Estado conclui reforma da Casa de Semiliberdade de Cascavel

A meta para 2013 é finalizar as obras de revitalização e construir quatro novas unidades de socioeducação no Estado
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02/01/2013 - 09:40
Editoria

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O Governo do Estado concluiu a reforma da Casa de Semiliberdade de Cascavel, que atende 18 adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. O custo da obra foi de R$ 43 mil. A meta para este ano é finalizar as obras de revitalização e construir quatro novas unidades de socioeducação no Estado. Neste mês será iniciada a reforma do Centro de Socioeducação (Cense) Cascavel II, é já está em fase avançada de estudo a implantação de uma nova unidade que deverá substituir o Cense Cascavel I.
“Esta obra representa o início de uma transformação que irá atingir todas as unidades de socioeducação do Estado”, afirma a secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa. O Paraná conta atualmente com 18 centros de socioeducação (Censes) e seis casas de semiliberdade.
Os recursos para reforma dos Censes e das Casas de Semiliberdade são do Fundo Estadual da Infância e Adolescência do Paraná (FIA), e são liberados pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca) em parceria com a Secretária da Família.
Segundo o coordenador da Divisão de Engenharia e Obras da Secretaria da Família, Carlos Alberto Tourinho, as adequações levam em conta a criação de ambientes humanizados e funcionais, a redução de custos na administração e o cumprimento das normas do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). As reformas incluem novas instalações elétricas, hidráulicas, melhorias na iluminação, troca das instalações sanitárias e pintura.
No Cense Cascavel II, além dessas melhorias os alojamentos receberão combinado de inox (vaso sanitário e lavatório), com reformulação da planta visando melhor circulação de ar e conforto térmico. A previsão de investimento é de R$629 mil e a reforma deve ficar pronta ainda no primeiro semestre de 2013.
SEMILIBERDADE – O atendimento nas Casas de Semiliberdade é aplicado para adolescentes em conflito com a lei e restringe parcialmente a liberdade, podendo ser determinado desde o início da sentença ou como forma de transição para o meio aberto. Na garantia dos direitos fundamentais são utilizados, preferencialmente, os recursos da comunidade, sendo obrigatórias a escolarização e a profissionalização.

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