A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) apresentou nesta semana em Foz do Iguaçu, Cascavel e Campo Mourão os investimentos públicos em infraestrutura, que totalizam cerca de R$ 600 milhões, para reduzir os gargalos e possibilitar maior agilidade e economia no escoamento da safra 2017.
Cerca de 3,5 mil pessoas, entre empresários, produtores rurais, representantes de cooperativas, de federações, das indústrias, das Associações Comerciais e público em geral participaram nas três cidades da região Oeste do Paraná, na segunda, terça e quarta-feira (21, 22 e 23), do 12o Ciclo Paranaense de Palestras.
Além do ganho de produtividade e redução nos custos para importação e exportação, os maiores investimentos públicos realizados nos portos paranaenses nas últimas décadas permitiram investimentos privados nos portos, que totalizam R$5,1 até 2030.
RECONHECIMENTO - A Coamo Agroindustrial Cooperativa é uma das empresas que está ampliando seus investimentos no Porto de Paranaguá. O superintendente Industrial da cooperativa em Campo Mourão, Divaldo Correia, presente no Ciclo de Palestras, disse que a Coamo está em Paranaguá há 26 anos e que os avanços são notáveis.
“A atual gestão mudou o porto de Paranaguá. Os investimentos públicos feitos recentemente nos dão mais segurança para investir no terminal, já que a Appa está eliminando os gargalos logísticos e pensando no futuro. Este pensamento vem ao encontro com o que a Coamo acredita: investir mais no Paraná para usufruirmos das estruturas existentes aqui”, declarou Divaldo Correia.
Ele destacou ainda, a importância do fim das filas de caminhões para os produtores rurais, cooperativas e empresas de transporte que operam no Porto de Paranaguá. “A implantação do programa carga online acabou com as filas de caminhões e hoje é um exemplo para todos os portos do país”, reforçou Divaldo.
PRÓXIMOS DOIS ANOS - Em Foz do Iguaçu, o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, falou sobre os gargalos da logística no Brasil e sobre os avanços obtidos nos portos do Paraná. “Temos ainda R$ 423 milhões que serão aplicados nos próximos dois anos para projetos de infraestrutura e ações contínuas de manutenção e dragagem. Hoje, o campo e a indústria já estão colhendo os frutos dos avanços nos portos do Paraná”, ressaltou Dividino.
Já o diretor Comercial da Appa, Lourenço Fregonese, falou para produtores, empresários e interessados no cenário logístico nas cidades de Cascavel e Campo Mourão.
Ele mostrou a importância das campanhas de dragagem, a primeira reforma do cais do Porto de Paranaguá, melhorias viárias, a modernização do sistema de conferência de cargas e a aquisição de equipamentos como os quatro novos shiploaders, dez novos guindastes, novas balanças para pesagem de caminhões, tombadores, scanners e a construção de novas guaritas e novos acessos ao pátio de triagem de caminhões.
AMBIENTAL - Na área de meio ambiente, a APPA concluiu o Centro de Proteção Ambiental das Baias de Paranaguá e Antonina (CPA) - primeira base do Brasil, localizada em porto público, e que integra o atendimento à fauna petrolizada com o atendimento a emergências ambientais envolvendo derramamentos químicos e de óleo.
Somando-se a isso, já foram licitados R$183 milhões para modernização dos berços 201 e 202 e ampliação em 100 metros do cais do berço 201 - sentido Oeste. Os projetos dos novos píeres já estão prontos, além da ampliação do pátio de triagem.
“O Porto hoje é o grande indutor de investimento do Estado e, justamente por isso, estamos ampliando as discussões sobre a modernização de ferrovias e rodovias”, declarou Fregonese.
PERSPECTIVAS DA ECONOMIA - O economista Gustavo Loyola foi o palestrante do 12o Ciclo Paranaense de Palestras. Ele abordou as perspectivas da economia brasileira e o cenário econômico internacional.
Para Loyola, que é doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas e foi presidente do Banco Central (BC) em duas ocasiões, a crise econômica do Brasil tem origem política. No entanto, a avaliação do economista é otimista. Entre seus apontamentos, ele acredita que o país precisa expandir a sua capacidade produtiva para atrair novos investimentos e oportunidades.
”Os sinais vitais da economia brasileira estão melhorando. Todos estão mais otimistas. A produção industrial e a produção de veículos estão mudando e temos indicadores da retomada moderada do crescimento do PIB em 2017 e 2018”, mencionou Loyola.
CICLO - Na próxima semana, o 12o Ciclo Paranaense de Palestras será em Maringá (28 de novembro) e, em Londrina (29 de novembro).
Cerca de 3,5 mil pessoas, entre empresários, produtores rurais, representantes de cooperativas, de federações, das indústrias, das Associações Comerciais e público em geral participaram nas três cidades da região Oeste do Paraná, na segunda, terça e quarta-feira (21, 22 e 23), do 12o Ciclo Paranaense de Palestras.
Além do ganho de produtividade e redução nos custos para importação e exportação, os maiores investimentos públicos realizados nos portos paranaenses nas últimas décadas permitiram investimentos privados nos portos, que totalizam R$5,1 até 2030.
RECONHECIMENTO - A Coamo Agroindustrial Cooperativa é uma das empresas que está ampliando seus investimentos no Porto de Paranaguá. O superintendente Industrial da cooperativa em Campo Mourão, Divaldo Correia, presente no Ciclo de Palestras, disse que a Coamo está em Paranaguá há 26 anos e que os avanços são notáveis.
“A atual gestão mudou o porto de Paranaguá. Os investimentos públicos feitos recentemente nos dão mais segurança para investir no terminal, já que a Appa está eliminando os gargalos logísticos e pensando no futuro. Este pensamento vem ao encontro com o que a Coamo acredita: investir mais no Paraná para usufruirmos das estruturas existentes aqui”, declarou Divaldo Correia.
Ele destacou ainda, a importância do fim das filas de caminhões para os produtores rurais, cooperativas e empresas de transporte que operam no Porto de Paranaguá. “A implantação do programa carga online acabou com as filas de caminhões e hoje é um exemplo para todos os portos do país”, reforçou Divaldo.
PRÓXIMOS DOIS ANOS - Em Foz do Iguaçu, o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino, falou sobre os gargalos da logística no Brasil e sobre os avanços obtidos nos portos do Paraná. “Temos ainda R$ 423 milhões que serão aplicados nos próximos dois anos para projetos de infraestrutura e ações contínuas de manutenção e dragagem. Hoje, o campo e a indústria já estão colhendo os frutos dos avanços nos portos do Paraná”, ressaltou Dividino.
Já o diretor Comercial da Appa, Lourenço Fregonese, falou para produtores, empresários e interessados no cenário logístico nas cidades de Cascavel e Campo Mourão.
Ele mostrou a importância das campanhas de dragagem, a primeira reforma do cais do Porto de Paranaguá, melhorias viárias, a modernização do sistema de conferência de cargas e a aquisição de equipamentos como os quatro novos shiploaders, dez novos guindastes, novas balanças para pesagem de caminhões, tombadores, scanners e a construção de novas guaritas e novos acessos ao pátio de triagem de caminhões.
AMBIENTAL - Na área de meio ambiente, a APPA concluiu o Centro de Proteção Ambiental das Baias de Paranaguá e Antonina (CPA) - primeira base do Brasil, localizada em porto público, e que integra o atendimento à fauna petrolizada com o atendimento a emergências ambientais envolvendo derramamentos químicos e de óleo.
Somando-se a isso, já foram licitados R$183 milhões para modernização dos berços 201 e 202 e ampliação em 100 metros do cais do berço 201 - sentido Oeste. Os projetos dos novos píeres já estão prontos, além da ampliação do pátio de triagem.
“O Porto hoje é o grande indutor de investimento do Estado e, justamente por isso, estamos ampliando as discussões sobre a modernização de ferrovias e rodovias”, declarou Fregonese.
PERSPECTIVAS DA ECONOMIA - O economista Gustavo Loyola foi o palestrante do 12o Ciclo Paranaense de Palestras. Ele abordou as perspectivas da economia brasileira e o cenário econômico internacional.
Para Loyola, que é doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas e foi presidente do Banco Central (BC) em duas ocasiões, a crise econômica do Brasil tem origem política. No entanto, a avaliação do economista é otimista. Entre seus apontamentos, ele acredita que o país precisa expandir a sua capacidade produtiva para atrair novos investimentos e oportunidades.
”Os sinais vitais da economia brasileira estão melhorando. Todos estão mais otimistas. A produção industrial e a produção de veículos estão mudando e temos indicadores da retomada moderada do crescimento do PIB em 2017 e 2018”, mencionou Loyola.
CICLO - Na próxima semana, o 12o Ciclo Paranaense de Palestras será em Maringá (28 de novembro) e, em Londrina (29 de novembro).