Comércio varejista avança 0,5%,
acima da média nacional, diz IBGE

Segundo técnico do Ipardes, os resultados podem ser imputados à permanência do dinamismo do emprego regional, especialmente no interior do Paraná
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14/07/2015 - 14:50
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No acumulado de janeiro a maio de 2015, o comércio varejista paranaense avançou 0,5%, ante decréscimo de 2% na média nacional, segundo Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta terça-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
As principais contribuições positivas vieram dos ramos de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (22,6%), artigos de uso pessoal e doméstico (6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,8%), hipermercados e supermercados (1,9%) e combustíveis e lubrificantes (1,4%).
No indicador acumulado em doze meses, encerrados em maio de 2015, as vendas do comércio regional cresceram 0,6% versus queda de 0,5% na média nacional. Os ramos que mais influenciaram positivamente no aumento das vendas foram artigos pessoais e domésticos (5,6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos (3,6%), hipermercados e supermercados (2,2%) e combustíveis e lubrificantes (2%).
DINAMISMO - Segundo Francisco José Gouveia de Castro, diretor do Centro de Estatística do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), os resultados do comércio varejista paranaense, em maio de 2015, podem ser imputados à permanência do dinamismo do emprego regional, especialmente no interior do Paraná.
Ainda assim, de acordo com ele, o Estado vem sofrendo o contágio das condições macroeconômicas nacionais, tais como a elevação dos juros, alta volatilidade cambial, baixo crescimento da economia nacional, que reduz a renda líquida disponível dos consumidores.
FATURAMENTO REAL – A mesma pesquisa do IBGE aponta que o faturamento real (descontada a inflação) dos estabelecimentos comerciais de varejo paranaense, na mensuração restrita (que não considera os ramos de veículos, motos e material de construção), no Estado, caiu 2,3% em maio de 2015 no confronto com o mesmo mês de 2014, com recuo de 4,5% na média nacional.
Na definição ampliada (que contempla, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção), caiu 11% no mês de maio, recuou 7,2% no acumulado dos primeiros cinco meses de 2015 e declinou 5,8% no acumulado em doze meses (terminados em maio). No Brasil, o faturamento comercial mostrou variação negativa de 10,4% no mês, redução de 7% no acumulado do ano e recuo de 5% em doze meses.
Os principais responsáveis por esse resultado foram os setores de móveis (-19,1%), tecidos, vestuários e calçados (-10,7%), eletrodomésticos (-8,9%), vestuário e calçados (-11,1%), eletrodomésticos (-7,5%) e livros, jornais, revistas e papelarias (- 5,1%).
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