A governadora Cida Borghetti autorizou nesta quarta-feira (25) a liberação de R$ 1,8 milhão para custear a educação de estudantes que vivem nos acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) no Paraná. O termo de cooperação é celebrado entre a Secretaria da Educação e a Associação de Cooperação Agrícola e Reforma Agrária do Paraná (Acap).
A entidade é responsável por contratar os professores que lecionam para os 708 estudantes da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental que vivem em acampamentos. São 12 escolas itinerantes em todo o Estado - cada uma é ligada a uma escola convencional da rede estadual. O repasse vai custear a educação destas crianças até o final de 2018.
“É nosso papel garantir um futuro melhor para todos os paranaenses. E esse futuro passa por uma educação cada vez melhor para as nossas crianças. Estamos focados em transformar o Paraná em referência em educação pública”, afirmou a governadora.
Para a secretária da Educação, Lucia Cortez, é papel do Estado garantir o acesso de toda criança à educação de qualidade. “Sabemos que estas crianças vivem se deslocando com suas famílias e não podemos deixar que isso prejudique a formação delas. O Governo do Estado é sensível sobre esta necessidade e a liberação destes recursos garantirá que continuemos a ofertar um serviço de qualidade para todas estas crianças”, afirmou a secretária.
UNIDADES – No núcleo de Jacarezinho existem duas escolas itinerantes, nos municípios de Jacarezinho e Carlópolis. No núcleo de Laranjeiras do Sul são seis escolas itinerantes espalhadas pelos municípios de Rio Bonito do Iguaçu e Quedas do Iguaçu. Outras duas escolas itinerantes existem no Núcleo de Londrina, nos municípios de Porecatu e Florestópolis. Mais duas estão localizadas em Ortigueira e em Paula Freitas, ligadas aos núcleos de Telêmaco Borba e União da Vitória, respectivamente.
Das 12 escolas itinerantes, seis também ofertam aulas para estudantes do 6º ano do ensino fundamental até o 3ª ano do ensino médio. Outras duas lecionamn também estudantes do ensino fundamental. Neste caso, o atendimento aos alunos é feito por professores da rede estadual.