O comércio do Paraná apresentou o melhor desempenho entre os estados do Sul e Sudeste do País, com expansão de 6,9% das vendas reais, ante 3,7% na média nacional. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os números traduzem o faturamento real (descontada a inflação) do varejo paranaense, na definição ampliada (que contempla também as atividades de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção). Em junho o Paraná avançou 0,1% no confronto com o mesmo mês do ano passado, enquanto o Brasil registrou recuo de 2%.
Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro tiveram os melhores resultados, com crescimento de 0,1%. O desempenho paranaense foi puxado pelo aumento nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (21,8%), combustíveis e lubrificantes (15,9%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (9,8%), artigos de uso pessoal e doméstico (8,7%) e eletrodomésticos (6%).
ACUMULADOS – No acumulado do primeiro semestre, que resultou na expansão de 6,9%, as principais contribuições positivas vieram dos ramos de veículos, motocicletas, partes e peças (11,7%), combustíveis e lubrificantes (11,2%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (9,4%), artigos de uso pessoal e doméstico (9,2%) e material de construção (6,6%).
No indicador acumulado em 12 meses, encerrados em junho, as vendas reais do comércio regional superaram o resultado nacional, com ampliação de 7%, contra evolução de 6,4% para o País. Foi o segundo melhor desempenho entre os estados do Sul e Sudeste, atrás apenas do Rio Grande do Sul (7,7%). As principais contribuições vieram dos segmentos de artigos de uso pessoal e doméstico (14,1%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (13,3%), combustíveis e lubrificantes (11,1%) e veículos, motocicletas, partes e peças (11%).
RESTRITA – Na mensuração restrita (que não considera os ramos de veículos, motos e material de construção), o volume de vendas no Paraná expandiu de 5% em junho, 3,7% no acumulado do primeiro semestre e 5,3% em 12 meses. No Brasil, o faturamento comercial mostrou variação de 1,7% no mês, 3% no ano e 5,5% em doze meses.
A economista Ana Silvia Martins Franco, do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), analisa que a expansão do comércio paranaense denota a maior disponibilidade de renda da população, traduzida pelo bom desempenho do agronegócio, aliado ao aquecimento do mercado de trabalho regional. “Além disso, Curitiba e região metropolitana registram o maior salário médio entre as regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE”, avaliou.
Ana Silvia acredita que, apesar da combinação entre elevação dos juros e inflação alta, que afetam principalmente o comércio de móveis e vestuário, os resultados positivos do varejo paranaense devem permanecer ao longo do ano.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
Os números traduzem o faturamento real (descontada a inflação) do varejo paranaense, na definição ampliada (que contempla também as atividades de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção). Em junho o Paraná avançou 0,1% no confronto com o mesmo mês do ano passado, enquanto o Brasil registrou recuo de 2%.
Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro tiveram os melhores resultados, com crescimento de 0,1%. O desempenho paranaense foi puxado pelo aumento nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (21,8%), combustíveis e lubrificantes (15,9%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (9,8%), artigos de uso pessoal e doméstico (8,7%) e eletrodomésticos (6%).
ACUMULADOS – No acumulado do primeiro semestre, que resultou na expansão de 6,9%, as principais contribuições positivas vieram dos ramos de veículos, motocicletas, partes e peças (11,7%), combustíveis e lubrificantes (11,2%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (9,4%), artigos de uso pessoal e doméstico (9,2%) e material de construção (6,6%).
No indicador acumulado em 12 meses, encerrados em junho, as vendas reais do comércio regional superaram o resultado nacional, com ampliação de 7%, contra evolução de 6,4% para o País. Foi o segundo melhor desempenho entre os estados do Sul e Sudeste, atrás apenas do Rio Grande do Sul (7,7%). As principais contribuições vieram dos segmentos de artigos de uso pessoal e doméstico (14,1%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (13,3%), combustíveis e lubrificantes (11,1%) e veículos, motocicletas, partes e peças (11%).
RESTRITA – Na mensuração restrita (que não considera os ramos de veículos, motos e material de construção), o volume de vendas no Paraná expandiu de 5% em junho, 3,7% no acumulado do primeiro semestre e 5,3% em 12 meses. No Brasil, o faturamento comercial mostrou variação de 1,7% no mês, 3% no ano e 5,5% em doze meses.
A economista Ana Silvia Martins Franco, do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), analisa que a expansão do comércio paranaense denota a maior disponibilidade de renda da população, traduzida pelo bom desempenho do agronegócio, aliado ao aquecimento do mercado de trabalho regional. “Além disso, Curitiba e região metropolitana registram o maior salário médio entre as regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE”, avaliou.
Ana Silvia acredita que, apesar da combinação entre elevação dos juros e inflação alta, que afetam principalmente o comércio de móveis e vestuário, os resultados positivos do varejo paranaense devem permanecer ao longo do ano.
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