Estudante de Medicina
da UEPG desenvolve
aplicativo sobre Dengue

Eduarda Mirela da Silva Montiel desenvolveu a parte de conteúdo do aplicativo 2 + Dengue, em conjunto com equipe da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Publicação
14/07/2016 - 11:10

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Eduarda Mirela da Silva Montiel, aluna do segundo ano do curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), desenvolveu a parte de conteúdo do aplicativo 2 + Dengue, em conjunto com equipe da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O aplicativo foi apresentado ao diretor da Agencia de Inovação e Propriedade Intelectual (Agipi), Ricardo Ayub.
Para Eduarda, o aplicativo é uma forma de repasse de informações sobre a dengue cada vez mais presente em municípios paranaenses e já endêmica no Mato Grosso do Sul.
O aplicativo 2 + Dengue apresenta características da doença, fatores de transmissão, mosquito vetor, construção de armadilhas, questionários e tratamento com o objetivo de contribuir para a educação e conscientização sobre a doença transmitida pelo mosquito vetor (Aedes aegypti). Conta com um banco de dados construído a partir das informações fornecidas pelos usuários acerca da quantidade de larvas do mosquito e da pontuação do questionário aplicado.
A construção do aplicativo iniciou em maio de 2015 sob supervisão da professora Ana Cláudia Garabeli Cavalli Kluthcovsky, do Departamento de Medicina da UEPG. Envolveu também a participação de Alessandro Murta Baldi, hoje cientista da computação formado pela UFMS que programou o aplicativo. Leonardo Mauro, estudante do curso de Ciência da Computação da UFMS, desenvolveu o design do aplicativo. A supervisão do aplicativo é do professor Amauri Antônio de Castro Junior, diretor da UFMS.
IMPORTÂNCIA E DIVULGAÇÃO ¨C Eduarda destaca a importância de se transmitir o máximo de informações à população e aos profissionais que atuam no tratamento e prevenção da doença. Ressalta que a ideia é que os usuários e as equipes de vigilância sanitária usem o aplicativo como medida de controle do vetor. “O aplicativo contribui com modelo de armadilha e na coleta de dados que podem ser consultados no seu banco de dados”, diz.
Para a acadêmica, a parte mais difícil no desenvolvimento de projetos é a de recursos (material, estrutura, instrumentos). “Às vezes surgem ideias, mas não seguem em frente por falta dos recursos necessários em suas diferentes fases. No entanto, a parte mais gratificante, é o momento em que surgem os resultados da pesquisa”. Eduarda assinala que os projetos desenvolvidos nos diferentes cursos da instituição, além de propiciar o crescimento pessoal, trazem benefícios à população.
O aplicativo foi apresentado, em 2015, no IV Congresso Brasileiro de Informática na Educação, durante a programação da X Conferência Latino-Americana de Objetos e Tecnologias de Aprendizagem, promovido pela Sociedade Brasileira de Computação, no Centro Cultural de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió, Alagoas.
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