Para atender exigência do Ministério da Saúde, em 1991 o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) passou a desenvolver uma nova tecnologia de produção das vacinas antirrábicas veterinária e humana, por cultivo celular. Para a linha de vacina de uso humano, o Tecpar promoveu, entre outros investimentos, a aquisição de um equipamento em 2000, que foi entregue em 2002.
A aquisição do equipamento pelo Tecpar foi feita para atender o Ministério da Saúde na produção de vacina antirrábica humana em cultura de células, em 2000. O equipamento foi importado da Inglaterra.
Segundo o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, que está à frente do instituto desde 2011, devido a entraves na licitação internacional e aduaneiros, o equipamento só foi entregue dois anos mais tarde.
Neste ínterim, pontua Felix, houve uma mudança de estratégia pelo ministério, que passou a comprar o imunobiológico do Instituto Butantan, de São Paulo, que recebeu a tecnologia em um processo de transferência de uma empresa francesa. "Como demandante do produto, o ministério decidiu por comprar a vacina produzida pelo Butantan e, por essa razão, quando o equipamento chegou, ele já não tinha mais a função pela qual foi adquirido", explica Felix.
Quando o equipamento foi entregue, a diretoria à época decidiu modernizar então o laboratório de produção de vacina antirrábica veterinária, dando assim uma nova finalidade ao equipamento, observa Felix. Entretanto, como o método de produção da vacina antirrábica veterinária desenvolvida pelo Tecpar é o de células em suspensão pelo método de perfusão (outra forma de produção) o robô foi a única parte que não atendeu ao processo. Em 2016, o Tecpar vai entregar 31,5 milhões de doses da vacina ao ministério.
A não utilização desta parte do equipamento é hoje questionada pelo Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR). O Tecpar já fez a sua defesa e apresentou recurso. "Explicamos aos conselheiros que houve essa mudança de decisão do Ministério da Saúde e que todo o equipamento, com exceção do robô, foi remanejado para outras áreas produtoras do instituto. Acreditamos que nosso recurso e defesa serão deferidos. O Tribunal de Contas é um órgão muito importante para o instituto, porque, além de seu caráter punitivo, ele orienta o Tecpar e demais entidades do Estado a tomar as melhores decisões", ressalta o diretor-presidente.
Assim como todos os presidentes que o antecederam, Felix afirma que busca dar um novo uso ao robô. Um dos planos, segundo ele, é utilizá-lo na produção de kits diagnósticos veterinários. "Para isso, precisamos atualizar o software do equipamento e, principalmente, fazer novos investimentos, cujos recursos atualmente não dispomos. Enquanto isso, assim como explicamos ao Tribunal de Contas, estamos tomando todas as medidas para dar o melhor acondicionamento ao equipamento. É o que está sendo feito desde quando ele foi entregue", destaca.
A aquisição do equipamento pelo Tecpar foi feita para atender o Ministério da Saúde na produção de vacina antirrábica humana em cultura de células, em 2000. O equipamento foi importado da Inglaterra.
Segundo o diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, que está à frente do instituto desde 2011, devido a entraves na licitação internacional e aduaneiros, o equipamento só foi entregue dois anos mais tarde.
Neste ínterim, pontua Felix, houve uma mudança de estratégia pelo ministério, que passou a comprar o imunobiológico do Instituto Butantan, de São Paulo, que recebeu a tecnologia em um processo de transferência de uma empresa francesa. "Como demandante do produto, o ministério decidiu por comprar a vacina produzida pelo Butantan e, por essa razão, quando o equipamento chegou, ele já não tinha mais a função pela qual foi adquirido", explica Felix.
Quando o equipamento foi entregue, a diretoria à época decidiu modernizar então o laboratório de produção de vacina antirrábica veterinária, dando assim uma nova finalidade ao equipamento, observa Felix. Entretanto, como o método de produção da vacina antirrábica veterinária desenvolvida pelo Tecpar é o de células em suspensão pelo método de perfusão (outra forma de produção) o robô foi a única parte que não atendeu ao processo. Em 2016, o Tecpar vai entregar 31,5 milhões de doses da vacina ao ministério.
A não utilização desta parte do equipamento é hoje questionada pelo Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR). O Tecpar já fez a sua defesa e apresentou recurso. "Explicamos aos conselheiros que houve essa mudança de decisão do Ministério da Saúde e que todo o equipamento, com exceção do robô, foi remanejado para outras áreas produtoras do instituto. Acreditamos que nosso recurso e defesa serão deferidos. O Tribunal de Contas é um órgão muito importante para o instituto, porque, além de seu caráter punitivo, ele orienta o Tecpar e demais entidades do Estado a tomar as melhores decisões", ressalta o diretor-presidente.
Assim como todos os presidentes que o antecederam, Felix afirma que busca dar um novo uso ao robô. Um dos planos, segundo ele, é utilizá-lo na produção de kits diagnósticos veterinários. "Para isso, precisamos atualizar o software do equipamento e, principalmente, fazer novos investimentos, cujos recursos atualmente não dispomos. Enquanto isso, assim como explicamos ao Tribunal de Contas, estamos tomando todas as medidas para dar o melhor acondicionamento ao equipamento. É o que está sendo feito desde quando ele foi entregue", destaca.