Vendas do comércio crescem
14,7% no Paraná em agosto

Nos oito primeiros meses do ano, o comércio paranaense acumula alta de 10,7% nas vendas – acima da média nacional, de 8,6%.
Publicação
11/10/2012 - 12:20
Editoria

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As vendas do varejo no Paraná cresceram 14,7% em agosto, em comparação com agosto de 2011, acompanhando o movimento de alta registrado em todo o País, que teve crescimento médio de 15,7%. Nos oito primeiros meses do ano, o comércio paranaense acumula alta de 10,7% nas vendas – acima da média nacional, de 8,6%. Os números referem-se ao conceito ampliado de varejo, que inclui os ramos de veículos, motos e material de construção, e foram divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Oito dos 10 segmentos observados tiveram alta nas vendas no Paraná em agosto, com destaque para veículos, motos, partes e peças (24,3%) e artigos farmacêuticos e de perfumaria (23,6%).
O índice acumulado nos oito primeiros meses do ano foi impulsionado pelos ramos de artigos farmacêuticos e de perfumaria (23,8%), artigos de uso pessoal e doméstico (21,0%), móveis e eletrodomésticos (14,2%) e hipermercados e supermercados (12,4%).
Nos últimos 12 meses, as vendas do comércio paranaense acumulam alta de 9,2%, também acima da média nacional, de 6,8%. Nessa base de comparação, as performances mais expressivas foram identificadas em artigos farmacêuticos e de perfumaria (21,3%), artigos de uso pessoal e doméstico (17,6%), móveis e eletrodomésticos (15,6%) e hipermercados e supermercados (11,1%).
RESTRITA – No conceito restrito de varejo – que exclui veículos, motos e material de construção –, as vendas do comércio paranaense tiveram ampliação de 9% no mês, 12% no ano e 11,1% em 12 meses, contra 10,1%, 9,0% e 7,8% para o Brasil.
Para Gilmar Mendes Lourenço, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o dinamismo do comércio “advém da combinação entre os efeitos iniciais das medidas de desoneração tributária e de acréscimo da oferta e redução do custo do crédito, além do particular vigor do mercado de trabalho regional”.

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