No grupo dos 100 municípios paranaenses cujas economias mais cresceram nos últimos anos, 68 apresentam participação da agropecuária no Produto Interno Bruto (PIB) municipal acima de 20%.
Os dados são de um levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), com base nos números do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números abrangem o período de 2010 a 2014 (dado mais recente disponível).
Do total de 100 municípios, 20 apresentam peso do setor primário entre 10% e 20% e apenas doze registraram, em suas estruturas econômicas, participação da agropecuária inferior a 10%. “Nos últimos anos, o setor primário teve participação significativa na melhora da economia, especialmente no Interior, mesmo com o cenário de crise econômica” diz Julio Suzuki Júnior, diretor presidente do Ipardes.
DESTAQUES - A produção de grãos, como soja, milho e trigo, a pecuária (principalmente a avicultura), as lavouras de cana-de-açúcar e a silvicultura foram destaques nos municípios, de acordo com o Ipardes. A agropecuária continua a ser um dos setores principais para o desenvolvimento do Estado. Dos 399 municípios do Paraná, 144 têm mais de 50% das economias vinculadas à agropecuária.
A forte presença das cooperativas, a produtividade nas lavouras e o apoio do Estado na forma de financiamento, pesquisa e assistência técnica fizeram do Paraná um dos mais competitivos do País na área de agropecuária.
De acordo com Suzuki Júnior, além do aumento da produção, os preços ajudaram a movimentar a economia das pequenas cidades. “A renda do campo se multiplica, com efeitos positivos também sobre o comércio e os serviços”, diz.
EXEMPLOS - Cidades com grande participação da agropecuária chegaram a dobrar o tamanho das suas economias no período. Um exemplo é o município de Iretama, na região de Campo Mourão. A agropecuária representa 38,5% do PIB do município, que dobrou de tamanho entre 2010 e 2014. Passou de R$ 96,8 milhões para R$ 194,5 milhões.
A produção de grãos na cidade aumentou 48,9% entre 2010 e 2014, de 36, 3 mil para 54,1 mil toneladas. O plantel de aves passou de 238,8 mil para 569,8 mil, avanço de 138,6%.
Em Roncador, cidade vizinha à Iretama, o aumento da produção de soja e trigo ajudou o PIB do município crescer 119,7% entre 2010 e 2014, quando chegou a R$ 139,9 milhões.
No total, a produção de grãos de Roncador cresceu 30,9%, de 157,1 mil toneladas para 120 mil toneladas. O plantel de aves aumentou 160,6%, de 668,2 mil para 1,74 milhão de cabeças.
A explosão da produção de cana-de-açúcar, por exemplo, impulsionou a economia de São Manoel do Paraná,no Noroeste do Estado. A produção aumentou 470% no período, quando passou de 75,1 mil para 427,9 mil toneladas. Com isso, o PIB cresceu 117,5%, de R$ 21,9 milhões para R$ 47,6 milhões. A agropecuária representa 42,5% do PIB do município.
PROJEÇÃO - Apesar de o ano passado ter sido ruim para o setor agrícola no Estado, com quebra de safra, a previsão é de que agropecuária volte a crescer e a movimentar os municípios nesse ano. A previsão do Ipardes é de um avanço de, no mínimo, 6,2% no PIB da agropecuária no Estado em 2017.
Os dados são de um levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), com base nos números do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números abrangem o período de 2010 a 2014 (dado mais recente disponível).
Do total de 100 municípios, 20 apresentam peso do setor primário entre 10% e 20% e apenas doze registraram, em suas estruturas econômicas, participação da agropecuária inferior a 10%. “Nos últimos anos, o setor primário teve participação significativa na melhora da economia, especialmente no Interior, mesmo com o cenário de crise econômica” diz Julio Suzuki Júnior, diretor presidente do Ipardes.
DESTAQUES - A produção de grãos, como soja, milho e trigo, a pecuária (principalmente a avicultura), as lavouras de cana-de-açúcar e a silvicultura foram destaques nos municípios, de acordo com o Ipardes. A agropecuária continua a ser um dos setores principais para o desenvolvimento do Estado. Dos 399 municípios do Paraná, 144 têm mais de 50% das economias vinculadas à agropecuária.
A forte presença das cooperativas, a produtividade nas lavouras e o apoio do Estado na forma de financiamento, pesquisa e assistência técnica fizeram do Paraná um dos mais competitivos do País na área de agropecuária.
De acordo com Suzuki Júnior, além do aumento da produção, os preços ajudaram a movimentar a economia das pequenas cidades. “A renda do campo se multiplica, com efeitos positivos também sobre o comércio e os serviços”, diz.
EXEMPLOS - Cidades com grande participação da agropecuária chegaram a dobrar o tamanho das suas economias no período. Um exemplo é o município de Iretama, na região de Campo Mourão. A agropecuária representa 38,5% do PIB do município, que dobrou de tamanho entre 2010 e 2014. Passou de R$ 96,8 milhões para R$ 194,5 milhões.
A produção de grãos na cidade aumentou 48,9% entre 2010 e 2014, de 36, 3 mil para 54,1 mil toneladas. O plantel de aves passou de 238,8 mil para 569,8 mil, avanço de 138,6%.
Em Roncador, cidade vizinha à Iretama, o aumento da produção de soja e trigo ajudou o PIB do município crescer 119,7% entre 2010 e 2014, quando chegou a R$ 139,9 milhões.
No total, a produção de grãos de Roncador cresceu 30,9%, de 157,1 mil toneladas para 120 mil toneladas. O plantel de aves aumentou 160,6%, de 668,2 mil para 1,74 milhão de cabeças.
A explosão da produção de cana-de-açúcar, por exemplo, impulsionou a economia de São Manoel do Paraná,no Noroeste do Estado. A produção aumentou 470% no período, quando passou de 75,1 mil para 427,9 mil toneladas. Com isso, o PIB cresceu 117,5%, de R$ 21,9 milhões para R$ 47,6 milhões. A agropecuária representa 42,5% do PIB do município.
PROJEÇÃO - Apesar de o ano passado ter sido ruim para o setor agrícola no Estado, com quebra de safra, a previsão é de que agropecuária volte a crescer e a movimentar os municípios nesse ano. A previsão do Ipardes é de um avanço de, no mínimo, 6,2% no PIB da agropecuária no Estado em 2017.