O Governo do Paraná prevê construir, em parceria com o governo federal, mais 19 escolas estaduais e municipais nos principais assentamentos do Estado, até 2018. O objetivo é melhorar a qualidade do ensino nessas localidades e evitar o êxodo às cidades.
A proposta do Estado atende a reivindicação do Movimento Sem Terra (MST), apresentada nesta sexta-feira (17) durante encontro com representantes do governo estadual com cerca de 800 crianças do Movimento Sem Terrinha. O encontro foi em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba.
Eles entregaram ao assessor especial para Assuntos Fundiários, Hamilton Serighelli, e outros membros do governo, uma pauta de sugestões de melhorias na educação, como construção de mais escolas, laboratórios de informática, bibliotecas e melhorias nas estradas rurais.
Além do encontro com o governo, eles participaram de diversas programações educativas e culturais, com visitas a parques de Curitiba, ao centro histórico e zoológico da capital.
INVESTIMENTOS - Hamilton Serighelli afirmou que das escolas programadas quatro já estão em obras e outras 15 aguardam convênio com o governo federal. “O Paraná vive hoje paz no campo. Com diálogo, estamos tratando a reforma agrária como uma questão social importante”, afirmou Serigheli. Além da educação, o governo estadual também investe para melhorar a saúde, garantir acesso à cultura e fomentar a agricultura familiar nos assentamentos.
Uma das preocupações do governo estadual é a melhoria da qualidade do ensino nos acampamentos. Como essas localidades ainda não estão regularizadas pela Justiça, a infraestrutura é muito precária e a burocracia dificulta a abertura de novas escolas. A meta do governo estadual é ampliar os investimentos para abertura de mais unidades do programa de Escolas Itinerantes. “As crianças não podem esperar a regularização de posse das terras para estudar. Para isso, vamos ampliar essa importante política pública de educação nos acampamentos”, afirmou Serighelli.
AVANÇOS - O integrante do setor de educação do MST, Alessandro Mariano, representou os Sem Terrinhas durante a marcha em Curitiba. “Queremos uma escola com equipamentos, com professores que pensem em nosso futuro, a partir de nossa realidade”, disse Alessandro. Ele citou as prioridades para a educação e falou de avanços no diálogo com o governo estadual.
Alessandro é de Jardim Alegre e faz parte do assentamento Oito de Abril. No final de 2013, o governador Beto Richa entregou nesse assentamento o novo prédio do Colégio Estadual José Martí. Com investimento de R$ 3,6 milhões, o colégio tem agora capacidade para até 1,2 mil alunos do ensino fundamental e do médio. Até então, a escola funcionava de modo improvisado na garagem de uma fazenda.
O assentamento recebeu também uma nova unidade de saúde. Cauê Gonçalves Cabi tem 10 anos e estuda na sexta série do Colégio Estadual José Martí, em Jardim Alegre.
Ele disse que a educação melhorou muito com a construção da nova escola. “Minha nota melhorou. Hoje temos bons livros, merenda boa e bastante espaço para estudar. E o melhor, uma quadra coberta para esportes”, afirmou.
Moradora de Rio Branco do Ivaí, Hemely Augusta, de 10 anos, pede melhorias na saúde e na educação do assentamento Egídio Bruneto. “Gostamos da nossa terra e queremos mais melhorias. Para isso que estamos aqui”, disse ela.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em:
www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
A proposta do Estado atende a reivindicação do Movimento Sem Terra (MST), apresentada nesta sexta-feira (17) durante encontro com representantes do governo estadual com cerca de 800 crianças do Movimento Sem Terrinha. O encontro foi em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba.
Eles entregaram ao assessor especial para Assuntos Fundiários, Hamilton Serighelli, e outros membros do governo, uma pauta de sugestões de melhorias na educação, como construção de mais escolas, laboratórios de informática, bibliotecas e melhorias nas estradas rurais.
Além do encontro com o governo, eles participaram de diversas programações educativas e culturais, com visitas a parques de Curitiba, ao centro histórico e zoológico da capital.
INVESTIMENTOS - Hamilton Serighelli afirmou que das escolas programadas quatro já estão em obras e outras 15 aguardam convênio com o governo federal. “O Paraná vive hoje paz no campo. Com diálogo, estamos tratando a reforma agrária como uma questão social importante”, afirmou Serigheli. Além da educação, o governo estadual também investe para melhorar a saúde, garantir acesso à cultura e fomentar a agricultura familiar nos assentamentos.
Uma das preocupações do governo estadual é a melhoria da qualidade do ensino nos acampamentos. Como essas localidades ainda não estão regularizadas pela Justiça, a infraestrutura é muito precária e a burocracia dificulta a abertura de novas escolas. A meta do governo estadual é ampliar os investimentos para abertura de mais unidades do programa de Escolas Itinerantes. “As crianças não podem esperar a regularização de posse das terras para estudar. Para isso, vamos ampliar essa importante política pública de educação nos acampamentos”, afirmou Serighelli.
AVANÇOS - O integrante do setor de educação do MST, Alessandro Mariano, representou os Sem Terrinhas durante a marcha em Curitiba. “Queremos uma escola com equipamentos, com professores que pensem em nosso futuro, a partir de nossa realidade”, disse Alessandro. Ele citou as prioridades para a educação e falou de avanços no diálogo com o governo estadual.
Alessandro é de Jardim Alegre e faz parte do assentamento Oito de Abril. No final de 2013, o governador Beto Richa entregou nesse assentamento o novo prédio do Colégio Estadual José Martí. Com investimento de R$ 3,6 milhões, o colégio tem agora capacidade para até 1,2 mil alunos do ensino fundamental e do médio. Até então, a escola funcionava de modo improvisado na garagem de uma fazenda.
O assentamento recebeu também uma nova unidade de saúde. Cauê Gonçalves Cabi tem 10 anos e estuda na sexta série do Colégio Estadual José Martí, em Jardim Alegre.
Ele disse que a educação melhorou muito com a construção da nova escola. “Minha nota melhorou. Hoje temos bons livros, merenda boa e bastante espaço para estudar. E o melhor, uma quadra coberta para esportes”, afirmou.
Moradora de Rio Branco do Ivaí, Hemely Augusta, de 10 anos, pede melhorias na saúde e na educação do assentamento Egídio Bruneto. “Gostamos da nossa terra e queremos mais melhorias. Para isso que estamos aqui”, disse ela.
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