Tigre prende quarto envolvido
no sequestro de empresário

O suspeito, de 23 anos, teve o mandado de prisão preventiva cumprido pelos policiais da unidade de elite da Polícia Civil na manhã desta terça-feira (26), em uma casa também em São José dos Pinhais.
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26/09/2017 - 16:30
Editoria

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Policiais do Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especais) prenderam o quarto suspeito de envolvimento no sequestro de um empresário, ocorrido no dia 29 de agosto, em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. O suspeito, de 23 anos, teve o mandado de prisão preventiva cumprido pelos policiais da unidade de elite da Polícia Civil na manhã desta terça-feira (26), em uma casa também em São José dos Pinhais.

De acordo com o delegado-titular do Tigre, Luís Fernando Artigas Jr, ele teria sido o responsável por efetuar efetivamente o sequestro, render a vítima usando uma arma e levá-la até um ponto previamente combinado, ficando com o veículo do empresário.

“Caso está fechado. Todos os indicativos do setor de inteligência do Tigre apontavam para a participação de mais uma pessoa e este era o último integrante que estava pendente. Encerramos a investigação com chave de ouro”, avaliou o delegado.

O crime ocorreu no fim de agosto, quando os envolvidos marcaram uma reunião com o empresário, que atua no ramo publicitário. Ele foi rendido e levado até a casa no bairro Jardim Botânico, usada como cativeiro.

O empresário ficou amordaçado no porta-malas de outro veículo enquanto os sequestradores faziam contato com a família. A esposa do empresário, contudo, entrou em contato com o Tigre, que conseguiu libertar o empresário, sem o pagamento de resgate e efetuar a prisão dos envolvidos.

Além deste suspeito, já haviam sido presos no dia 30 de agosto, um policial militar e a namorada dele, eleita Miss Pinhais 2016.

A moça, de acordo com o delegado Artigas, seria a responsável pela escolha da vítima e levantamento dos hábitos e rotina do empresário.

A mãe do policial também foi presa em agosto, mas acabou libertada na semana passada graças a um habbeas corpus.

“A orientação da polícia é que todos tomem cuidado com o tipo de informação da sua vida privada que colocam em redes sociais, em não se expor mais do que o necessário”, alertou o delegado-titular da unidade anti-sequestro da Polícia Civil do Paraná. Ele também ressaltou a importância de, em casos como esse, a família sempre procurar a ajuda da polícia.

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