O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) financiou R$ 1,95 bilhão para produtores rurais no Estado entre 2011 e 2016 e vem ajudando uma nova geração de agricultores a dar continuidade à atividade no campo. São investimentos que dão apoio à produção, à recuperação de solos, à instalação de barracões, equipamentos e de infraestrutura para a produção de grãos, de aves e gado leiteiro, principalmente. Foram 12.649 contratos firmados no período.
A agência do Paraná é a que mais repassou recursos entre as três operações do Sul do BRDE. No mesmo período, foram contratados R$ 787,4 milhões em Santa Catarina e R$ 1,01 bilhão no Rio Grande do Sul.
Entre 2011 e 2016, o volume contratado no Paraná para os produtores rurais cresceu 87%, de R$ 191,6 milhões para R$ 357,7 milhões. “Nos últimos anos, o BRDE resolveu dar foco para o produtor rural. Sabe-se que o financiamento de longo prazo ajuda a fixar o agricultor na propriedade. Além disso, essa estratégia incentiva o produtor a ter uma cultura mais profissional e empresarial, a encarar a produção como um negócio, contribuindo para o crescimento do agronegócio”, diz Paulo Cesar Starke Júnior, superintendente da agência Paraná do BRDE.
Filho de produtores rurais em São João do Ivaí, José Afonso Couto é um exemplo da nova geração de produtores. Ele chegou a abandonar a atividade rural com a crise do algodão, em 1994. Depois de trabalhar na área de logística em uma fábrica de massas em Londrina e se formar em administração, ele resolveu voltar, 13 anos depois, para a terra natal e investir no campo.
Com financiamento de cerca de R$ 700 mil do BRDE, investiu em dois aviários, em parceria com o irmão, Paulo Osdaqui Couto, e montou o primeiro plantel.
O negócio deu tão certo que os dois irmãos fizeram mais um investimento, com financiamento de R$ 895 mil, em dois aviários em 2015 e hoje têm 134 mil aves. Integrados da Cocari, eles vendem suas aves para a unidade de frigorífico de Mandaguari, hoje da Aurora.
“Nasci aqui e tinha vontade de voltar para o campo. O financiamento ajudou a concretizar esse sonho” diz ele, que já tem planos de instalar mais dois aviários. Dois deles hoje já são tocados pela filha e o marido. “É um trabalho puxado, mas é bom. É em família e está na porta da casa”, diz.
Ellen Salomons Biersteker e o marido, Nico Biersteker, também fazem parte de uma nova geração de produtores rurais. Filhos de agricultores e pecuaristas, eles resolveram investir na produção de leite e criação de vacas da raça jersey em Arapoti.
Contrataram um financiamento do BRDE e montaram, há cerca de dois anos, a primeira leiteria. “Hoje temos 460 animais, das quais cerca de 130 em lactação. Sabemos que é um investimento de longo prazo e o trabalho não tem sábado, domingo ou feriado, muitas vezes temos que fazer parto das nossas vacas na madrugada, mas é o que amamos fazer”, diz.
BALANÇO - Somente no ano passado, o BRDE financiou R$ 357, 7 milhões aos produtores rurais no Estado, 11% mais do que no ano anterior. A previsão é contratar entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões no primeiro semestre, de acordo com Starke Júnior.
O agronegócio é uma das principais áreas de atuação do BRDE. Dos R$ 6,7 bilhões financiados pelo BRDE no Paraná entre 2011 e 2016, o setor respondeu por 60%.
O Paraná representa 41,6% do total de aplicações do BRDE na Região Sul, o equivalente a uma carteira de R$ 5,66 bilhões. As operações contratadas nos últimos cinco anos no Estado contam, em média, com 10 anos de prazo total para pagamento.
A agência do Paraná é a que mais repassou recursos entre as três operações do Sul do BRDE. No mesmo período, foram contratados R$ 787,4 milhões em Santa Catarina e R$ 1,01 bilhão no Rio Grande do Sul.
Entre 2011 e 2016, o volume contratado no Paraná para os produtores rurais cresceu 87%, de R$ 191,6 milhões para R$ 357,7 milhões. “Nos últimos anos, o BRDE resolveu dar foco para o produtor rural. Sabe-se que o financiamento de longo prazo ajuda a fixar o agricultor na propriedade. Além disso, essa estratégia incentiva o produtor a ter uma cultura mais profissional e empresarial, a encarar a produção como um negócio, contribuindo para o crescimento do agronegócio”, diz Paulo Cesar Starke Júnior, superintendente da agência Paraná do BRDE.
Filho de produtores rurais em São João do Ivaí, José Afonso Couto é um exemplo da nova geração de produtores. Ele chegou a abandonar a atividade rural com a crise do algodão, em 1994. Depois de trabalhar na área de logística em uma fábrica de massas em Londrina e se formar em administração, ele resolveu voltar, 13 anos depois, para a terra natal e investir no campo.
Com financiamento de cerca de R$ 700 mil do BRDE, investiu em dois aviários, em parceria com o irmão, Paulo Osdaqui Couto, e montou o primeiro plantel.
O negócio deu tão certo que os dois irmãos fizeram mais um investimento, com financiamento de R$ 895 mil, em dois aviários em 2015 e hoje têm 134 mil aves. Integrados da Cocari, eles vendem suas aves para a unidade de frigorífico de Mandaguari, hoje da Aurora.
“Nasci aqui e tinha vontade de voltar para o campo. O financiamento ajudou a concretizar esse sonho” diz ele, que já tem planos de instalar mais dois aviários. Dois deles hoje já são tocados pela filha e o marido. “É um trabalho puxado, mas é bom. É em família e está na porta da casa”, diz.
Ellen Salomons Biersteker e o marido, Nico Biersteker, também fazem parte de uma nova geração de produtores rurais. Filhos de agricultores e pecuaristas, eles resolveram investir na produção de leite e criação de vacas da raça jersey em Arapoti.
Contrataram um financiamento do BRDE e montaram, há cerca de dois anos, a primeira leiteria. “Hoje temos 460 animais, das quais cerca de 130 em lactação. Sabemos que é um investimento de longo prazo e o trabalho não tem sábado, domingo ou feriado, muitas vezes temos que fazer parto das nossas vacas na madrugada, mas é o que amamos fazer”, diz.
BALANÇO - Somente no ano passado, o BRDE financiou R$ 357, 7 milhões aos produtores rurais no Estado, 11% mais do que no ano anterior. A previsão é contratar entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões no primeiro semestre, de acordo com Starke Júnior.
O agronegócio é uma das principais áreas de atuação do BRDE. Dos R$ 6,7 bilhões financiados pelo BRDE no Paraná entre 2011 e 2016, o setor respondeu por 60%.
O Paraná representa 41,6% do total de aplicações do BRDE na Região Sul, o equivalente a uma carteira de R$ 5,66 bilhões. As operações contratadas nos últimos cinco anos no Estado contam, em média, com 10 anos de prazo total para pagamento.