O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) se fortaleceu como laboratório oficial em 2016 e entrou no seleto grupo de produtores de medicamentos biológicos, de monoclonais e de hemoterápicos, produtos de alto valor agregado que serão fabricados por instituições públicas brasileiras. Empresa pública do Governo do Paraná, o Tecpar ganha protagonismo nacional na área da saúde ao desenvolver e produzir tecnologias únicas no país.
Com a escolha do Ministério da Saúde, o Tecpar vai produzir em Maringá, a partir de 2018, medicamentos biológicos e hemoterápicos cuja demanda anual, pela pasta, é de R$ 2,6 bilhões. O ministério elegeu o Tecpar, junto com outros laboratórios públicos brasileiros, para ser o fornecedor de mais de uma dezena de produtos para o Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, a escolha pelo ministério dá protagonismo ao Tecpar na área da saúde. “Ao ser escolhido para produzir esses medicamentos de alto valor agregado, o Tecpar se consolida nacionalmente como centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e passa a protagonizar os novos rumos da saúde pública brasileira”, afirma.
EMPREGOS QUALIFICADOS - Felix ressalta que a produção desses medicamentos monoclonais e hemoterápicos pelo Tecpar deve gerar 370 empregos diretos e qualificados no Paraná, além de envolver cerca de 20 doutores especializados em pesquisas para auxiliar o desenvolvimento dos produtos. “Para o Paraná, esses recursos vão se transformar em investimentos, empregos e melhor distribuição de renda no Estado. Além disso, reforça a independência do Tecpar como empresa pública paranaense”, salienta.
BIOLÓGICOS E HEMODERIVADOS - Na área desses medicamentos, o Tecpar foi escolhido ser o parceiro exclusivo, junto com a Bio-manguinhos/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan, de produtos como o Adalimumabe, o Bevacizumabe, o Infliximabe, o Rituximabe e o Trastuzumabe. Esses medicamentos são usados para o tratamento de câncer, artrite e outras doenças crônicas. O Ministério da Saúde compra, por ano, R$ 1,6 bilhão destes produtos.
Já para os hemoterápicos, o Tecpar, a Hemobras e o Butantan firmaram uma parceria para fornecer, as três instituições, sete produtos, entre eles plasma de vírus inativado, fatores de coagulação, imunoglobulina e albumina. Esses medicamentos são utilizados no tratamento de distúrbios de coagulação e imunodeficiências, como a Aids e a hemofilia, por exemplo. A demanda por esses produtos tem um custo anual de aproximadamente R$ 1 bilhão para o ministério.
“Vamos produzir uma parte da demanda do Ministério da Saúde em medicamentos monoclonais e hemoterápicos em Maringá, a partir de 2018, quando expiram as patentes desses produtos. Até lá, a nossa estratégia é elaborar contratos, projetos e licitações”, destaca o diretor-presidente do Tecpar.
Box 1
Indústria Farmacêutica e Biotecnológica
Além de entrar no seleto grupo de produtores de medicamentos de alta performance, em 2016 o Tecpar ainda se dedicou a temas relevantes à sociedade paranaense. Neste ano, o instituto atuou fortemente para desenvolver soluções para combater um dos principais vilões da saúde pública paranaense, o mosquito Aedes aegypti.
Em uma das frentes, o Tecpar deu apoio à campanha de vacinação contra a dengue lançada pelo governador Beto Richa. A campanha buscou vacinar 500 mil pessoas nos 30 municípios com maior circulação viral da doença. Por outro lado, o Tecpar firmou uma parceria com empresa privada para desenvolver projetos-piloto de um programa inédito, que produzir e soltar na natureza machos estéreis do mosquito Aedes aegypti.
Outro produto do Tecpar com novidades em 2016 foi a vacina antirrábica. O processo produtivo da vacina antirrábica usado pelo Tecpar teve seu pedido de patente de invenção depositado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) neste ano. Isso significa que, enquanto o pedido for analisado, o método de produção da vacina contra a raiva veterinária usado pelo Tecpar tem uma expectativa de direito até o seu exame ser realizado pelo Inpi. O instituto é fornecedor da vacina antirrábica ao ministério há mais de 40 anos e frequentemente vem atualizando o seu processo produtivo.
Box 2
Intec abriga 100º negócio inovador
A Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) conquistou um marco em 2016: foi neste ano que a incubadora apoiou o centésimo negócio inovador no estado. A empresa de TI Compracam, além de ser o centésimo negócio incubado, foi a primeira empresa a entrar na unidade de Jacarezinho da incubadora. Além desse feito, neste ano a incubadora registrou uma história de superação, com a entrada do ex-morador de rua Edmilson Fernandes como empresário apoiado pela Intec.
Além da empresa de Edmilson Fernandes, a Vuk Personal Parts, que vai produzir acessórios automotivos, e da Compracam, que criou uma maneira de gerir pequenos negócios com a facilidade de um game, entraram na Intec neste ano a Invento Engenharia, que desenvolve soluções usando tecnologia que permite a troca de informações entre dispositivos sem a necessidade de acesso à internet, a Provena, que busca desenvolver uma prótese cardíaca menos agressiva do que as disponíveis no mercado, e a RR Import, que entrou na incubadora para produzir um monitor portátil para ser usado por anestesiologistas. Participam atualmente do processo de incubação da Intec a Beetech/Beenoculus, Werker e i9algo.
Ainda na área de inovação, em 2016 o Tecpar lançou mais uma fase do Parque Tecnológico Virtual do Paraná, com uma nova plataforma virtual na qual empresas, empreendedores, pesquisadores e universidades podem catalogar informações sobre pesquisas e inovações realizadas no estado. Desde então, mais de 200 ativos tecnológicos, como são chamados os itens cadastrados na plataforma, já estão no ar. A plataforma pode ser acessada pelo site ptvparana.com.
Para apoiar a inovação no agronegócio, o Parque Agroindustrial do Tecpar, campus do instituto em Jacarezinho, deve ser transformado em uma fazenda inteligente, funcionando como um laboratório experimental de tecnologias inovadoras voltadas ao agronegócio. A ideia é que uma parte do campus abrigue diferentes cultivares integrados a processos de irrigação, energia solar e estufas, de maneira que se permita o estudo de ações sustentáveis para o agronegócio.
Box 3
Soluções Tecnológicas para tratamento de câncer de mama
Também na área da saúde, o Tecpar está desenvolvendo uma solução tecnológica para dar apoio ao tratamento do câncer de mama. Uma pesquisa, fruto da parceria entre o Tecpar, o Hospital Erasto Gaertner e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), busca desenvolver um teste inédito no Brasil para dar mais eficiência ao tratamento de câncer de mama.
A solução busca avaliar se a paciente possui em seu corpo a enzima necessária para que a pré-droga usada no tratamento do câncer faça efeito. Com o teste que está em desenvolvimento, é possível oferecer outros tratamentos para a paciente que não possuir a enzima. Os primeiros resultados devem ser conhecidos já em 2017.
Outra ação é na área de energias renováveis. O projeto Smart Energy Paraná, gerenciado pelo Tecpar, mobiliza as competências que o Estado e a sociedade já têm na área de energias renováveis e busca por novas competências para desenvolver esse setor do ponto de vista econômico, ambiental e social.
Neste ano, duas novas ferramentas de aproximação entre pesquisadores, empresários e representantes do governo foram lançadas: a Revista Smart Energy, que apresenta conteúdo científico e noticioso sobre o setor de energias renováveis, e o Portal Smart Energy Paraná, um instrumento que pretende promover a interação entre agentes do setor e reunir informações voltadas à legislação e à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
O portal do Smart Energy pode ser acessado pelo site smartenergy.org.br.
Box 4
Escola de Gestão Inteligente realizou os primeiros cursos
A Escola de Gestão Inteligente, uma plataforma educacional desenvolvida pelo governo estadual para capacitar servidores municipais, principalmente os que atuam na área de gestão, apresentou seus primeiros cursos em 2016. A ferramenta foi criada em parceria pelo Tecpar e a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) e tem como meta capacitar 10% de todos os servidores municipais que atuam com gestão até 2018, o que representa quase quatro mil profissionais.
A plataforma já está em funcionamento e em 2016 abordou cursos nas áreas de inventário patrimonial, lei anticorrupção e contratos administrativos, por exemplo.
Outra novidade do ano foi a parceria entre o Tecpar Educação e o Paranacidade para oferecer cursos a distância aos prefeitos eleitos e administradores municipais das 399 cidades paranaenses.
Box 5
Empresa amiga da amamentação
Em 2016, o Tecpar foi a sexta empresa paranaense a receber a certificação da sua sala de nutriz. O selo atesta que o instituto atende os requisitos do Projeto Mulher Trabalhadora que Amamenta e confere ao Tecpar o título de empresa amiga da amamentação. O projeto é do Ministério da Saúde e o selo foi entregue pela Secretaria de Estado da Saúde, que coordena as ações no Paraná.
A Sala de Nutriz do Tecpar, um ambiente privado e adequado para coleta e armazenamento do leite materno durante o período de trabalho, voltado às colaboradoras do instituto, foi inaugurada pela vice-governadora Cida Borghetti, em março deste ano.
Com a escolha do Ministério da Saúde, o Tecpar vai produzir em Maringá, a partir de 2018, medicamentos biológicos e hemoterápicos cuja demanda anual, pela pasta, é de R$ 2,6 bilhões. O ministério elegeu o Tecpar, junto com outros laboratórios públicos brasileiros, para ser o fornecedor de mais de uma dezena de produtos para o Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, a escolha pelo ministério dá protagonismo ao Tecpar na área da saúde. “Ao ser escolhido para produzir esses medicamentos de alto valor agregado, o Tecpar se consolida nacionalmente como centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e passa a protagonizar os novos rumos da saúde pública brasileira”, afirma.
EMPREGOS QUALIFICADOS - Felix ressalta que a produção desses medicamentos monoclonais e hemoterápicos pelo Tecpar deve gerar 370 empregos diretos e qualificados no Paraná, além de envolver cerca de 20 doutores especializados em pesquisas para auxiliar o desenvolvimento dos produtos. “Para o Paraná, esses recursos vão se transformar em investimentos, empregos e melhor distribuição de renda no Estado. Além disso, reforça a independência do Tecpar como empresa pública paranaense”, salienta.
BIOLÓGICOS E HEMODERIVADOS - Na área desses medicamentos, o Tecpar foi escolhido ser o parceiro exclusivo, junto com a Bio-manguinhos/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan, de produtos como o Adalimumabe, o Bevacizumabe, o Infliximabe, o Rituximabe e o Trastuzumabe. Esses medicamentos são usados para o tratamento de câncer, artrite e outras doenças crônicas. O Ministério da Saúde compra, por ano, R$ 1,6 bilhão destes produtos.
Já para os hemoterápicos, o Tecpar, a Hemobras e o Butantan firmaram uma parceria para fornecer, as três instituições, sete produtos, entre eles plasma de vírus inativado, fatores de coagulação, imunoglobulina e albumina. Esses medicamentos são utilizados no tratamento de distúrbios de coagulação e imunodeficiências, como a Aids e a hemofilia, por exemplo. A demanda por esses produtos tem um custo anual de aproximadamente R$ 1 bilhão para o ministério.
“Vamos produzir uma parte da demanda do Ministério da Saúde em medicamentos monoclonais e hemoterápicos em Maringá, a partir de 2018, quando expiram as patentes desses produtos. Até lá, a nossa estratégia é elaborar contratos, projetos e licitações”, destaca o diretor-presidente do Tecpar.
Box 1
Indústria Farmacêutica e Biotecnológica
Além de entrar no seleto grupo de produtores de medicamentos de alta performance, em 2016 o Tecpar ainda se dedicou a temas relevantes à sociedade paranaense. Neste ano, o instituto atuou fortemente para desenvolver soluções para combater um dos principais vilões da saúde pública paranaense, o mosquito Aedes aegypti.
Em uma das frentes, o Tecpar deu apoio à campanha de vacinação contra a dengue lançada pelo governador Beto Richa. A campanha buscou vacinar 500 mil pessoas nos 30 municípios com maior circulação viral da doença. Por outro lado, o Tecpar firmou uma parceria com empresa privada para desenvolver projetos-piloto de um programa inédito, que produzir e soltar na natureza machos estéreis do mosquito Aedes aegypti.
Outro produto do Tecpar com novidades em 2016 foi a vacina antirrábica. O processo produtivo da vacina antirrábica usado pelo Tecpar teve seu pedido de patente de invenção depositado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) neste ano. Isso significa que, enquanto o pedido for analisado, o método de produção da vacina contra a raiva veterinária usado pelo Tecpar tem uma expectativa de direito até o seu exame ser realizado pelo Inpi. O instituto é fornecedor da vacina antirrábica ao ministério há mais de 40 anos e frequentemente vem atualizando o seu processo produtivo.
Box 2
Intec abriga 100º negócio inovador
A Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) conquistou um marco em 2016: foi neste ano que a incubadora apoiou o centésimo negócio inovador no estado. A empresa de TI Compracam, além de ser o centésimo negócio incubado, foi a primeira empresa a entrar na unidade de Jacarezinho da incubadora. Além desse feito, neste ano a incubadora registrou uma história de superação, com a entrada do ex-morador de rua Edmilson Fernandes como empresário apoiado pela Intec.
Além da empresa de Edmilson Fernandes, a Vuk Personal Parts, que vai produzir acessórios automotivos, e da Compracam, que criou uma maneira de gerir pequenos negócios com a facilidade de um game, entraram na Intec neste ano a Invento Engenharia, que desenvolve soluções usando tecnologia que permite a troca de informações entre dispositivos sem a necessidade de acesso à internet, a Provena, que busca desenvolver uma prótese cardíaca menos agressiva do que as disponíveis no mercado, e a RR Import, que entrou na incubadora para produzir um monitor portátil para ser usado por anestesiologistas. Participam atualmente do processo de incubação da Intec a Beetech/Beenoculus, Werker e i9algo.
Ainda na área de inovação, em 2016 o Tecpar lançou mais uma fase do Parque Tecnológico Virtual do Paraná, com uma nova plataforma virtual na qual empresas, empreendedores, pesquisadores e universidades podem catalogar informações sobre pesquisas e inovações realizadas no estado. Desde então, mais de 200 ativos tecnológicos, como são chamados os itens cadastrados na plataforma, já estão no ar. A plataforma pode ser acessada pelo site ptvparana.com.
Para apoiar a inovação no agronegócio, o Parque Agroindustrial do Tecpar, campus do instituto em Jacarezinho, deve ser transformado em uma fazenda inteligente, funcionando como um laboratório experimental de tecnologias inovadoras voltadas ao agronegócio. A ideia é que uma parte do campus abrigue diferentes cultivares integrados a processos de irrigação, energia solar e estufas, de maneira que se permita o estudo de ações sustentáveis para o agronegócio.
Box 3
Soluções Tecnológicas para tratamento de câncer de mama
Também na área da saúde, o Tecpar está desenvolvendo uma solução tecnológica para dar apoio ao tratamento do câncer de mama. Uma pesquisa, fruto da parceria entre o Tecpar, o Hospital Erasto Gaertner e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), busca desenvolver um teste inédito no Brasil para dar mais eficiência ao tratamento de câncer de mama.
A solução busca avaliar se a paciente possui em seu corpo a enzima necessária para que a pré-droga usada no tratamento do câncer faça efeito. Com o teste que está em desenvolvimento, é possível oferecer outros tratamentos para a paciente que não possuir a enzima. Os primeiros resultados devem ser conhecidos já em 2017.
Outra ação é na área de energias renováveis. O projeto Smart Energy Paraná, gerenciado pelo Tecpar, mobiliza as competências que o Estado e a sociedade já têm na área de energias renováveis e busca por novas competências para desenvolver esse setor do ponto de vista econômico, ambiental e social.
Neste ano, duas novas ferramentas de aproximação entre pesquisadores, empresários e representantes do governo foram lançadas: a Revista Smart Energy, que apresenta conteúdo científico e noticioso sobre o setor de energias renováveis, e o Portal Smart Energy Paraná, um instrumento que pretende promover a interação entre agentes do setor e reunir informações voltadas à legislação e à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
O portal do Smart Energy pode ser acessado pelo site smartenergy.org.br.
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Escola de Gestão Inteligente realizou os primeiros cursos
A Escola de Gestão Inteligente, uma plataforma educacional desenvolvida pelo governo estadual para capacitar servidores municipais, principalmente os que atuam na área de gestão, apresentou seus primeiros cursos em 2016. A ferramenta foi criada em parceria pelo Tecpar e a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) e tem como meta capacitar 10% de todos os servidores municipais que atuam com gestão até 2018, o que representa quase quatro mil profissionais.
A plataforma já está em funcionamento e em 2016 abordou cursos nas áreas de inventário patrimonial, lei anticorrupção e contratos administrativos, por exemplo.
Outra novidade do ano foi a parceria entre o Tecpar Educação e o Paranacidade para oferecer cursos a distância aos prefeitos eleitos e administradores municipais das 399 cidades paranaenses.
Box 5
Empresa amiga da amamentação
Em 2016, o Tecpar foi a sexta empresa paranaense a receber a certificação da sua sala de nutriz. O selo atesta que o instituto atende os requisitos do Projeto Mulher Trabalhadora que Amamenta e confere ao Tecpar o título de empresa amiga da amamentação. O projeto é do Ministério da Saúde e o selo foi entregue pela Secretaria de Estado da Saúde, que coordena as ações no Paraná.
A Sala de Nutriz do Tecpar, um ambiente privado e adequado para coleta e armazenamento do leite materno durante o período de trabalho, voltado às colaboradoras do instituto, foi inaugurada pela vice-governadora Cida Borghetti, em março deste ano.