Criado há 10 anos, o Centro de Reabilitação Física (CRF) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), que fica no Câmpus de Cascavel, entregou 639 cadeiras de rodas, somente neste ano. São equipamentos para diversas necessidades, custeados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O CRF atende pessoas de 33 municípios da região, como a moradora da cidade de Corbélia, Olidoria Ramon Siqueira. “É um sonho realizado.” Foi assim que Olidoria descreveu a sensação de usar sua cadeira de rodas novinha. Foram nove anos até descobrir que existia um lugar bem pertinho de onde ela mora que entregava cadeiras de rodas de graça. E ela tem motivos mesmo para vibrar. “Eu tinha uma cadeira pesada, não conseguia andar para lugar nenhum sem a ajuda do meu marido”, desabafa.
Ela ainda saiu do CRF com uma cadeira de rodas para banho e um andador.
E como esse serviço ajuda! A aposentada Oracilda Almeida Vedoy precisa de cuidados especiais. Depois de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ela nunca mais saiu da cama. A filha Iloni Vedoy, que cuida dela, se emociona ao ver a mãe sentada em uma cadeira. “Agora ela vai poder sair do quarto, olhar a rua, ter uma vida um pouco melhor”, diz Iloni.
A cadeira no valor de R$ 1.170, especial para tetraplégico, é custeada pelo SUS. O coordenador do CRF, Dorisvaldo Rodrigues, conta que em 2014 foram entregues 764 cadeiras de todos os tipos. Destas, 116 eram motorizadas que em uma loja custa em média R$ 8 mil, mas que o SUS adquire por cerca de R$ 5 mil, que é o valor licitado pela Unioeste para atender o Centro. “A Unioeste passou a oferecer a cadeira motorizada em 2012”, diz o coordenador.
COMO FUNCIONA - Dorisvaldo explica que para conseguir a cadeira ou qualquer outro procedimento credenciado ao CRF, o paciente deve ser encaminhado até o Centro por um prestador de serviço do SUS. Ele chega com uma guia de referência com a prescrição de um meio de locomoção, que pode ser cadeiras de rodas, andador, muletas, etc. Depois disso, passa por um atendimento com o médico ortopedista. Em seguida por uma triagem, em que se faz avaliação com uma equipe composta por vários profissionais. Após isso, é agendada e realizada a medida e o pedido é encaminhado para a indústria que fabrica a cadeira. O processo dura em torno de 45 dias.
São vários tipos de cadeiras (rodas padrão, de banho, de banho com aro de propulsão, para tetraplégico, para obeso, carrinho dobrável, monobloco e a motorizada) que atendem as necessidades das pessoas que precisam do serviço.
O coordenador do CRF, que já está há uma década na instituição, destacou a importância do serviço. “Das políticas públicas que o estado implementa, esse é um dos serviços essenciais para a população. A pessoa que chega até aqui ganha muito. Ela ganha independência e qualidade de vida. Sem contar que é uma forma de você ver os impostos que a população paga sendo devolvido a ela”, avalia o coordenador.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: http:///www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
O CRF atende pessoas de 33 municípios da região, como a moradora da cidade de Corbélia, Olidoria Ramon Siqueira. “É um sonho realizado.” Foi assim que Olidoria descreveu a sensação de usar sua cadeira de rodas novinha. Foram nove anos até descobrir que existia um lugar bem pertinho de onde ela mora que entregava cadeiras de rodas de graça. E ela tem motivos mesmo para vibrar. “Eu tinha uma cadeira pesada, não conseguia andar para lugar nenhum sem a ajuda do meu marido”, desabafa.
Ela ainda saiu do CRF com uma cadeira de rodas para banho e um andador.
E como esse serviço ajuda! A aposentada Oracilda Almeida Vedoy precisa de cuidados especiais. Depois de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ela nunca mais saiu da cama. A filha Iloni Vedoy, que cuida dela, se emociona ao ver a mãe sentada em uma cadeira. “Agora ela vai poder sair do quarto, olhar a rua, ter uma vida um pouco melhor”, diz Iloni.
A cadeira no valor de R$ 1.170, especial para tetraplégico, é custeada pelo SUS. O coordenador do CRF, Dorisvaldo Rodrigues, conta que em 2014 foram entregues 764 cadeiras de todos os tipos. Destas, 116 eram motorizadas que em uma loja custa em média R$ 8 mil, mas que o SUS adquire por cerca de R$ 5 mil, que é o valor licitado pela Unioeste para atender o Centro. “A Unioeste passou a oferecer a cadeira motorizada em 2012”, diz o coordenador.
COMO FUNCIONA - Dorisvaldo explica que para conseguir a cadeira ou qualquer outro procedimento credenciado ao CRF, o paciente deve ser encaminhado até o Centro por um prestador de serviço do SUS. Ele chega com uma guia de referência com a prescrição de um meio de locomoção, que pode ser cadeiras de rodas, andador, muletas, etc. Depois disso, passa por um atendimento com o médico ortopedista. Em seguida por uma triagem, em que se faz avaliação com uma equipe composta por vários profissionais. Após isso, é agendada e realizada a medida e o pedido é encaminhado para a indústria que fabrica a cadeira. O processo dura em torno de 45 dias.
São vários tipos de cadeiras (rodas padrão, de banho, de banho com aro de propulsão, para tetraplégico, para obeso, carrinho dobrável, monobloco e a motorizada) que atendem as necessidades das pessoas que precisam do serviço.
O coordenador do CRF, que já está há uma década na instituição, destacou a importância do serviço. “Das políticas públicas que o estado implementa, esse é um dos serviços essenciais para a população. A pessoa que chega até aqui ganha muito. Ela ganha independência e qualidade de vida. Sem contar que é uma forma de você ver os impostos que a população paga sendo devolvido a ela”, avalia o coordenador.
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