Escola promove oficina de reciclagem e sustentabilidade

Em um ano alunos do Colégio Estadual do Campo Professor Luiz Andrade, localizado na comunidade rural Passa Quatro, no município de Turvo, já reciclaram mais de mil latas de alumínio e 90 frascos de vidros doados pela comunidade.
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01/11/2017 - 14:00
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O Colégio Estadual do Campo Professor Luiz Andrade, localizado na comunidade rural Passa Quatro, no município de Turvo (região central do Estado) desenvolve há um ano o projeto “Reciclar é Arte” com estudantes, funcionários e comunidade. A atividade consiste no reaproveitamento de latas de alumínio e embalagens de vidro, com o objetivo incentivar a reciclagem e combater focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya.

O trabalho funciona no turno complementar com a intenção de diminuir do acúmulo de lixo na escola e no entorno, difundir e valorizar a prática artística e o artesanato, além de aproximar a comunidade do cotidiano escolar.

“O resultado do trabalho feito pelos alunos foi tão grande que as pessoas começaram a procurar a escola para comprar o material reciclado”, contou a diretora Gismeire Hamann Andrade. A venda e administração dos recursos obtidos são feitas pela Associação de Pais e Mestres e Funcionários (APMF). Com o dinheiro a escola comprou mais de 100 títulos literários para a biblioteca e utensílios para atividades pedagógicas.

O colégio atende 103 estudantes do ensino fundamental e do médio. Inicialmente a oficina era ofertada apenas aos alunos do ensino médio. “No começo participavam até 40 estudantes dependendo da série. Agora ampliamos as atividades para os pais”, disse Gismeire. Segundo ela, a expansão do projeto tem como objetivo difundir o hábito da reciclagem na comunidade e incentivar a participação dos pais nas atividades desenvolvidas pela escola.

MÃO NA MASSA – Na oficina, latinhas de alumínio viram porta-lápis e para alunos e pais, e porta-chá para professores e funcionários.  Em um ano já foram recicladas mais de mil latas de alumínio e 90 frascos de vidros arrecadados pelos estudantes, doados por escolas da região e pela comunidade. Além das doações, materiais como tintas, pincéis e estampas são adquiridos pela APMF com as vendas do artesanato.

“Aprendemos muitas coisas como técnicas de pintura, mas o mais importante é proteger o meio ambiente”, disse o aluno Gabriel de Oliveira, 15 anos, do 1° ano o ensino médio, que participa do projeto desde o início.

Durante as aulas os alunos aprendem a pintar e confeccionar os artesanatos. O material é tratado, pintado, estampado e finalizado com tinta verniz. “Sempre gostei de desenhar e pintar e o projeto chamou minha atenção, por estar em um lugar que eu gosto e fazer algo criativo e prazeroso”, contou a aluna Samira Pereira Tluscika, 15 anos, do 2° ano do ensino médio.

 

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