A Secretaria de Estado da Saúde apresentou nesta segunda-feira (9), na reunião da Comissão de Infectologia, os números da dengue no Paraná e os dados técnicos da vacina que o Governo do Estado pretende disponibilizar à população paranaense ainda este ano.
A comissão, coordenada pela Secretaria da Saúde, reúne representantes de sociedades profissionais, conselhos de classe e instituições ligadas à área de infectologia. Mensalmente, o grupo discute estratégias para prevenção, controle e tratamento de doenças infecciosas.
“Por ser algo inovador, trouxemos à reunião informações importantes sobre a vacina da dengue para que o grupo possa contribuir na definição das estratégias da campanha e na análise futura dos resultados obtidos com a imunização no Paraná”, disse o diretor geral da Secretaria de Estado da Saúde, Sezifredo Paz, que coordenou o encontro.
IMPACTO NO MUNDO – A gerente médica de dengue da Sanofi Pasteur, Denise Alves Abud, apresentou as características da única vacina contra a doença disponível no mercado. Ela destacou o impacto que a doença tem hoje no mundo e a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em reduzir, até 2020, a mortalidade pela doença em 50%.
Denise ressaltou o estudo da OMS, que relata que metade da população mundial vive em área endêmica de dengue. A pesquisa aponta que cerca de 390 milhões de pessoas são infectadas anualmente pela doença, com o registro de 500 mil casos graves e a morte de 2,5% dessas pessoas.
“A produção da vacina levou 20 anos de estudos e pesquisa de campo e tem eficácia comprovada para o público entre nove e 45 anos com a chance de reduzir em 66% o número de casos de dengue, em 94% o número de casos graves e em até 81% o numero de internações pela doença”, explicou a médica.
ASSISTÊNCIA - Segundo Denise Abud, a adoção da estratégia de imunizar a população se soma a todas as demais estratégias de controle do mosquito transmissor, capacitação profissional e investimento em assistência, que não têm sido suficientes para reduzir o impacto da doença no mundo.
“Somente em assistência, a dengue custa anualmente ao Brasil cerca de 1,2 bilhão de dólares e outros 600 milhões para o controle do vetor. Então a possibilidade de trazer essa ferramenta da vacina deverá ter um impacto socioeconômico muito grande, porque já temos a comprovação de que o investimento a ser feito traz um benefício concreto à população”, disse Denise.confirmou 42.094 casos de dengue no Paraná.
ESSENCIAL - Para o médico infectologista Alceu Pacheco, diretor do Hospital Oswaldo Cruz, a oportunidade de discutir a estratégia de vacinação é essencial. “A comissão recebeu informações importantes e vai poder interferir, sob o ponto de vista epidemiológico nas decisões sobre o público e as cidades que receberão as vacinas”.
BOLETIM – No novo informe semanal divulgado nesta terça-feira (10), a Secretaria estadual da Saúde confirmou 42.094 casos de dengue no Paraná. Cinco municípios atingiram nesta semana o índice epidêmico (300 casos por 100 mil habitantes): Santa Izabel do Oeste, Jesuítas, Astorga, Ouro Verde do Oeste e Toledo.
Em Paranaguá, os números reduziram, apresentando agora 13.683 confirmações. Dentro da força-tarefa que está sendo realizada no município, uma equipe ficou responsável pela notificação e anális278 casos entre agosto de 2015 e abril de 2016. e de casos no sistema.
“Alguns casos estavam registrados mais de uma vez. Com a mobilização da equipe, os registros foram analisados e corrigidos, fazendo com que os números de notificação e confirmações diminuíssem em comparação com a semana anterior”, explica a chefe da Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.
O boletim confirmou ainda novas mortes em Paranaguá (3), Foz do Iguaçu (1) e Maringá (1). Desde agosto do ano passado, já são 47 óbitos causados pelo vírus da dengue no Paraná.
ZIKA – Quanto à infecção por zika vírus, foram confirmados no Estado 278 casos entre agosto de 2015 e abril de 2016. No mesmo período, registrou-se 60 casos de febre chikungunya.
Desde o início do ano, 25 gestantes foram infectadas pelo zika vírus. Duas delas, de Irati e Londrina, evoluíram para aborto. As demais 23 gestantes estão sendo acompanhadas pela Rede Mãe Paranaense, sendo que sete já tiveram os bebês em Colorado (5), Paranavaí (1) e Rancho Alegre (1).
“Todos os bebês nasceram a termo e sem aparentes anormalidades neurológicas. Essas crianças serão acompanhadas até o segundo ano de vida e, se necessário, esse procedimento poderá ser estendido”, explica a chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Criança, Iolanda Maria Novadzki.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr
A comissão, coordenada pela Secretaria da Saúde, reúne representantes de sociedades profissionais, conselhos de classe e instituições ligadas à área de infectologia. Mensalmente, o grupo discute estratégias para prevenção, controle e tratamento de doenças infecciosas.
“Por ser algo inovador, trouxemos à reunião informações importantes sobre a vacina da dengue para que o grupo possa contribuir na definição das estratégias da campanha e na análise futura dos resultados obtidos com a imunização no Paraná”, disse o diretor geral da Secretaria de Estado da Saúde, Sezifredo Paz, que coordenou o encontro.
IMPACTO NO MUNDO – A gerente médica de dengue da Sanofi Pasteur, Denise Alves Abud, apresentou as características da única vacina contra a doença disponível no mercado. Ela destacou o impacto que a doença tem hoje no mundo e a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) em reduzir, até 2020, a mortalidade pela doença em 50%.
Denise ressaltou o estudo da OMS, que relata que metade da população mundial vive em área endêmica de dengue. A pesquisa aponta que cerca de 390 milhões de pessoas são infectadas anualmente pela doença, com o registro de 500 mil casos graves e a morte de 2,5% dessas pessoas.
“A produção da vacina levou 20 anos de estudos e pesquisa de campo e tem eficácia comprovada para o público entre nove e 45 anos com a chance de reduzir em 66% o número de casos de dengue, em 94% o número de casos graves e em até 81% o numero de internações pela doença”, explicou a médica.
ASSISTÊNCIA - Segundo Denise Abud, a adoção da estratégia de imunizar a população se soma a todas as demais estratégias de controle do mosquito transmissor, capacitação profissional e investimento em assistência, que não têm sido suficientes para reduzir o impacto da doença no mundo.
“Somente em assistência, a dengue custa anualmente ao Brasil cerca de 1,2 bilhão de dólares e outros 600 milhões para o controle do vetor. Então a possibilidade de trazer essa ferramenta da vacina deverá ter um impacto socioeconômico muito grande, porque já temos a comprovação de que o investimento a ser feito traz um benefício concreto à população”, disse Denise.confirmou 42.094 casos de dengue no Paraná.
ESSENCIAL - Para o médico infectologista Alceu Pacheco, diretor do Hospital Oswaldo Cruz, a oportunidade de discutir a estratégia de vacinação é essencial. “A comissão recebeu informações importantes e vai poder interferir, sob o ponto de vista epidemiológico nas decisões sobre o público e as cidades que receberão as vacinas”.
BOLETIM – No novo informe semanal divulgado nesta terça-feira (10), a Secretaria estadual da Saúde confirmou 42.094 casos de dengue no Paraná. Cinco municípios atingiram nesta semana o índice epidêmico (300 casos por 100 mil habitantes): Santa Izabel do Oeste, Jesuítas, Astorga, Ouro Verde do Oeste e Toledo.
Em Paranaguá, os números reduziram, apresentando agora 13.683 confirmações. Dentro da força-tarefa que está sendo realizada no município, uma equipe ficou responsável pela notificação e anális278 casos entre agosto de 2015 e abril de 2016. e de casos no sistema.
“Alguns casos estavam registrados mais de uma vez. Com a mobilização da equipe, os registros foram analisados e corrigidos, fazendo com que os números de notificação e confirmações diminuíssem em comparação com a semana anterior”, explica a chefe da Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.
O boletim confirmou ainda novas mortes em Paranaguá (3), Foz do Iguaçu (1) e Maringá (1). Desde agosto do ano passado, já são 47 óbitos causados pelo vírus da dengue no Paraná.
ZIKA – Quanto à infecção por zika vírus, foram confirmados no Estado 278 casos entre agosto de 2015 e abril de 2016. No mesmo período, registrou-se 60 casos de febre chikungunya.
Desde o início do ano, 25 gestantes foram infectadas pelo zika vírus. Duas delas, de Irati e Londrina, evoluíram para aborto. As demais 23 gestantes estão sendo acompanhadas pela Rede Mãe Paranaense, sendo que sete já tiveram os bebês em Colorado (5), Paranavaí (1) e Rancho Alegre (1).
“Todos os bebês nasceram a termo e sem aparentes anormalidades neurológicas. Essas crianças serão acompanhadas até o segundo ano de vida e, se necessário, esse procedimento poderá ser estendido”, explica a chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Criança, Iolanda Maria Novadzki.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em: www.pr.gov.br e www.facebook.com/governopr