O governador Beto Richa e a secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, acompanharam neste domingo (07) o mutirão de cirurgias eletivas de catarata no Hospital Municipal Padre Germano Lauck, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado. A ação é totalmente financiada pelo Governo do Estado e meta é operar cerca de 250 pessoas dos nove municípios da 9ª Regional de Saúde. Em dois meses, foram feitas 635 cirurgias na região, e a expectativa é que mais de 2 mil pessoas passem pelo procedimento até o final do ano.
Em todo o Paraná, foram mais de 20 mil cirurgias de catarata desde o lançamento do Mutirão Paranaense de Cirurgias Eletivas, no ano passado. “Temos um número expressivo de pessoas atendidas com o mutirão. Estamos reduzindo significativamente as filas das cirurgias eletivas no Paraná, especificamente as de catarata”, afirmou o governador. “As pessoas são operadas em cerca de três minutos e saem daqui felizes, com uma nova vida, realmente podendo enxergar melhor”, ressaltou Richa.
Ele visitou as pessoas que aguardavam no pré-operatório e conversou com os pacientes que já tinham passado pelo procedimento. “Ao cumprimentar as pessoas e conversar com a equipe médica e com voluntários, percebemos que estão todos motivados e unidos ao fazer o bem à nossa população”, declarou.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, o Paraná é o único Estado do país a aplicar recursos próprios nesta área. "São quase R$ 50 milhões que vão reduzir a fila em diversas especialidades. Somente neste mutirão de catarata em Foz, são pelo menos R$ 2 milhões", disse o secretário.
VOLTAR A ENXERGAR – Entre as pessoas que aguardavam pela cirurgia estava Nina Vilarreal, de 62 anos, que perdeu completamente a visão há cerca de dois anos em consequência da catarata. Para o seu genro, Josué Ribeiro, a expectativa de que ela volte a enxergar é muito grande. “Temos feito de tudo para que ela volte a enxergar e, se a cirurgia der certo, vamos ficar muito felizes. Ela não vai ficar mais dependente da gente. Às vezes as pessoas não querem depender de ninguém, querem andar com a própria perna e enxergar com o próprio olho”, disse Josué.
Alguns pacientes que estavam na fila já fizeram a cirurgia de catarata em um olho e agora voltaram para realizar o mesmo procedimento no outro. "Geralmente a catarata atinge os dois olhos. Isso acontece por diversos fatores, mas o mais comum é a idade avançada. Grande parte dos nossos pacientes são idosos", explicou o médico oftalmologista responsável pelo mutirão em Foz, Roberto Cacciari Neto.
Este é o caso da aposentada Elza Peterson Soares, de 85 anos. Ela afirma que convivia há quase uma década com os problemas da catarata. "Foi piorando a cada ano. Minha visão ficava embaçada e não conseguia fazer quase nada em casa. Agora com a cirurgia do primeiro olho, já senti a diferença. Daqui uns dias vou poder até voltar a costurar", disse a aposentada.
De acordo com o diretor da 9ª Regional de Saúde, Ademir Ferreira, a proposta é acabar com a fila para cirurgias de catarata na região. "Havia uma demanda reprimida de quase cinco anos. Com o mutirão, queremos zerar essa fila e transformar a vida de milhares de pessoas", ressaltou.
A secretária de Saúde de Foz do Iguaçu, Alice Macedo da Silva, afirmou que o apoio do Governo do Estado é fundamental para que o município e a região atendam à demanda pela cirurgia de catarata. “Essa iniciativa é de suma importância para zerar a fila. Estamos conversando com a Secretaria da Saúde para lançar as cirurgias em outras áreas que têm grandes filas também, como ortopedia e neurocirurgia”, explicou.
PROCESSO – Todo o processo é feito no mesmo dia e não necessita de internação. O paciente é levado pelo serviço de transporte sanitário de seu município, faz todos os exames pré-operatórios no hospital e é encaminhado imediatamente para cirurgia, se for a indicação médica. Após o procedimento, ele recebe orientações médicas e ganha ainda um óculos de proteção e um colírio para o período de recuperação.
A catarata é uma doença grave, que compromete a visão e pode até levar a cegueira. Na cirurgia é substituída a lente natural do olho por uma artificial.
Em todo o Paraná, foram mais de 20 mil cirurgias de catarata desde o lançamento do Mutirão Paranaense de Cirurgias Eletivas, no ano passado. “Temos um número expressivo de pessoas atendidas com o mutirão. Estamos reduzindo significativamente as filas das cirurgias eletivas no Paraná, especificamente as de catarata”, afirmou o governador. “As pessoas são operadas em cerca de três minutos e saem daqui felizes, com uma nova vida, realmente podendo enxergar melhor”, ressaltou Richa.
Ele visitou as pessoas que aguardavam no pré-operatório e conversou com os pacientes que já tinham passado pelo procedimento. “Ao cumprimentar as pessoas e conversar com a equipe médica e com voluntários, percebemos que estão todos motivados e unidos ao fazer o bem à nossa população”, declarou.
De acordo com o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, o Paraná é o único Estado do país a aplicar recursos próprios nesta área. "São quase R$ 50 milhões que vão reduzir a fila em diversas especialidades. Somente neste mutirão de catarata em Foz, são pelo menos R$ 2 milhões", disse o secretário.
VOLTAR A ENXERGAR – Entre as pessoas que aguardavam pela cirurgia estava Nina Vilarreal, de 62 anos, que perdeu completamente a visão há cerca de dois anos em consequência da catarata. Para o seu genro, Josué Ribeiro, a expectativa de que ela volte a enxergar é muito grande. “Temos feito de tudo para que ela volte a enxergar e, se a cirurgia der certo, vamos ficar muito felizes. Ela não vai ficar mais dependente da gente. Às vezes as pessoas não querem depender de ninguém, querem andar com a própria perna e enxergar com o próprio olho”, disse Josué.
Alguns pacientes que estavam na fila já fizeram a cirurgia de catarata em um olho e agora voltaram para realizar o mesmo procedimento no outro. "Geralmente a catarata atinge os dois olhos. Isso acontece por diversos fatores, mas o mais comum é a idade avançada. Grande parte dos nossos pacientes são idosos", explicou o médico oftalmologista responsável pelo mutirão em Foz, Roberto Cacciari Neto.
Este é o caso da aposentada Elza Peterson Soares, de 85 anos. Ela afirma que convivia há quase uma década com os problemas da catarata. "Foi piorando a cada ano. Minha visão ficava embaçada e não conseguia fazer quase nada em casa. Agora com a cirurgia do primeiro olho, já senti a diferença. Daqui uns dias vou poder até voltar a costurar", disse a aposentada.
De acordo com o diretor da 9ª Regional de Saúde, Ademir Ferreira, a proposta é acabar com a fila para cirurgias de catarata na região. "Havia uma demanda reprimida de quase cinco anos. Com o mutirão, queremos zerar essa fila e transformar a vida de milhares de pessoas", ressaltou.
A secretária de Saúde de Foz do Iguaçu, Alice Macedo da Silva, afirmou que o apoio do Governo do Estado é fundamental para que o município e a região atendam à demanda pela cirurgia de catarata. “Essa iniciativa é de suma importância para zerar a fila. Estamos conversando com a Secretaria da Saúde para lançar as cirurgias em outras áreas que têm grandes filas também, como ortopedia e neurocirurgia”, explicou.
PROCESSO – Todo o processo é feito no mesmo dia e não necessita de internação. O paciente é levado pelo serviço de transporte sanitário de seu município, faz todos os exames pré-operatórios no hospital e é encaminhado imediatamente para cirurgia, se for a indicação médica. Após o procedimento, ele recebe orientações médicas e ganha ainda um óculos de proteção e um colírio para o período de recuperação.
A catarata é uma doença grave, que compromete a visão e pode até levar a cegueira. Na cirurgia é substituída a lente natural do olho por uma artificial.