A discoteca da rádio éParaná foi tombada pelo Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Cepha). Com o tombamento, o acervo de 25 mil CDs e discos de vinil da discoteca passa a ser Bem Cultural do Paraná, protegido pela lei estadual 1211/53.
Criada há 60 anos, a discoteca leva o nome do historiador e pesquisador pontagrossense Alceu Schwab. É composta por 14.200 LPs de música clássica e popular, 11.240 CDs e 23 mil músicas digitalizadas, incluídas aquisições próprias e doações de discotecas particulares. É o maior acervo de música erudita do Paraná. “É uma das raras coleções públicas do país com essas características”, afirma o diretor artístico da rádio éParaná, Darci do Espírito Santo.
Entre as raridades estão os primeiros discos independentes de música brasileira instrumental (de Antonio Adolfo à Música Popular Brasileira Instrumental), o primeiro disco de Chico Buarque em italiano, Elis Regina cantando boleros e as primeiras produções de Luis Melodia, Tim Maia, Nana Caymi e César Camargo Mariano. Há ainda discos dos principais movimentos da MPB como Jovem Guarda e Tropicália.
“O tombamento legitima a importância nacional desta discoteca. Muitos acervos públicos foram para mãos de particulares. Aqui nós temos um movimento contrário, doações de particulares feitas para uma emissora pública”, conta o diretor da Rádio éParaná, José de Melo
A rádio pública foi criada em 1953, dentro dos festejos da emancipação política do Paraná, com o nome de Rádio Colégio Estadual. “Nestes 60 anos o acervo da rádio reuniu o que há de melhor em todos os gêneros da música brasileira e de outros países, um verdadeiro orgulho para o Paraná”, diz o presidente da Rádio e TV éParaná, Flávio Costa.
AVALIAÇÃO – O pedido de tombamento do acervo foi feito pela diretoria da Rádio éParaná para preservar o acervo histórico e evitar que no futuro ela seja desmembrado. A solicitação foi acatada pelo Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, que designou o advogado Ronie Cardoso Filho, doutor em linguística e conselheiro do Cepha, para a análise do acervo. “O parecer foi favorável porque o acervo da rádio éParaná é riquíssimo. Além de pertencer ao Estado do Paraná, ele não pode ser separado e todo material que for adquirido será incorporado ao acervo”, disse a coordenadora do Patrimônio Cultural da secretaria da Cultura, Rosina Alice Coeli Parchen.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
Criada há 60 anos, a discoteca leva o nome do historiador e pesquisador pontagrossense Alceu Schwab. É composta por 14.200 LPs de música clássica e popular, 11.240 CDs e 23 mil músicas digitalizadas, incluídas aquisições próprias e doações de discotecas particulares. É o maior acervo de música erudita do Paraná. “É uma das raras coleções públicas do país com essas características”, afirma o diretor artístico da rádio éParaná, Darci do Espírito Santo.
Entre as raridades estão os primeiros discos independentes de música brasileira instrumental (de Antonio Adolfo à Música Popular Brasileira Instrumental), o primeiro disco de Chico Buarque em italiano, Elis Regina cantando boleros e as primeiras produções de Luis Melodia, Tim Maia, Nana Caymi e César Camargo Mariano. Há ainda discos dos principais movimentos da MPB como Jovem Guarda e Tropicália.
“O tombamento legitima a importância nacional desta discoteca. Muitos acervos públicos foram para mãos de particulares. Aqui nós temos um movimento contrário, doações de particulares feitas para uma emissora pública”, conta o diretor da Rádio éParaná, José de Melo
A rádio pública foi criada em 1953, dentro dos festejos da emancipação política do Paraná, com o nome de Rádio Colégio Estadual. “Nestes 60 anos o acervo da rádio reuniu o que há de melhor em todos os gêneros da música brasileira e de outros países, um verdadeiro orgulho para o Paraná”, diz o presidente da Rádio e TV éParaná, Flávio Costa.
AVALIAÇÃO – O pedido de tombamento do acervo foi feito pela diretoria da Rádio éParaná para preservar o acervo histórico e evitar que no futuro ela seja desmembrado. A solicitação foi acatada pelo Conselho Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, que designou o advogado Ronie Cardoso Filho, doutor em linguística e conselheiro do Cepha, para a análise do acervo. “O parecer foi favorável porque o acervo da rádio éParaná é riquíssimo. Além de pertencer ao Estado do Paraná, ele não pode ser separado e todo material que for adquirido será incorporado ao acervo”, disse a coordenadora do Patrimônio Cultural da secretaria da Cultura, Rosina Alice Coeli Parchen.
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