Cohapar retoma regularização na Vila Leão, em Curitiba

São 475 lotes no local, mas só 112 famílias possuem o registro da escritura no cartório de registro de imóveis
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21/07/2011 - 14:50
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O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche, reuniu-se quarta-feira (20) com lideranças da Vila Leão, na região do bairro Portão, em Curitiba, para discutir tratar de um processo de regularização iniciado 1996 e ainda inacabado.
Em parceria com a Cohab Curitiba, a Cohapar iniciou o processo de regularização de 475 lotes no local. Mas somente 112 famílias possuem o registro da escritura no cartório de registro de imóveis.
O processo já está em andamento e a diretoria se reunirá com os moradores na próxima semana para explicar a forma como serão feitos o recadastramento dos moradores e a titulação.
Na primeira etapa, 67 imóveis ainda não escriturados receberão a titulação; a segunda etapa compreende a regularização junto à prefeitura de Curitiba dos cerca de 350 lotes que ainda permanecem em nome da Cohapar.
Ainda será feita a regularização notarial e registral dos lotes, sendo que a Cohapar está negociando alternativas para reduzir os custos de escrituração e registro, pois o custo elevado é o motivo do baixo índice de imóveis registrados.
O presidente explicou que a Companhia também atenderá uma demanda apresentada pelos moradores. “Vamos prestar auxílio técnico-administrativo para a individualização dos imóveis ocupados por mais de uma famíli e prestaremos todos os esclarecimentos aos moradores da Vila Leão”.
“O governo de Beto Richa dá prioridade às parcerias e a comunidade é muito importante no processo. Temos que ter essa relação próxima para saber as reais necessidades que as pessoas têm. Vamos trabalhar da melhor forma para corrigir esta aresta e fazer com que as famílias possam viver com tranquilidade”, disse Chaowiche.
Segundo o presidente da Associação de Moradores da Vila Leão, Jaime João de Oliveira, a comunidade está aguardando esta regularização há muito tempo e somente agora aconteceu uma sinalização de que pode ser concluída. “Estamos confiantes na solução do problema, todos querem ter a casa regularizada para viver não só com dignidade mas com segurança”, disse.
“Sofremos com a oposição entre a prefeitura e o governo, pois ficamos sem saber a quem recorrer. Mas agora, com o Mounir à frente da Cohapar, já percebemos que as coisas mudaram, pois nos atendeu prontamente e vai lá na comunidade nos explicar o andamento do processo”, destacou Oliveira.
O diretor de regularização fundiária e relações comunitárias, Nelson Cordeiro Justus, explica que este registro é a segurança da família. “É através deste documento que as pessoas garantem os direitos integrais de propriedade”, disse.
Segundo Justus, o envolvimento dos moradores é importante para agilizar o processo. “Estamos em contato direto com os líderes comunitários, pois a participação de todos os moradores é imprescindível para que o processo seja concluído este ano”.

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