O Paraná liderou, nos primeiros nove meses do ano, as exportações de sete produtos no País, todos do agronegócio. O Estado é o maior exportador de óleo de soja bruto, de óleo de soja refinado, de carne de frango in natura, de adubos e fertilizantes, café solúvel, madeira compensada e madeira laminada, de acordo com levantamento realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes), com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
“O Paraná tem tradição exportadora, graças, principalmente, ao agronegócio”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor presidente Ipardes. “As vendas externas têm, proporcionalmente, uma participação maior na economia estadual do que a média no Brasil. As exportações representam 12% da economia paranaense, contra de 9% a 10% da economia brasileira”, explica.
De acordo com ele, a diversificação da economia do Estado nos últimos anos também gerou boas colocações em outros produtos, com a segunda colocação nas exportações de automóveis, tratores, máquinas de terraplanagem e perfuração e motores para veículos.
O Paraná tem uma representação maior nas exportações brasileiras do que na economia como um todo. De janeiro a setembro, as exportações do Paraná representaram 8,5% do total embarcado pelo País. O Estado, porém, representa cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
RANKING – De janeiro a setembro, o Estado respondeu por 35,4% das exportações de frango in natura, com US$ 1,62 bilhão, à frente de Santa Catarina, com 21,3% (US$ 971,6 milhões) e Rio Grande do Sul, com 17,3% (US$ 791,5 milhões).
A participação mais expressiva, no entanto, é em madeira compensada, com 70,9% (US$ 248,4 milhões), à frente de Santa Catarina, com 26,6% (US$ 93,1 milhões) e Pará, com 1,3% (US$ 4,63 milhões) do total embarcado pelo país.
Na madeira laminada, o Estado exportou US$ 8,5 milhões, o que representou 43,3% do total, seguido por Santa Catarina, com 25,1% (US$ 4,96 milhões) e Rondônia, com 14,6% (US$ 2,89 milhões).
Em café solúvel, o Paraná somou embarques de US$ 214,4 milhões, ou 52,7% do total, seguido por São Paulo. com 38,9% (US$ 158,54 milhões) e Espírito Santo, com 7,8% (US$ 31,72 milhões).
COMPLEXO SOJA - Em óleo de soja bruto, o Estado representou 44,2% do total embarcado pelo País, com US$ 309,9 milhões, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 22,6% (US$ 158,6 milhões), e Mato Grosso, com 15,6% ( US$ 109,5 milhões). Os embarques de óleo de soja refinado do Paraná somaram US$ 25,1 milhões de janeiro a setembro, 37% do total. Em segundo lugar ficou Mato Grosso, com 24,8%( US$ 16,8 milhões) e Goiás, com 21,8% (US$ 14,8 milhões).
TODOS OS PRODUTOS - Incluindo todos os produtos, as exportações do Paraná chegaram a US$ 11,85 bilhões nos primeiros nove meses do ano, 2,2% superiores ao mesmo período do ano passado.
O ritmo de crescimento nos últimos meses diminuiu com o fim da safra de soja e com o efeito do câmbio sobre as exportações. Ainda assim, o resultado do Paraná é melhor do que o do Brasil, que registrou uma redução de 3,55% nas exportações até setembro, para US$ 139,4 milhões.
MERCADOS - Os três maiores mercados do Paraná aumentaram suas encomendas nos primeiros nove meses do ano. A China ampliou em 10,11% as suas compras, que somaram US$ 3,16 bilhões. A Argentina importou 30,57% mais do Paraná, com um volume acumulado de US$ 1,07 bilhão. Os Estados Unidos, por sua vez, aumentaram 7,72%, para US$ 580,1 milhões.
As importações, impactadas pelo câmbio e a queda no consumo no mercado interno, seguiram com queda nos primeiros nove meses do ano no Paraná. Passaram de US$ 9,86 bilhões para US$ 8,21 bilhões, com retração de 16,7%.
“O Paraná tem tradição exportadora, graças, principalmente, ao agronegócio”, diz Julio Suzuki Júnior, diretor presidente Ipardes. “As vendas externas têm, proporcionalmente, uma participação maior na economia estadual do que a média no Brasil. As exportações representam 12% da economia paranaense, contra de 9% a 10% da economia brasileira”, explica.
De acordo com ele, a diversificação da economia do Estado nos últimos anos também gerou boas colocações em outros produtos, com a segunda colocação nas exportações de automóveis, tratores, máquinas de terraplanagem e perfuração e motores para veículos.
O Paraná tem uma representação maior nas exportações brasileiras do que na economia como um todo. De janeiro a setembro, as exportações do Paraná representaram 8,5% do total embarcado pelo País. O Estado, porém, representa cerca de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
RANKING – De janeiro a setembro, o Estado respondeu por 35,4% das exportações de frango in natura, com US$ 1,62 bilhão, à frente de Santa Catarina, com 21,3% (US$ 971,6 milhões) e Rio Grande do Sul, com 17,3% (US$ 791,5 milhões).
A participação mais expressiva, no entanto, é em madeira compensada, com 70,9% (US$ 248,4 milhões), à frente de Santa Catarina, com 26,6% (US$ 93,1 milhões) e Pará, com 1,3% (US$ 4,63 milhões) do total embarcado pelo país.
Na madeira laminada, o Estado exportou US$ 8,5 milhões, o que representou 43,3% do total, seguido por Santa Catarina, com 25,1% (US$ 4,96 milhões) e Rondônia, com 14,6% (US$ 2,89 milhões).
Em café solúvel, o Paraná somou embarques de US$ 214,4 milhões, ou 52,7% do total, seguido por São Paulo. com 38,9% (US$ 158,54 milhões) e Espírito Santo, com 7,8% (US$ 31,72 milhões).
COMPLEXO SOJA - Em óleo de soja bruto, o Estado representou 44,2% do total embarcado pelo País, com US$ 309,9 milhões, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 22,6% (US$ 158,6 milhões), e Mato Grosso, com 15,6% ( US$ 109,5 milhões). Os embarques de óleo de soja refinado do Paraná somaram US$ 25,1 milhões de janeiro a setembro, 37% do total. Em segundo lugar ficou Mato Grosso, com 24,8%( US$ 16,8 milhões) e Goiás, com 21,8% (US$ 14,8 milhões).
TODOS OS PRODUTOS - Incluindo todos os produtos, as exportações do Paraná chegaram a US$ 11,85 bilhões nos primeiros nove meses do ano, 2,2% superiores ao mesmo período do ano passado.
O ritmo de crescimento nos últimos meses diminuiu com o fim da safra de soja e com o efeito do câmbio sobre as exportações. Ainda assim, o resultado do Paraná é melhor do que o do Brasil, que registrou uma redução de 3,55% nas exportações até setembro, para US$ 139,4 milhões.
MERCADOS - Os três maiores mercados do Paraná aumentaram suas encomendas nos primeiros nove meses do ano. A China ampliou em 10,11% as suas compras, que somaram US$ 3,16 bilhões. A Argentina importou 30,57% mais do Paraná, com um volume acumulado de US$ 1,07 bilhão. Os Estados Unidos, por sua vez, aumentaram 7,72%, para US$ 580,1 milhões.
As importações, impactadas pelo câmbio e a queda no consumo no mercado interno, seguiram com queda nos primeiros nove meses do ano no Paraná. Passaram de US$ 9,86 bilhões para US$ 8,21 bilhões, com retração de 16,7%.