Taxa de desemprego na região de
Curitiba cai para 3,7%, a menor do Brasil

A média nacional, calculada sobre as seis maiores regiões metropolitanas, foi de 5,7
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22/03/2012 - 16:20
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A Região Metropolitana de Curitiba (RMC) registrou em fevereiro uma taxa de desemprego de 3,7% da população economicamente ativa, mantendo o menor índice do Brasil. É o que revela levantamento realizado pelo IBGE em parceria com o Instituto de Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). A taxa é inferior à observada em janeiro (3,8%) e também abaixo da verificada em fevereiro do ano passado, quando atingiu 4,0%.
A média nacional, calculada sobre as seis maiores regiões metropolitanas, foi de 5,7% – ou 0,2 ponto percentual acima do índice de janeiro. Logo após Curitiba, as menores taxas foram as de Porto Alegre (4,1%) Belo Horizonte (4,7%), Recife (5,1%), Rio de Janeiro (5,7%), São Paulo (6,1%) e Salvador (7,8%). O índice de Curitiba não integra o cálculo da média nacional.
RENDIMENTO – O levantamento revela ainda que, em fevereiro, o rendimento médio do trabalhador na RMC foi de R$ 1.832,80 – inferior em 1,3% ao de janeiro e superior em 7,7% ao do mesmo mês de 2011. Com esse valor, a região mantém-se como a de maior remuneração.
Segundo o Ipardes, essas estatísticas vêm confirmando o quadro de forte aquecimento do mercado de trabalho de Curitiba e região, destacando-se os desempenhos da indústria e da construção civil. Particularmente na indústria, as performances de produção e emprego observadas tanto no Estado como na RMC apontam para uma capacidade de resposta à forte entrada de produtos importados no País.
Do ponto de vista do emprego formal, o Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho também confirma a continuidade desse dinamismo, igualmente superior ao nacional. Em fevereiro, o País registrou taxa de crescimento de 0,4% nos empregos com carteira assinada em relação a janeiro e de 4,7% no acumulado em doze meses, no saldo de contratações. Já a RMC registrou crescimento de 0,5% e de 4,9% nas mesmas comparações. Novamente, o destaque foi a construção civil que, nos doze meses encerrados em fevereiro, acumulou 7,02% de expansão.
VEJA NO ANEXO TABELA COMPARATIVA

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