Ceasas do Paraná
promovem ações de
combate ao Aedes Aegypti

A programação iniciada nesta quarta-feira (24) inclui atividades educativas, mutirões de limpeza, instalação de armadilhas contra o mosquito e a realização de exames
Publicação
24/02/2016 - 17:30
Editoria

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As cinco unidades da Central de Abastecimento do Paraná (Ceasa-PR) iniciaram nesta quarta-feira (24) uma grande mobilização contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e da febre chikungunya. A programação, que se encerra na sexta-feira (26), envolve atividades educativas, mutirões de limpeza, instalação de armadilhas contra o mosquito e a realização de exames, entre outras ações.
De acordo com o diretor agrocomercial da Ceasa Paraná, João Luiz Simões Cordeiro, o objetivo é manter as centrais livres de focos do mosquito e também auxiliar no trabalho de conscientização da população. “Entramos na luta contra o Aedes aegypti junto com a Secretaria Estadual da Saúde. A proposta é desenvolver ações como esta todo mês, incorporando o combate ao mosquito à rotina das unidades”, afirmou.
Somente na Ceasa de Curitiba passam diariamente cerca de 15 mil pessoas. “É mais que a população de muitos municípios do Paraná. Desta forma, seremos um importante instrumento de difusão da informação”, complementa o diretor.
Além da Capital, a Ceasa mantém unidades em Cascavel, Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu. Os locais são considerados áreas de risco para a dengue, sobretudo por causa do grande fluxo de pessoas vindas de regiões endêmicas e do acúmulo de resíduos sólidos e materiais orgânicos.
De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Dengue, Zika e Chikungunya, Themis Buchmann, a eliminação de criadouros do mosquito dentro da Ceasa é fundamental para evitar que o inseto se espalhe por todo o Estado.
“A conscientização dos permissionários, transportadores, consumidores e demais pessoas que frequentam a Ceasa é fundamental. Por isso, estamos distribuindo materiais educativos e promovendo palestras para explicar de que forma cada um pode contribuir nesta guerra”, ressaltou a coordenadora.
Técnicos da Secretaria Estadual da Saúde também estão instalando dois tipos de armadilhas nas unidades e arredores para verificar a presença de mosquitos. O trabalho permite monitorar qual espécie é mais frequente e ajuda as autoridades de saúde a desenvolver medidas de prevenção.
Apesar de Curitiba ainda não registrar casos autóctones de dengue (quando o paciente é infectado na própria cidade), o município já contabiliza 268 casos importados no atual período epidemiológico – desde agosto de 2015 – o que faz com que as autoridades de saúde fiquem em alerta.
“Sabemos que o Aedes aegypti circula na Capital e por isso existe sim o risco de transmissão de dengue dentro da cidade. Isso torna ainda mais importante priorizar a eliminação de qualquer objeto ou local que possa acumular água”, disse o diretor da 2ª Regional Metropolitana de Saúde, Helder Lazarotto.
Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:  http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br

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