A melhoria na qualidade de vida e a emancipação social estão chegando aos paranaenses que vivem em situação de extrema pobreza. Por meio do Programa Família Paranaense, o governo estadual auxilia famílias que até então viviam com uma renda mensal de até R$ 70,00 por pessoa. O objetivo é a melhoria de vida por meio de capacitações e serviços. Neste ano, o programa será estendido e chegará a 30 mil famílias atendidas.
Criado para promover a autossuficiência, o Família Paranaense não é apenas um programa de apoio financeiro, mas um projeto para mudar a realidade das pessoas. Cada família cadastrada recebe um plano assistencial individual e se compromete a buscar, durante os dois anos de inserção no programa, sua emancipação social.
“Este é um programa de emancipação que tem porta de entrada e de saída. O diferencial é a contrapartida social: o município e as famílias assumem sua parcela de responsabilidade na mudança da sua história”, afirmou a secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa.
Geni Gabriela Ventura (60) está entre as primeiras pessoas a serem atendidas pelo programa estadual. Ela e suas duas filhas aprendem, desde o ano passado, novas atividades em cursos oferecidos pelo Centro de Referência em Assistência Social (Cras) de Agudos do Sul, um dos 30 municípios que foram inseridos prioritariamente no programa.
“Depois que aprender bem a gente pode fazer em casa e distribuir”, afirmou Dona Geni, referindo-se ao curso de artesanato que participa. A dona de casa mora com o marido, filhas e netos. A única renda do lar é o serviço diário que o marido arranja.
Dentro do programa, ela espera aumentar a renda da família com o conhecimento adquirido. Suas filhas também participam de cursos de capacitação, como panificação, conservas, doces pasteurizados e artesanato. “Esperamos que [com o programa] melhore nossa situação”, disse. Geni recebeu documentos que não possuía e está aprendendo a ler e escrever.
“Potencialidade todos tem. Depende de ser trabalhado. O Família Paranaense está proporcionando isso. O programa nada mais é do que um olhar diferenciado, um olhar carinhoso para cada família individualmente”, ressaltou Nanci Félix de Mello, coordenadora do Cras de Agudos do Sul.
No ano passado, o município foi um dos 30 que receberam veículos e investimentos para atender as famílias selecionadas pelo programa. “Nossa grande dificuldade era o veículo, pois são localidades distantes. Com o carro podemos sistematizar as visitas e atender todas as famílias cadastradas”, explicou Nanci.
A coordenadora se referia a casos como o de Nerli Cardoso da Luz (33), que mora na localidade de Ribeirão Grande, cerca de 30 minutos do centro de Agudos. Grávida de cinco meses, Nerli e seus quatro filhos moram com a irmã temporariamente, depois que sua casa pegou fogo no início de janeiro.
“Perdemos tudo. Espero conseguir um emprego, pois a única renda que temos hoje são as últimas parcelas de um terreno vendido que meu pai nos deixou”, contou Nerli. O Cras e a prefeitura municipal estão auxiliando na construção da sua nova casa e com doações.
Ela iniciará já neste mês um curso de corte e costura dentro do Cras e será, posteriormente, encaminhada a uma empresa parceira que contrata novas profissionais. Nerli também conta com atendimento prioritário de pré-natal, por meio do Mãe Paranaense, programa inserido dentro do Família Paranaense.
“Quando você se depara com uma família sem condições mínimas de vida, você para pra refletir o seu papel na sociedade. Acredito que estamos contribuindo para o bem-estar dessas famílias. O programa veio ao encontro de tudo aquilo que queremos proporcionar a elas”, ressaltou Nancy.
“Nós temos que dar esse primeiro passo e depois possibilitar que as famílias andem com as próprias pernas”, enfatizou o prefeito de Agudos do Sul, Antônio Gonçalves da Luz.
O plano de ação – elaborado por psicólogos e profissionais do Estado e do município – das famílias de Dona Geni e de Nerli, está em fase de conclusão e terá início nos próximos dias. De acordo com cada situação, há a possibilidade de repasse de R$ 200,00 para cada família.
PROGRAMA – O Família Paranaense trabalha com seis eixos principais: assistência social, habitação, educação, saúde, agricultura e trabalho. Abrange também ações nas áreas de segurança pública, meio ambiente, cultura e esporte. Na área habitacional, por exemplo, está em curso a urbanização integral dos territórios escolhidos, com melhora ou substituição de casas, titulação da terra e obras de pavimentação, água e esgoto.
A partir do momento que são identificadas as famílias, Estado e municípios trabalham juntos com a elaboração dos planos de ação. São planos individuais onde cada família receberá atenção prioritária nas áreas que mais necessita.
“É uma ação intersetorial. É a articulação com as políticas de proteção social de várias áreas de governo para que essas famílias possam ter acesso a elas”, explicou a secretária Fernanda Richa.
Até 2014, cerca de 100 mil famílias serão beneficiadas com o programa, o que representa 84% dos municípios paranaenses.
Criado para promover a autossuficiência, o Família Paranaense não é apenas um programa de apoio financeiro, mas um projeto para mudar a realidade das pessoas. Cada família cadastrada recebe um plano assistencial individual e se compromete a buscar, durante os dois anos de inserção no programa, sua emancipação social.
“Este é um programa de emancipação que tem porta de entrada e de saída. O diferencial é a contrapartida social: o município e as famílias assumem sua parcela de responsabilidade na mudança da sua história”, afirmou a secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa.
Geni Gabriela Ventura (60) está entre as primeiras pessoas a serem atendidas pelo programa estadual. Ela e suas duas filhas aprendem, desde o ano passado, novas atividades em cursos oferecidos pelo Centro de Referência em Assistência Social (Cras) de Agudos do Sul, um dos 30 municípios que foram inseridos prioritariamente no programa.
“Depois que aprender bem a gente pode fazer em casa e distribuir”, afirmou Dona Geni, referindo-se ao curso de artesanato que participa. A dona de casa mora com o marido, filhas e netos. A única renda do lar é o serviço diário que o marido arranja.
Dentro do programa, ela espera aumentar a renda da família com o conhecimento adquirido. Suas filhas também participam de cursos de capacitação, como panificação, conservas, doces pasteurizados e artesanato. “Esperamos que [com o programa] melhore nossa situação”, disse. Geni recebeu documentos que não possuía e está aprendendo a ler e escrever.
“Potencialidade todos tem. Depende de ser trabalhado. O Família Paranaense está proporcionando isso. O programa nada mais é do que um olhar diferenciado, um olhar carinhoso para cada família individualmente”, ressaltou Nanci Félix de Mello, coordenadora do Cras de Agudos do Sul.
No ano passado, o município foi um dos 30 que receberam veículos e investimentos para atender as famílias selecionadas pelo programa. “Nossa grande dificuldade era o veículo, pois são localidades distantes. Com o carro podemos sistematizar as visitas e atender todas as famílias cadastradas”, explicou Nanci.
A coordenadora se referia a casos como o de Nerli Cardoso da Luz (33), que mora na localidade de Ribeirão Grande, cerca de 30 minutos do centro de Agudos. Grávida de cinco meses, Nerli e seus quatro filhos moram com a irmã temporariamente, depois que sua casa pegou fogo no início de janeiro.
“Perdemos tudo. Espero conseguir um emprego, pois a única renda que temos hoje são as últimas parcelas de um terreno vendido que meu pai nos deixou”, contou Nerli. O Cras e a prefeitura municipal estão auxiliando na construção da sua nova casa e com doações.
Ela iniciará já neste mês um curso de corte e costura dentro do Cras e será, posteriormente, encaminhada a uma empresa parceira que contrata novas profissionais. Nerli também conta com atendimento prioritário de pré-natal, por meio do Mãe Paranaense, programa inserido dentro do Família Paranaense.
“Quando você se depara com uma família sem condições mínimas de vida, você para pra refletir o seu papel na sociedade. Acredito que estamos contribuindo para o bem-estar dessas famílias. O programa veio ao encontro de tudo aquilo que queremos proporcionar a elas”, ressaltou Nancy.
“Nós temos que dar esse primeiro passo e depois possibilitar que as famílias andem com as próprias pernas”, enfatizou o prefeito de Agudos do Sul, Antônio Gonçalves da Luz.
O plano de ação – elaborado por psicólogos e profissionais do Estado e do município – das famílias de Dona Geni e de Nerli, está em fase de conclusão e terá início nos próximos dias. De acordo com cada situação, há a possibilidade de repasse de R$ 200,00 para cada família.
PROGRAMA – O Família Paranaense trabalha com seis eixos principais: assistência social, habitação, educação, saúde, agricultura e trabalho. Abrange também ações nas áreas de segurança pública, meio ambiente, cultura e esporte. Na área habitacional, por exemplo, está em curso a urbanização integral dos territórios escolhidos, com melhora ou substituição de casas, titulação da terra e obras de pavimentação, água e esgoto.
A partir do momento que são identificadas as famílias, Estado e municípios trabalham juntos com a elaboração dos planos de ação. São planos individuais onde cada família receberá atenção prioritária nas áreas que mais necessita.
“É uma ação intersetorial. É a articulação com as políticas de proteção social de várias áreas de governo para que essas famílias possam ter acesso a elas”, explicou a secretária Fernanda Richa.
Até 2014, cerca de 100 mil famílias serão beneficiadas com o programa, o que representa 84% dos municípios paranaenses.