Taxa de desemprego
permanece
estável na RMC

Índice de maio ficou em 3,9%, praticamente a mesma do mês anterior (3,8%), e abaixo dos 4,3% registrados em maio do ano passado
Publicação
20/06/2013 - 16:50
Editoria

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A taxa de desocupação da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) foi de 3,9% em maio, praticamente estável com relação ao mês anterior e abaixo dos 4,3% registrado em maio do ano passado. Entre as sete áreas de capitais pesquisadas, a RMC mantém-se como a de menor desocupação ao lado da região de Porto Alegre.
A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) foi divulgada nesta quinta-feira (20). Para o conjunto das seis regiões metropolitanas do País avaliadas pelo IBGE, a taxa apresentou estabilidade, permanecendo em 5,8%. Na comparação com maio de 2012, a taxa também ficou estável.
Daniel Nojima, diretor do Centro Estadual de Estatística, do Ipardes, explica que a pequena elevação da taxa na RMC está dentro das características do período, que é a de normalmente registrar aumento em seu patamar médio ao longo do primeiro semestre. “Mesmo assim, a taxa segue em trajetória descendente, sob um contexto de elevada oferta de mão de obra ao setor produtivo, revelado por altas taxas de atividade, que indicam a disposição das pessoas em idade de trabalhar em efetivamente procurar trabalho”, analisa Nojima. Para maio, esta taxa foi de 60,7% na RMC, contra a média nacional, de 57,1%.
RENDIMENTOS – Em termos de rendimentos, a RMC apresentou, em maio, crescimento de 2,1% do rendimento médio do trabalho. Com relação ao mesmo mês do ano passado, a diferença foi de 2,8%. O valor alcançado, de R$ 2.027,20, supera a média nacional no mês, de R$ 1.863,60, e é o maior entre as sete regiões pesquisadas.
“A manutenção das taxas de desocupação em níveis baixos confirma a continuidade do aquecimento do mercado de trabalho local, tendo em vista o significativo crescimento da população ocupada no intervalo de um ano, na casa de 3,8%”, comenta Nojima. Destacam-se nesta comparação as atividades vinculadas à construção civil e à indústria, que, em um ano, crescem 6,7% e 12,3%.
Tabela
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