O faturamento real (descontada a inflação) do comércio varejista paranaense caiu 9,9% em abril de 2015, em relação ao mesmo mês de 2014. No Brasil, o recuo foi de 8,5% em média, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (16). A pesquisa contempla, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e materiais de construção.
Os setores que mais contribuiram para esse resultado foram veículos, motocicletas, partes e peças (com queda de 25,4%), móveis (redução de 15,9%), tecidos, vestuário e calçados (com menols 11,1%), eletrodomésticos (-7,5%), hipermercados e supermercados (-1,7%) e artigos de uso pessoal (-0,3%).
Para o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os resultados do comércio varejista paranaense em abril de 2015 refletem a redução da renda líquida disponível dos consumidores. “As condições econômicas nacional se replicam no Paraná, como a elevação dos juros, alta volatilidade cambial, baixo crescimento”, afirma Castro. “Tais condições vêm intensificando o aumento do endividamento das famílias e reduzindo o poder aquisitivo dos consumidores”, diz ele.
NO ANO - No acumulado do primeiro quadrimestre deste ano, o comércio varejista paranaense recuou 6,4% ante decréscimo de 6,1% na média nacional. As principais contribuições negativas vieram dos ramos de veículos, motocicletas, partes e peças (-17,9%), livros, jornais e revistas (-11,5%), móveis (-8,4), tecido, vestuário e calçados (-7,5%) e material de construção (-6,1%).
DOZE MESES- Em doze meses, encerrados em abril de 2015, as vendas do comércio regional caíram 5,1%. Na média nacional o recuo foi de 4,1%. Os ramos que mais influenciaram negativamente no declínio das vendas foram livros, jornais, revistas e papelaria (-20,9%), veículos, motocicletas, partes e peças (-14,2%), móveis (-7,6), material de construção (-5,2%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-4,8%), eletrodomésticos (-4,5%) e tecidos, vestuário e calçados (-2,5%).
RESTRITA – Na mensuração restrita da pesquisa, em que não considera os ramos de veículos, motos e material de construção, o volume de vendas no Estado caiu 2,3% no mês de abril, cresceu 1% no acumulado do primeiro quadrimestre de 2015 e avançou 1,1% no acumulado em doze meses (terminados em abril). No Brasil, o faturamento comercial mostrou variação negativa de 3,5% no mês, redução de 1,5% no acumulado do ano e crescimento de 0,2% em doze meses.
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Os setores que mais contribuiram para esse resultado foram veículos, motocicletas, partes e peças (com queda de 25,4%), móveis (redução de 15,9%), tecidos, vestuário e calçados (com menols 11,1%), eletrodomésticos (-7,5%), hipermercados e supermercados (-1,7%) e artigos de uso pessoal (-0,3%).
Para o economista Francisco José Gouveia de Castro, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), os resultados do comércio varejista paranaense em abril de 2015 refletem a redução da renda líquida disponível dos consumidores. “As condições econômicas nacional se replicam no Paraná, como a elevação dos juros, alta volatilidade cambial, baixo crescimento”, afirma Castro. “Tais condições vêm intensificando o aumento do endividamento das famílias e reduzindo o poder aquisitivo dos consumidores”, diz ele.
NO ANO - No acumulado do primeiro quadrimestre deste ano, o comércio varejista paranaense recuou 6,4% ante decréscimo de 6,1% na média nacional. As principais contribuições negativas vieram dos ramos de veículos, motocicletas, partes e peças (-17,9%), livros, jornais e revistas (-11,5%), móveis (-8,4), tecido, vestuário e calçados (-7,5%) e material de construção (-6,1%).
DOZE MESES- Em doze meses, encerrados em abril de 2015, as vendas do comércio regional caíram 5,1%. Na média nacional o recuo foi de 4,1%. Os ramos que mais influenciaram negativamente no declínio das vendas foram livros, jornais, revistas e papelaria (-20,9%), veículos, motocicletas, partes e peças (-14,2%), móveis (-7,6), material de construção (-5,2%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-4,8%), eletrodomésticos (-4,5%) e tecidos, vestuário e calçados (-2,5%).
RESTRITA – Na mensuração restrita da pesquisa, em que não considera os ramos de veículos, motos e material de construção, o volume de vendas no Estado caiu 2,3% no mês de abril, cresceu 1% no acumulado do primeiro quadrimestre de 2015 e avançou 1,1% no acumulado em doze meses (terminados em abril). No Brasil, o faturamento comercial mostrou variação negativa de 3,5% no mês, redução de 1,5% no acumulado do ano e crescimento de 0,2% em doze meses.
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