A campanha contra o racismo institucional, criada pelo Governo do Paraná, continua repercutindo nas mídias nacionais e internacionais. Neste mês ela entrou para o ranking, promovido pela revista Exame, das 20 melhores campanhas do ano na categoria Campanhas Tocantes e Provocadoras e ocupa a 11ª posição, à frente de gigantes como a Disney e Nike.
A campanha, concebida pela Secretaria de Estado de Comunicação Social em parceria com a Assessoria Especial da Juventude, foi lançada para o dia da Consciência Negra (20 de novembro) como um alerta sobre a existência do preconceito velado e como ele afeta o ambiente corporativo.
O vídeo acumula mais de 16 milhões de visualizações, 411 mil compartilhamentos e cerca de 19 mil comentários - isto na página do Governo no facebook, sem considerar o engajamento proveniente de outros compartilhamentos.
“A ideia era fazer com que as pessoas falassem sobre o assunto, discutissem e começassem a olhar mais para si mesmas e para suas atitudes cotidianas e o resultado ficou como esperávamos”, declarou Edson Lau, assessor especial de Políticas Públicas para Juventude e integrante do Conselho de Promoção a Igualdade Racial (Consepir).
Lau adiantou que já estão sendo planejadas novas ações. “Num futuro próximo o Governo terá ainda mais ações de forma que o nosso Estado seja cada vez mais justo, mais humano e mais igualitário”, afirmou.
Os dados sobre a influência da publicação na luta contra o racismo serão divulgados em janeiro.
O efeito viral da publicação continua vivo. O site institucional contraracismo.pr.gov.br teve 16.535 acessos e 19.260 visualizações e a página do Governo do Estado apresentou um acréscimo de 11% no número de curtidas. “Tocamos em uma ferida histórica de maneira audaciosa. A campanha foi criteriosamente planejada e desenvolvida com muito profissionalismo, tanto que o resultado ainda está repercutindo na mídia nacional. Com esta campanha o Paraná conseguiu mostrar ao país como a comunicação pública pode impactar diretamente na vida das pessoas. A Comunicação do Paraná ainda tem muito mostrar”, avaliou Márcio Vilella, secretário de Estado de Comunicação Social.
REVELADOR E CHOCANTE - A ação tem como peça central o vídeo, classificado como provocador pela revista Exame, que mostra dois grupos de estudos formado por profissionais de RH. No grupo, analisam fotos de pessoas brancas e negras e pela publicação fica claro que as pessoas negras, embora estejam no mesmo cenário e desempenhando a mesma atividade, são colocadas em posição social inferior aos de pele branca. “O resultado foi revelador e chocante”, segundo a Exame.
As reações dos seguidores continuam sendo diversas, desde os que se revoltam com as imagens e com o sistema de classes aos que confidenciam já terem sido vítimas do preconceito. “E incrível e ao mesmo tempo chocante! Sou negro radialista e cantor e sempre que saía de terno ou roupa social no prédio em que eu morava de classe média alta, era "confundido" (sic) com porteiro ou segurança. É triste ver como se retratam os negros no Brasil. Enfim, bela campanha, muito show”, revelou um seguidor.
PRECONCEITO INSTITUCIONAL - O preconceito institucional revelado reflete a realidade do país. De acordo com o IBGE, 82,6% dos negros afirmam que a cor da pele influencia na vida profissional, tanto que os negros figuram a maioria dos desempregados abocanhando 60,6% da fatia dos 12 milhões de brasileiros sem ocupação.
Clique aqui para ver o vídeo.
A campanha, concebida pela Secretaria de Estado de Comunicação Social em parceria com a Assessoria Especial da Juventude, foi lançada para o dia da Consciência Negra (20 de novembro) como um alerta sobre a existência do preconceito velado e como ele afeta o ambiente corporativo.
O vídeo acumula mais de 16 milhões de visualizações, 411 mil compartilhamentos e cerca de 19 mil comentários - isto na página do Governo no facebook, sem considerar o engajamento proveniente de outros compartilhamentos.
“A ideia era fazer com que as pessoas falassem sobre o assunto, discutissem e começassem a olhar mais para si mesmas e para suas atitudes cotidianas e o resultado ficou como esperávamos”, declarou Edson Lau, assessor especial de Políticas Públicas para Juventude e integrante do Conselho de Promoção a Igualdade Racial (Consepir).
Lau adiantou que já estão sendo planejadas novas ações. “Num futuro próximo o Governo terá ainda mais ações de forma que o nosso Estado seja cada vez mais justo, mais humano e mais igualitário”, afirmou.
Os dados sobre a influência da publicação na luta contra o racismo serão divulgados em janeiro.
O efeito viral da publicação continua vivo. O site institucional contraracismo.pr.gov.br teve 16.535 acessos e 19.260 visualizações e a página do Governo do Estado apresentou um acréscimo de 11% no número de curtidas. “Tocamos em uma ferida histórica de maneira audaciosa. A campanha foi criteriosamente planejada e desenvolvida com muito profissionalismo, tanto que o resultado ainda está repercutindo na mídia nacional. Com esta campanha o Paraná conseguiu mostrar ao país como a comunicação pública pode impactar diretamente na vida das pessoas. A Comunicação do Paraná ainda tem muito mostrar”, avaliou Márcio Vilella, secretário de Estado de Comunicação Social.
REVELADOR E CHOCANTE - A ação tem como peça central o vídeo, classificado como provocador pela revista Exame, que mostra dois grupos de estudos formado por profissionais de RH. No grupo, analisam fotos de pessoas brancas e negras e pela publicação fica claro que as pessoas negras, embora estejam no mesmo cenário e desempenhando a mesma atividade, são colocadas em posição social inferior aos de pele branca. “O resultado foi revelador e chocante”, segundo a Exame.
As reações dos seguidores continuam sendo diversas, desde os que se revoltam com as imagens e com o sistema de classes aos que confidenciam já terem sido vítimas do preconceito. “E incrível e ao mesmo tempo chocante! Sou negro radialista e cantor e sempre que saía de terno ou roupa social no prédio em que eu morava de classe média alta, era "confundido" (sic) com porteiro ou segurança. É triste ver como se retratam os negros no Brasil. Enfim, bela campanha, muito show”, revelou um seguidor.
PRECONCEITO INSTITUCIONAL - O preconceito institucional revelado reflete a realidade do país. De acordo com o IBGE, 82,6% dos negros afirmam que a cor da pele influencia na vida profissional, tanto que os negros figuram a maioria dos desempregados abocanhando 60,6% da fatia dos 12 milhões de brasileiros sem ocupação.
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