Os sete Territórios da Cidadania do Paraná apresentaram nesta sexta-feira (5) suas propostas de desenvolvimento regional para serem incluídas no Plano Plurianual do governo do Estado (PPA) de 2012 a 2015, em fase de elaboração. Os Territórios da Cidadania fazem parte de um programa do governo federal que, em parceria com governos estaduais, prefeituras e comunidades, pretende melhorar a qualidade de vida nas regiões mais carentes do País. No Paraná, envolvem 137 municípios, onde vivem cerca de dois milhões de habitantes, abrigam 140 mil estabelecimentos da agricultura familiar e abrangem uma área de quase dois milhões de hectares.
Os representantes dos territórios – Centro Sul, Caminhos do Tibagi, Norte Pioneiro, Cantuquiriguaçu, Paraná Centro, Sudoeste e Vale do Ribeira – apontaram as ações governamentais que consideram prioritárias nessas regiões, como a readequação e manutenção de estradas rurais, fixação do jovem no campo e melhoria das condições de vida nas áreas agrícolas.
As propostas foram recebidas pelo diretor-geral da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Otamir Cesar Martins. Ele assegurou que as reivindicações serão analisadas e incluídas de acordo com o orçamento previsto pelo Plano Plurianual.
Martins lembrou que é meta do governo Beto Richa reduzir as desigualdades regionais. Para isso, informou, o governo pretende firmar parcerias com o governo federal e sobretudo com os prefeitos para execução de uma série de ações. “É nos municípios que as coisas acontecem e sabemos que a população pressiona os prefeitos sobre suas reivindicações”, justificou.
Martins antecipou que o Plano Plurianual deverá enquadrar o trabalho da Secretaria da Agricultura de readequação e manutenção das estradas rurais – a principal preocupação dos representantes dos territórios. “Vamos retomar a execução das estradas rurais e elas serão tratadas dentro do Programa de Manejo de Solos e Microbacias”, explicou. Segundo os representantes dos territórios, as estradas são condutoras do desenvolvimento e fundamentais para garantir acesso a serviços públicos e garantir a inclusão da população do meio rural.
Entre outras ações previstas para atender os pedidos apresentados, disse Martins, está a recomposição do quadro técnico da Emater e do Iapar, compromisso já assumido pelo governo do Estado para ampliar os serviços de assistência técnica e de pesquisa direcionada para agricultura familiar, foco das ações da Secretaria da Agricultura, ao lado do agronegócio. Ele também apontou a possibilidade de parceria com as prefeituras, na qual o governo estadual custearia o combustível para as máquinas utilizadas pelos municípios na readequação de estradas.
Martins afirmou que a efetiva promoção do desenvolvimento rural nas áreas deprimidas do Estado depende da integração entre todas as esferas de governo e a iniciativa privada, representada por sindicatos, associações e cooperativas. “Não conseguimos fazer tudo sozinhos, precisamos do comprometimento de todos”, afirmou.
PEDIDOS – Os representantes dos territórios também pediram melhores condições para as moradias no campo, segurança alimentar, acesso às comunicações, melhorias na educação e ampliação de obras de saneamento.
O prefeito de São João da Boa Vista, Dilceu Bona, disse que as propostas apresentadas retratam a realidade das regiões, uma vez que foram apontadas pelas populações locais, mas disse que sabe das limitações do governo estadual para atender todas os pedidos.
Para Bona, o envolvimento e comprometimento da sociedade quebram o isolamento dos municípios. “A integração entre os vários setores de governo e da sociedade pode ampliar os recursos necessários para as ações propostas”, enfatizou.
A prefeita de Nova Tebas, Eloisa Ivasek Jensem, disse que os municípios precisam da ajuda dos governos estadual e federal para dar o suporte que os agricultores precisam para permanecer no campo.
Para Reni Denardi, do Ministério da Agricultura, o desafio apresentado pelos territórios mais carentes exige sintonia e articulação entre os setores para somar os recursos e executar as propostas de desenvolvimento territorial. “Com isso, criaremos oportunidades para os jovens de modo que eles tenham mais qualidade de vida no meio rural e não precisem migrar a qualquer custo”, disse.
A apresentação foi feita na Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e contou ainda com a participação do diretor presidente do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann.
Os representantes dos territórios – Centro Sul, Caminhos do Tibagi, Norte Pioneiro, Cantuquiriguaçu, Paraná Centro, Sudoeste e Vale do Ribeira – apontaram as ações governamentais que consideram prioritárias nessas regiões, como a readequação e manutenção de estradas rurais, fixação do jovem no campo e melhoria das condições de vida nas áreas agrícolas.
As propostas foram recebidas pelo diretor-geral da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Otamir Cesar Martins. Ele assegurou que as reivindicações serão analisadas e incluídas de acordo com o orçamento previsto pelo Plano Plurianual.
Martins lembrou que é meta do governo Beto Richa reduzir as desigualdades regionais. Para isso, informou, o governo pretende firmar parcerias com o governo federal e sobretudo com os prefeitos para execução de uma série de ações. “É nos municípios que as coisas acontecem e sabemos que a população pressiona os prefeitos sobre suas reivindicações”, justificou.
Martins antecipou que o Plano Plurianual deverá enquadrar o trabalho da Secretaria da Agricultura de readequação e manutenção das estradas rurais – a principal preocupação dos representantes dos territórios. “Vamos retomar a execução das estradas rurais e elas serão tratadas dentro do Programa de Manejo de Solos e Microbacias”, explicou. Segundo os representantes dos territórios, as estradas são condutoras do desenvolvimento e fundamentais para garantir acesso a serviços públicos e garantir a inclusão da população do meio rural.
Entre outras ações previstas para atender os pedidos apresentados, disse Martins, está a recomposição do quadro técnico da Emater e do Iapar, compromisso já assumido pelo governo do Estado para ampliar os serviços de assistência técnica e de pesquisa direcionada para agricultura familiar, foco das ações da Secretaria da Agricultura, ao lado do agronegócio. Ele também apontou a possibilidade de parceria com as prefeituras, na qual o governo estadual custearia o combustível para as máquinas utilizadas pelos municípios na readequação de estradas.
Martins afirmou que a efetiva promoção do desenvolvimento rural nas áreas deprimidas do Estado depende da integração entre todas as esferas de governo e a iniciativa privada, representada por sindicatos, associações e cooperativas. “Não conseguimos fazer tudo sozinhos, precisamos do comprometimento de todos”, afirmou.
PEDIDOS – Os representantes dos territórios também pediram melhores condições para as moradias no campo, segurança alimentar, acesso às comunicações, melhorias na educação e ampliação de obras de saneamento.
O prefeito de São João da Boa Vista, Dilceu Bona, disse que as propostas apresentadas retratam a realidade das regiões, uma vez que foram apontadas pelas populações locais, mas disse que sabe das limitações do governo estadual para atender todas os pedidos.
Para Bona, o envolvimento e comprometimento da sociedade quebram o isolamento dos municípios. “A integração entre os vários setores de governo e da sociedade pode ampliar os recursos necessários para as ações propostas”, enfatizou.
A prefeita de Nova Tebas, Eloisa Ivasek Jensem, disse que os municípios precisam da ajuda dos governos estadual e federal para dar o suporte que os agricultores precisam para permanecer no campo.
Para Reni Denardi, do Ministério da Agricultura, o desafio apresentado pelos territórios mais carentes exige sintonia e articulação entre os setores para somar os recursos e executar as propostas de desenvolvimento territorial. “Com isso, criaremos oportunidades para os jovens de modo que eles tenham mais qualidade de vida no meio rural e não precisem migrar a qualquer custo”, disse.
A apresentação foi feita na Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e contou ainda com a participação do diretor presidente do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann.