A Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba) notificou a empresa responsável pela construção da trincheira de São José dos Pinhais, por causa do atraso na conclusão da obra. A Empo – Empresa Curitibana de Saneamento e Construção Civil Ltda. apresentou justificativa técnica atribuindo o atraso ao excesso de chuvas e a problema na drenagem das águas pluviais. Diante disso, a Comec deverá definir nova data para liberação da obra.
Localizada no cruzamento das avenidas Comendador Franco (Avenida das Torres) e Rui Barbosa, a trincheira vai melhorar o principal acesso ao Aeroporto Afonso Pena e a Santa Catarina. As obras começaram em maio de 2009 e a entrega estava prevista para o fim do ano passado. Passagens inferiores e superiores e pista de concreto estão prontas, porém problema na drenagem exigiu tempo maior para a execução do serviço. Em função disso, em novembro, foi solicitada prorrogação até esta quinta-feira (31), mas o prazo não foi suficiente em função do clima.
DRENAGEM – Na execução da drenagem, os três primeiros pontos de ruptura hidráulica foram transpostos com sucesso. “Porém, no último ponto de ruptura não foi possível estabilizar o solo com injeção de nata de cimento”, detalha o engenheiro Eron Cunha, responsável técnico da Empo.
Fotos aéreas da década de 80 mostram que em parte do trecho passava um afluente do Rio Ressaca, que foi aterrado. Porém, o solo é hidromórfico (desenvolvido sob influência de lençol freático) e difícil de ser trabalhado. O problema se agravou com as fortes precipitações. Segundo o Instituto Tecnológico Simepar, a média de chuvas para janeiro é de 165mm, porém, neste ano, choveu 345mm. Em fevereiro, cuja média é de 158mm, choveu 293mm.
A empresa buscou soluções não previstas no projeto inicial para estabilizar o solo e escoar a água do fundo da trincheira. Em fevereiro a trincheira foi rebaixada e implantado um poço para escoamento. Eron Cunha explicou que o excesso de água tornou o local perigoso, e a construtora se preocupou com a segurança dos operários e da população, pois o aprofundamento da pista poderia prejudicar a Avenida Comendador Franco.
TRINCHEIRA – A construção da trincheira é uma obra do PIT (Programa de Integração do Transporte) e está orçada em R$ 11,3 milhões. É uma parceria do Governo do Estado (Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Paraná e Comec) e da Prefeitura de São José dos Pinhais, que fez o pagamento das indenizações das desapropriações necessárias.
Este é um dos principais entroncamentos viários da Região Sul, por onde passam cerca de 50 mil veículos diariamente. A trincheira vai melhorar o tráfego, o transporte coletivo metropolitano e dar mais segurança a motoristas e pedestres.
Localizada no cruzamento das avenidas Comendador Franco (Avenida das Torres) e Rui Barbosa, a trincheira vai melhorar o principal acesso ao Aeroporto Afonso Pena e a Santa Catarina. As obras começaram em maio de 2009 e a entrega estava prevista para o fim do ano passado. Passagens inferiores e superiores e pista de concreto estão prontas, porém problema na drenagem exigiu tempo maior para a execução do serviço. Em função disso, em novembro, foi solicitada prorrogação até esta quinta-feira (31), mas o prazo não foi suficiente em função do clima.
DRENAGEM – Na execução da drenagem, os três primeiros pontos de ruptura hidráulica foram transpostos com sucesso. “Porém, no último ponto de ruptura não foi possível estabilizar o solo com injeção de nata de cimento”, detalha o engenheiro Eron Cunha, responsável técnico da Empo.
Fotos aéreas da década de 80 mostram que em parte do trecho passava um afluente do Rio Ressaca, que foi aterrado. Porém, o solo é hidromórfico (desenvolvido sob influência de lençol freático) e difícil de ser trabalhado. O problema se agravou com as fortes precipitações. Segundo o Instituto Tecnológico Simepar, a média de chuvas para janeiro é de 165mm, porém, neste ano, choveu 345mm. Em fevereiro, cuja média é de 158mm, choveu 293mm.
A empresa buscou soluções não previstas no projeto inicial para estabilizar o solo e escoar a água do fundo da trincheira. Em fevereiro a trincheira foi rebaixada e implantado um poço para escoamento. Eron Cunha explicou que o excesso de água tornou o local perigoso, e a construtora se preocupou com a segurança dos operários e da população, pois o aprofundamento da pista poderia prejudicar a Avenida Comendador Franco.
TRINCHEIRA – A construção da trincheira é uma obra do PIT (Programa de Integração do Transporte) e está orçada em R$ 11,3 milhões. É uma parceria do Governo do Estado (Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Paraná e Comec) e da Prefeitura de São José dos Pinhais, que fez o pagamento das indenizações das desapropriações necessárias.
Este é um dos principais entroncamentos viários da Região Sul, por onde passam cerca de 50 mil veículos diariamente. A trincheira vai melhorar o tráfego, o transporte coletivo metropolitano e dar mais segurança a motoristas e pedestres.
