhoria de moradia das famílias. “É possível observar que, neste recorte da população, 61,8% das famílias têm alguma condição de precariedade declarada nesse quesito”, diz Louise.
Com relação ao perfil e composição familiar, os dados do CadÚnico revelam que 75,8% estão em alguma das condições consideradas de vulnerabilidade.
A questão de acesso ao trabalho e renda mostrou o ponto de maior vulnerabilidade, destacado pelo estudo. “Em grande parte das famílias, menos da metade dos adultos em idade ativa está trabalhando, e isso independente da formalidade do contrato”, destaca Louise.
No diagnóstico traçado com relação à escolaridade, o retrato é de um baixo grau de instrução dos adultos nas famílias, uma vez que em 88,3% delas tem pelo menos um adulto que não concluiu o ensino fundamental.
As dimensões que foram eleitas com maior peso no índice final mediano são: acesso ao trabalho e renda e condições de escolaridade. Ou seja, quanto maior a vulnerabilidade da família na dimensão de acesso ao trabalho e renda, maior é o IVFPR da família, seguido pela dimensão de condições de escolaridade.
“O maior ganho desta metodologia do IVFPR está em oferecer às equipes de atendimento que trabalham diretamente no programa Família Paranaense um foco, que permite uma ação interdiciplinar direta e clara sobre cada uma das famílias em situação de vulnerabilidade nos 399 municípios do Estado”, finaliza a assessora.
Mais detalhes e informações sobre a composição de cada dimensão estão disponíveis no estudo que pode ser acessado no link: www.ipardes.pr.gov.br/biblioteca/docs/Indice_Vulnerabilidade_familias.pdf