Veranistas e turistas encontrarão durante o verão camionetes circulando pelas praias paranaenses. Trata-se das equipes do projeto de monitoramento e regaste de animais marinhos, do Centro de Estudos do Mar (CEM), da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
“Carros circulando na orla só se justifica por uma boa causa, e esse trabalho de conservação da vida marinha no nosso Litoral é mais do que um bom motivo. A população precisa compreender e colaborar com os pesquisadores”, disse o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Ricardo Soavinski, que visitou o CEM no sábado (19).
O Centro é responsável pela coordenação do "Projeto Monitoramento de Praia", que no Paraná foi a única condicionante imposta à Petrobras para a exploração das áreas de pré-sal. O mais interessante é que é uma universidade pública a responsável pelo trabalho, o que é muito mais produtivo e permite o envolvimento maior da sociedade”, explica a coordenadora do projeto, a bióloga Camila Domit. Os veículos estão identificados com a marca do projeto e com sinalizador.
O monitoramento começou em agosto e é feito diariamente em todas as praias de Guaratuba, Matinhos e Ponta do Paraná, com o apoio das prefeituras e das Secretarias de Meio Ambiente. As praias das Ilhas do Mel, das Peças e de Superagui são monitoradas por bicicleta. Mais de 40 pessoas participam do projeto e algumas são da comunidade, contratadas pelo projeto para o monitoramento.
Em quatro meses de projeto as equipes já encontraram vários animais marinhos mortos, entre eles uma tartaruga-de-couro e várias espécies de aves marinhas, as quais estão entre as ameaçadas de extinção na costa brasileira . A tartaruga-de-couro tinha no estômago duas sacolas plásticas inteiras. “A destinação do lixo é muito preocupante, pois casos como esse estão se tornando algo comum com a fauna marinha, infelizmente”, disse Camila.
APLICATIVO - O projeto até ganhou um aplicativo que vai aproximar mais a sociedade do trabalho dos técnicos. A plataforma estará disponível ainda no verão e através dela qualquer cidadão pode informar o Centro dos locais de ocorrência de animais marinhos como tartarugas, golfinhos, baleias, aves marinhas e muitas outras espécies.
O aplicativo batizado de Larus foi desenvolvido por um grupo de estudantes do Instituto Federal do Paraná em uma parceria deste instituto com o Centro de Estudos do Mar. A ideia é que o cidadão fotografe um animal na praia, que esteja em situação de risco, ou mesmo já morto, e envie com os dados de localização e data para o CEM.
A população pode acionar as equipes quando encontrar um animal morto ou encalhado nas praias paranaenses pelo contato com a equipe do Projeto de Monitoramento de Praias pelos telefones (41) 9854-3710, 0800-642-3341, ou com a Polícia Ambiental, pelo 190 e 193.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em:
http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
“Carros circulando na orla só se justifica por uma boa causa, e esse trabalho de conservação da vida marinha no nosso Litoral é mais do que um bom motivo. A população precisa compreender e colaborar com os pesquisadores”, disse o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Ricardo Soavinski, que visitou o CEM no sábado (19).
O Centro é responsável pela coordenação do "Projeto Monitoramento de Praia", que no Paraná foi a única condicionante imposta à Petrobras para a exploração das áreas de pré-sal. O mais interessante é que é uma universidade pública a responsável pelo trabalho, o que é muito mais produtivo e permite o envolvimento maior da sociedade”, explica a coordenadora do projeto, a bióloga Camila Domit. Os veículos estão identificados com a marca do projeto e com sinalizador.
O monitoramento começou em agosto e é feito diariamente em todas as praias de Guaratuba, Matinhos e Ponta do Paraná, com o apoio das prefeituras e das Secretarias de Meio Ambiente. As praias das Ilhas do Mel, das Peças e de Superagui são monitoradas por bicicleta. Mais de 40 pessoas participam do projeto e algumas são da comunidade, contratadas pelo projeto para o monitoramento.
Em quatro meses de projeto as equipes já encontraram vários animais marinhos mortos, entre eles uma tartaruga-de-couro e várias espécies de aves marinhas, as quais estão entre as ameaçadas de extinção na costa brasileira . A tartaruga-de-couro tinha no estômago duas sacolas plásticas inteiras. “A destinação do lixo é muito preocupante, pois casos como esse estão se tornando algo comum com a fauna marinha, infelizmente”, disse Camila.
APLICATIVO - O projeto até ganhou um aplicativo que vai aproximar mais a sociedade do trabalho dos técnicos. A plataforma estará disponível ainda no verão e através dela qualquer cidadão pode informar o Centro dos locais de ocorrência de animais marinhos como tartarugas, golfinhos, baleias, aves marinhas e muitas outras espécies.
O aplicativo batizado de Larus foi desenvolvido por um grupo de estudantes do Instituto Federal do Paraná em uma parceria deste instituto com o Centro de Estudos do Mar. A ideia é que o cidadão fotografe um animal na praia, que esteja em situação de risco, ou mesmo já morto, e envie com os dados de localização e data para o CEM.
A população pode acionar as equipes quando encontrar um animal morto ou encalhado nas praias paranaenses pelo contato com a equipe do Projeto de Monitoramento de Praias pelos telefones (41) 9854-3710, 0800-642-3341, ou com a Polícia Ambiental, pelo 190 e 193.
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