A vice-governadora Cida Borghetti participou nesta segunda-feira (3) de solenidade pública em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba. De acordo com ela, a data é importante para alertar a sociedade e derrubar preconceitos. “A informação é nossa maior aliada nesse desafio. Precisamos derrubar mitos e acabar com a discriminação aos portadores da síndrome”, afirmou.
A solenidade, que reuniu especialistas da área, debateu a importância do diagnóstico precoce. Estima-se que 2 milhões de brasileiros são acometidos pela síndrome e o diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento.
Para a diretora da Escola Kids de Educação Infantil e do Self Center - Clínica e Espaço Terapêutico para Espectro Autista, psicóloga Maria Helena Keinert, é preciso considerar todos os sinais de alerta. “Hoje, nós somos capazes de detectar sinais de alerta em bebês muito precocemente. Os principais são a falta de aconchego do bebê no colo dos pais, falta de contato visual, ausência de sinais sociais, como o movimento do tchau e do beijo. Essa ausência da troca vai aparecer nos primeiros meses de vida”, explica.
Segundo Maria Helena, casos leves de autismo podem ter uma evolução muito significativa. “A detecção precoce vai nos dar a possibilidade de um tratamento adequado e intensivo. Temos excelentes técnicas que trazem bons resultados”.
A jornalista Luciana Mendina, autora do livro O autismo tem cura - e mãe de Bernardo José Martínez, diagnosticado com autismo antes dos dois anos de idade - sabe muito bem a importância do diagnóstico precoce.
“A diferença entre as crianças que podem ter uma qualidade de vida, uma melhora nos sintomas e até uma reversão completa é o diagnóstico precoce. Meu filho foi para colégios regulares, teve um tratamento médico diário e intenso e hoje está bem. Bernardo tem16 anos, está no 2º ano do ensino médio, tem amigos e uma vida plena e feliz”, afirmou Luciana.
PARANÁ - No Paraná, as crianças diagnosticadas com autismo são atendidas por uma equipe multiprofissional, de forma integral, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2016, foram 950 mil atendimentos de reabilitação realizados no Estado, 63 mil deles em crianças. “O desafio é dar suporte aos pais e familiares que recebem o diagnóstico. Trago o apoio do Governo do Estado nesta luta de conscientização ao diagnóstico precoce”, disse a vice-governadora.
Existem hoje no Estado 234 estabelecimentos de saúde que prestam serviço pelo SUS a pessoas com autismo, dentro das Redes de Atenção Psicossocial e da Pessoa com Deficiência.
Os locais estão distribuídos pelas 22 Regionais de Saúde do Paraná em Centros de Especialidades, Centros de Atenção Psicissocial (Caps), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e Centros de Reabilitação.
AUTISMO - O Autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio neurológico caracterizado pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos, afetando o desenvolvimento da comunicação, da socialização e do comportamento.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que há 70 milhões de pessoas com autismo em todo o mundo - 2 milhões somente no Brasil. A síndrome é mais comum em crianças: uma em cada 88 apresenta sintomas, com prevalência cinco vezes maior em meninos.
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é celebrado em 2 de abril e foi decretado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para Rosimere Benites, fundadora e presidente da Associação de Atendimento e Apoio ao Autista (Aampara), a data mundial trouxe reconhecimentos e avanços na luta de conscientização.
"Pessoas passaram a se engajar mais e hoje lutamos por políticas públicas para que os autistas tenham inclusão e atendimento de em todos os ambientes possíveis, como qualidade na educação e saúde”, disse Rosimere.
PARTICIPANTES – O evento foi proposto pelo deputado estadual Felipe Francischini e também contou com a participação de especialistas da área, como o psicólogo e doutor em Desenvolvimento Infantil pela USP, Alfredo Jerusalinsky; o neurologista infantil Sérgio Antoniuk; o coordenador do Movimento Orgulho Autista do Brasil no Paraná, Nilton Salvador; o deputado federal Fernando Francischini, os vereadores Pier Petruzziello e Kátia dos animais, e demais autoridades e lideranças.
A solenidade, que reuniu especialistas da área, debateu a importância do diagnóstico precoce. Estima-se que 2 milhões de brasileiros são acometidos pela síndrome e o diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento.
Para a diretora da Escola Kids de Educação Infantil e do Self Center - Clínica e Espaço Terapêutico para Espectro Autista, psicóloga Maria Helena Keinert, é preciso considerar todos os sinais de alerta. “Hoje, nós somos capazes de detectar sinais de alerta em bebês muito precocemente. Os principais são a falta de aconchego do bebê no colo dos pais, falta de contato visual, ausência de sinais sociais, como o movimento do tchau e do beijo. Essa ausência da troca vai aparecer nos primeiros meses de vida”, explica.
Segundo Maria Helena, casos leves de autismo podem ter uma evolução muito significativa. “A detecção precoce vai nos dar a possibilidade de um tratamento adequado e intensivo. Temos excelentes técnicas que trazem bons resultados”.
A jornalista Luciana Mendina, autora do livro O autismo tem cura - e mãe de Bernardo José Martínez, diagnosticado com autismo antes dos dois anos de idade - sabe muito bem a importância do diagnóstico precoce.
“A diferença entre as crianças que podem ter uma qualidade de vida, uma melhora nos sintomas e até uma reversão completa é o diagnóstico precoce. Meu filho foi para colégios regulares, teve um tratamento médico diário e intenso e hoje está bem. Bernardo tem16 anos, está no 2º ano do ensino médio, tem amigos e uma vida plena e feliz”, afirmou Luciana.
PARANÁ - No Paraná, as crianças diagnosticadas com autismo são atendidas por uma equipe multiprofissional, de forma integral, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2016, foram 950 mil atendimentos de reabilitação realizados no Estado, 63 mil deles em crianças. “O desafio é dar suporte aos pais e familiares que recebem o diagnóstico. Trago o apoio do Governo do Estado nesta luta de conscientização ao diagnóstico precoce”, disse a vice-governadora.
Existem hoje no Estado 234 estabelecimentos de saúde que prestam serviço pelo SUS a pessoas com autismo, dentro das Redes de Atenção Psicossocial e da Pessoa com Deficiência.
Os locais estão distribuídos pelas 22 Regionais de Saúde do Paraná em Centros de Especialidades, Centros de Atenção Psicissocial (Caps), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e Centros de Reabilitação.
AUTISMO - O Autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio neurológico caracterizado pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos, afetando o desenvolvimento da comunicação, da socialização e do comportamento.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que há 70 milhões de pessoas com autismo em todo o mundo - 2 milhões somente no Brasil. A síndrome é mais comum em crianças: uma em cada 88 apresenta sintomas, com prevalência cinco vezes maior em meninos.
O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é celebrado em 2 de abril e foi decretado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para Rosimere Benites, fundadora e presidente da Associação de Atendimento e Apoio ao Autista (Aampara), a data mundial trouxe reconhecimentos e avanços na luta de conscientização.
"Pessoas passaram a se engajar mais e hoje lutamos por políticas públicas para que os autistas tenham inclusão e atendimento de em todos os ambientes possíveis, como qualidade na educação e saúde”, disse Rosimere.
PARTICIPANTES – O evento foi proposto pelo deputado estadual Felipe Francischini e também contou com a participação de especialistas da área, como o psicólogo e doutor em Desenvolvimento Infantil pela USP, Alfredo Jerusalinsky; o neurologista infantil Sérgio Antoniuk; o coordenador do Movimento Orgulho Autista do Brasil no Paraná, Nilton Salvador; o deputado federal Fernando Francischini, os vereadores Pier Petruzziello e Kátia dos animais, e demais autoridades e lideranças.
