Governo autoriza
empresas a avançar com
estudos do Trem Pé Vermelho

A vice-governadora Cida Borghetti, que coordena o projeto, diz que a obra de infraestrutura vai desenvolver todo o Norte e o Noroeste e estabelecer uma grande metrópole linear unindo as regiões de Londrina e Maringá
Publicação
18/05/2016 - 09:57

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O Governo do Paraná autorizou três consórcios de empresas a avançar nos estudos do projeto do Trem Pé Vermelho, ferrovia de passageiros que ligará as regiões metropolitanas de Londrina e Maringá. A autorização foi publicada na terça-feira (17) no Diário Oficial do Paraná.
Os consórcios formados por empresas nacionais e internacionais terão cerca de 120 dias para revisar e atualizar o Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental (Evtea) da ferrovia produzido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 2012. O projeto básico de engenharia da obra deve ser entregue ao Governo em 15 meses.
A vice-governadora Cida Borghetti, que coordena o projeto no Estado, reforça que a obra de infraestrutura vai desenvolver todo o Norte e o Noroeste e estabelecer uma grande metrópole linear unindo as regiões de Londrina e Maringá.
"O Governo do Paraná quer a consolidação de uma ferrovia de passageiros moderna, segura e ágil que vai estimular o desenvolvimento harmônico e integrado das regiões metropolitanas de Londrina e de Maringá".
Segundo o secretário do Planejamento e Coordenação Geral, Silvio Barros, o Projeto do Trem Pé Vermelho faz parte de um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que permite à iniciativa privada elaborar os estudos para uma Parceria Público-Privada (PPP). "Não há custos para o Estado nesse momento de elaboração de estudos e projetos iniciais", afirma.
FERROVIA - Com cerca de 150 quilômetros de extensão a ferrovia deve passar por 13 cidades do Norte e Noroeste do Paraná ligando os municípios de Paiçandu, Maringá, Sarandi, Marialva, Mandaguari, Jandaia do Sul, Cambira, Apucarana, Arapongas, Rolândia, Cambé, Londrina e Ibiporã.
O projeto foi considerado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) como o de maior viabilidade econômica entre 14 trechos estudados em todo o País. A previsão é de que sejam transportados mais de 30 mil passageiros por dia.
A ferrovia deve passar por 13 cidades das regiões Norte e Noroeste do Paraná. São cerca de 150 quilômetros cortando os municípios de Paiçandu, Maringá, Sarandi, Marialva, Mandaguari, Jandaia do Sul, Cambira, Apucarana, Arapongas, Rolândia, Cambé, Londrina e Ibiporã. O projeto conta ainda com o apoio das associações comerciais de todas cidades da região.
PMI - O Procedimento de Manifestação de Interesse é um instrumento que permite que a iniciativa privada elabore os estudos técnicos e de viabilidade econômica para os projetos de Parcerias Público-Privadas (PPP).
Pelo PMI, as empresas interessadas financiam os estudos, apresentando o modelo de contrato que vai ser adotado na PPP, as garantias que o poder público deverá dar e os eventuais desembolsos do governo para a viabilização do projeto.
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