Emprego industrial apresenta alta e Interior acumula maior parcela

Neste ano, o emprego no setor fabril cresceu 0,5% e o interior foi responsável por 93,6% das contratações
Publicação
12/11/2013 - 13:30
Editoria

Confira o áudio desta notícia

O emprego na indústria paranaense acumula alta de 0,6% na soma de doze meses encerrados em setembro. Nos nove meses deste ano, o volume de empregos no setor cresceu 0,5% no Estado, apesar da retração de 1,1% no comparativo entre setembro de 2013 com o mesmo mês do ano passado.
Os números são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES), divulgada nesta terça-feira (12/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento é realizado em dez estados da federação, mais as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste.
Para a economista Ana Silvia Martins Franco, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os dados da pesquisa para o ano confirmam o dinamismo do mercado de trabalho no Paraná. Para ela, o bom desempenho está “ancorado na agroindústria e na fabricação de bens de capital e de produtos químicos”.
Ana Silvia destaca que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho em Emprego (MTE), mostra que o Interior foi responsável por 93,6% dos empregos industriais gerados no Estado em 2013. “Tal ambiente foi favorecido pela maturação dos investimentos atraídos pelo Programa Paraná Competitivo desde 2011, com forte componente de interiorização”.
12 MESES - Em doze meses, a indústria do Estado apresentou a segunda maior contribuição positiva do País na criação de empregos. Entre setembro do ano passado e o mesmo mês de 2013, apenas Santa Catarina (0,8%) ficou à frente, enquanto no parque nacional número de postos de trabalho caiu 1%.
No período, as atividades do setor fabril paranaense que apresentaram melhor desempenho na geração de empregos foram têxtil, fumo, produtos químicos, alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos e refino de petróleo e álcool.
O volume de salários reais pagos pela indústria do Paraná acelerou 4,8% em doze meses, frente alta de 3,8% para o Brasil. Em relação ao número de horas trabalhadas, o Estado teve desaceleração de 0,2%, diante recuo de 1,0% para a média nacional.
NO ANO - Com crescimento de meio ponto percentual em nove meses de 2013, o parque fabril paranaense está entre os que apresentaram desempenho positivo na geração de empregos no período. No Brasil houve queda de 0,9%, sendo que onze dos quatorze locais pesquisados registraram taxas negativas.
Os setores que mais influenciaram o crescimento do emprego industrial no Paraná, neste ano, foram têxtil, fumo, alimentos e bebidas, produtos químicos, máquinas e equipamentos, papel e gráfica e fabricação de meios de transporte. A folha de salários cresceu 2,5%, a mesma taxa verificada no País.
Em horas pagas, a indústria paranaense mostrou leve recuo de 0,2%, frente queda de 1% para o País, sendo que apenas Santa Catarina (0,9%), Rio de Janeiro (0,6%) mostraram resultados positivos neste indicador.
SETEMBRO - A redução do contingente de trabalhadores na indústria do Paraná no último mês de setembro acompanhou a tendência nacional. No País, o recuo foi de 1,4%. “O emprego na indústria brasileira assinalou a 24ª queda seguida e a mais intensa desde setembro de 2012”, informa a economista do Ipardes. Doze dos quatorze locais pesquisados mostraram retração. Apenas em Santa Catarina (1%) e a região Norte e Centro-Oeste (0,2%) tiveram crescimento.
No Paraná, houve aumento no número de empregos nos setores têxtil (14%), fumo (11,3%), máquinas e equipamentos (3,7%), papel e gráfica (3,3%) e vestuário (3,3%) em setembro. Os segmentos que tiveram desaceleração foram máquinas e aparelhos elétricos e eletrônicos (-28,3%), madeira (-7,9%), metal (-4,5%), metalurgia (-2,3%) e minerais não-metálicos (-2,2%).
O valor da folha de pagamento real (descontada a inflação) avançou 1,9% e número de horas de horas pagas no Paraná caiu 0,8%, no confronto entre setembro deste ano com o mesmo mês de. Na média nacional, o volume de horas pagas pela indústria teve contração de 1,5% no período comparado, com taxas negativas em dez dos quatorze locais investigados.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em:
www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br

GALERIA DE IMAGENS