O governador Beto Richa anunciou nesta quarta-feira (01/06) a regularização, após oito anos, da situação de 35 mil professores que concluíram o programa de capacitação para docentes pela Faculdade Vizinhança Vale do Iguaçu (Vizivali), mas não conseguiram validar seus diplomas.
Segundo Richa, os professores que já fizeram complementação em instituições de ensino superior reconhecidas pelo Ministério da Educação terão os diplomas de Pedagogia aceitos para fins de ingresso e promoção na carreira do magistério. Estima-se que cerca de oito mil profissionais estão nessa situação.
Para o restante dos egressos serão oferecidos dois períodos de cursos de Pedagogia, à distância, ministrados pelas universidades estaduais do Paraná e pelo programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), do governo federal. Com as medidas anunciadas todos os formandos terão a situação regularizada e poderão atuar na área pedagógica.
“Estamos resgatando uma dívida histórica com estes professores e reforçando nosso posicionamento de dedicar prioridade total à educação, com a valorização dos docentes e melhoria da qualidade do ensino”, afirmou o governador durante solenidade realizada no auditório do Canal da Música, em Curitiba, onde também anunciou medidas para melhorar o transporte e a alimentação escolar.
Richa lembrou que no início da gestão assumiu o compromisso de solucionar o caso Vizivali. Ele determinou a formação de um grupo de trabalho no âmbito das secretarias da Educação e da Ciência e Tecnologia, com o objetivo de levantar todos os elementos disponíveis para solucionar o problema. “É uma ação rápida do Estado que dá um desfecho feliz para os profissionais da educação”, disse.
CADASTRO – De acordo com a Secretaria de Educação, não se sabe ainda o número exato de professores que cursaram a Vizivali. Informações da instituição indicam aproximadamente 35 mil pessoas. O governo realiza o cadastramento dos egressos até o próximo domingo (5). A medida é necessária para determinar o número de profissionais que terão direito a complementação para obterem o diploma de Pedagogia.
O vice-governador e secretário de Educação, Flávio Arns, disse que a medida tranqüiliza os prefeitos e traz segurança para os profissionais da educação. “Os prefeitos não vão necessitar dispensar os professores. Com uma ação conjunta encontramos uma solução que reforça o compromisso do governo com a educação”, afirmou. O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, destaca que a solução corrige um grande erro cometido pelos governos anteriores.
CASO VIZIVALI - O programa de capacitação para a docência dos anos iniciais do ensino fundamental e da educação infantil foi ofertado pela Vizivali, entre 2002 e 2004, no município de Dois Vizinhos. O curso no sistema semipresencial era fundamentado nas normativas do Conselho Estadual de Ensino e autorizava os professores a atuarem com um certificado para a progressão de carreira, sem necessitar de formação em Pedagogia.
No entanto, o Conselho Nacional de Ensino determinou que os profissionais deveriam ter diploma para trabalharem na área e que o sistema semipresencial não era valido na época. Como a Vizivali não tinha autorização para validar diplomas, os profissionais que tinham apenas o certificado não puderam atuar em docência. A grade curricular da faculdade tinha carga de 2.890 horas, aproximadamente 2,5 anos de duração.
A professora Eunice Alberton, representante dos egressos da Vizivali, afirma que a medida encerra um período de espera e empenho dos professores. “É um enorme alívio. Depois de anos de espera temos essa boa notícia. Uma medida construtiva que põe um ponto final na nossa angústia e sofrimento”, disse a professora.
Ela explica que a complementação em Pedagogia oferecida pelo governo é mais vantajosa do que o curso da Vizivali, pois permitirá aos profissionais prestar concurso e lecionar para outras séries do ensino fundamental, além das primeiras.
Segundo Richa, os professores que já fizeram complementação em instituições de ensino superior reconhecidas pelo Ministério da Educação terão os diplomas de Pedagogia aceitos para fins de ingresso e promoção na carreira do magistério. Estima-se que cerca de oito mil profissionais estão nessa situação.
Para o restante dos egressos serão oferecidos dois períodos de cursos de Pedagogia, à distância, ministrados pelas universidades estaduais do Paraná e pelo programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), do governo federal. Com as medidas anunciadas todos os formandos terão a situação regularizada e poderão atuar na área pedagógica.
“Estamos resgatando uma dívida histórica com estes professores e reforçando nosso posicionamento de dedicar prioridade total à educação, com a valorização dos docentes e melhoria da qualidade do ensino”, afirmou o governador durante solenidade realizada no auditório do Canal da Música, em Curitiba, onde também anunciou medidas para melhorar o transporte e a alimentação escolar.
Richa lembrou que no início da gestão assumiu o compromisso de solucionar o caso Vizivali. Ele determinou a formação de um grupo de trabalho no âmbito das secretarias da Educação e da Ciência e Tecnologia, com o objetivo de levantar todos os elementos disponíveis para solucionar o problema. “É uma ação rápida do Estado que dá um desfecho feliz para os profissionais da educação”, disse.
CADASTRO – De acordo com a Secretaria de Educação, não se sabe ainda o número exato de professores que cursaram a Vizivali. Informações da instituição indicam aproximadamente 35 mil pessoas. O governo realiza o cadastramento dos egressos até o próximo domingo (5). A medida é necessária para determinar o número de profissionais que terão direito a complementação para obterem o diploma de Pedagogia.
O vice-governador e secretário de Educação, Flávio Arns, disse que a medida tranqüiliza os prefeitos e traz segurança para os profissionais da educação. “Os prefeitos não vão necessitar dispensar os professores. Com uma ação conjunta encontramos uma solução que reforça o compromisso do governo com a educação”, afirmou. O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, destaca que a solução corrige um grande erro cometido pelos governos anteriores.
CASO VIZIVALI - O programa de capacitação para a docência dos anos iniciais do ensino fundamental e da educação infantil foi ofertado pela Vizivali, entre 2002 e 2004, no município de Dois Vizinhos. O curso no sistema semipresencial era fundamentado nas normativas do Conselho Estadual de Ensino e autorizava os professores a atuarem com um certificado para a progressão de carreira, sem necessitar de formação em Pedagogia.
No entanto, o Conselho Nacional de Ensino determinou que os profissionais deveriam ter diploma para trabalharem na área e que o sistema semipresencial não era valido na época. Como a Vizivali não tinha autorização para validar diplomas, os profissionais que tinham apenas o certificado não puderam atuar em docência. A grade curricular da faculdade tinha carga de 2.890 horas, aproximadamente 2,5 anos de duração.
A professora Eunice Alberton, representante dos egressos da Vizivali, afirma que a medida encerra um período de espera e empenho dos professores. “É um enorme alívio. Depois de anos de espera temos essa boa notícia. Uma medida construtiva que põe um ponto final na nossa angústia e sofrimento”, disse a professora.
Ela explica que a complementação em Pedagogia oferecida pelo governo é mais vantajosa do que o curso da Vizivali, pois permitirá aos profissionais prestar concurso e lecionar para outras séries do ensino fundamental, além das primeiras.