A vice-governadora Cida Borghetti participou nesta segunda-feira (27) das atividades referentes ao Dia Nacional de Luta Contra o Câncer de Mama (27 de novembro). A data foi lembrada com uma série de atividades e ações de orientação sobre saúde preventiva, em evento promovido na Boca Maldita, principal ponto de encontro na região central de Curitiba. O evento é organizado pela ONG Instituto Humsol com o apoio do Governo do Paraná.
A data é marcada todos os anos com mobilizações para ressaltar a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado ao câncer que mais atinge mulheres no Brasil.
“A simbologia do laço cor-de-rosa é para chamar a atenção de toda a sociedade em prol da saúde de mulheres e homens que podem ser acometidos por esta doença. Municípios de todo o estado, secretarias de Governo e demais órgãos estão se mobilizando para orientar os sintomas e tratamento do câncer de mama”, afirmou a vice-governadora que foi a autora da lei que instituiu a data no Paraná, quando era deputada estadual. A legislação paranaense serviu de referência para a data nacional.
DADOS - O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que até o final deste ano o Paraná registre 3.730 casos novos de câncer de mama. No Brasil esse número pode chegar a quase 58 mil.
“Realizamos no Paraná, no primeiro semestre deste ano, mais de 200 mil mamografias garantindo acesso a diagnóstico e tratamento de qualidade”, ressaltou a vice-governadora.
Segundo a presidente do Humsol, Tânia Gomes, 50% das mulheres iniciam o tratamento já em estágio avançado da doença. “É preciso trabalhar a conscientização, pois os números ainda são assustadores. Esta campanha não para e é preciso fazer este alerta”, afirmou Tânia, que há 16 anos venceu o câncer de mama através do diagnóstico precoce.
SERVIÇOS - Durante todo o dia, centenas de pessoas receberão materiais informativos sobre câncer de mama e também infantil e de próstata. Além da tenda, diversos órgãos do Estado participam da ação com a camiseta da campanha.
A mobilização para tratamento e prevenção da doença também se estende para a iniciativa privada, que entre outras empresas teve a adesão dos taxistas da União dos Taxistas de Curitiba, que estão fazendo corridas solidárias, previamente agendadas, ao longo de todo o dia para os pacientes que estão em tratamento no Hospital Erasto Gaertner.
UNIDADES DA MAMA - O Paraná conta hoje com 147 mamógrafos em uso no SUS distribuídos nas 22 regionais da Secretaria de Estado da Saúde.
O Governo do Estado também estruturou unidades especializadas, com mamógrafo digital e uma equipe multidisciplinar em serviços de saúde em Londrina (Cismepar), Maringá (Universidade Estadual de Maringá), Cascavel (Hospital Universitário do Oeste do Paraná) e, em breve, Curitiba (Hospital de Clínicas).
Além de marcar lesões não palpáveis por computador, o mamógrafo permite fazer a biópsia do tecido lesado imediatamente. As unidades estão distribuídas estrategicamente pelo Estado e garantem atendimento a todas as mulheres paranaenses que venham a ser diagnosticadas com a doença.
“Antes se levava meses para identificar um nódulo, agora com os mamógrafos digitais há uma redução para menos de 14 dias. Com este trabalho, o Paraná busca diagnosticar os casos precocemente e assim termos mais de 90% de chances de cura com tratamento adequado”, acrescentou a vice-governadora.