A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) caiu de 4,1% para 3,7% da População Economicamente Ativa (PEA) entre junho e julho de 2011. O índice de julho é o menor para o mês na série histórica iniciada em 2002, situando-se abaixo do patamar apurado em julho de 2010 (4,3% da PEA). Os números foram apurados pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), realizada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mesmo não integrando a média nacional – calculada a partir de seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre) –, a taxa da RMC foi, novamente, a menor do País. A desocupação brasileira atingiu 6% da PEA, também o menor patamar para o mês de julho desde o início da nova série em 2002 e abaixo do registrado em junho de 2011 (6,2%) e em julho de 2010 (6,9%).
O rendimento médio real (com o desconto da inflação) dos trabalhadores foi de R$ 1. 639,90 na RMC em julho de 2011, 2,6% abaixo do registrado em julho de 2010 e 2,1% abaixo do valor de junho de 2011. A queda da renda foi concentrada nos segmentos de serviços e administração pública, em face, sobretudo, dos efeitos mais acentuados da aceleração da inflação para categorias de trabalhadores menos organizadas ou mais sensíveis às limitações de gastos impostas aos orçamentos públicos.
Ainda assim, a RMC ostenta o terceiro maior rendimento do País, ficando atrás apenas da Região Metropolitana de São Paulo (R$ 1.719,70) e do Rio de Janeiro (1.672,80) e 1,7% superior à média nacional. No Brasil, os rendimentos atingiram R$ 1.612,90 em julho de 2011, com incremento de 4% e 2,2% em relação a julho de 2010 e junho de 2011, respectivamente.
Para o presidente do Ipardes, o economista Gilmar Mendes Lourenço, a manutenção da marcha de queda da desocupação e de subida – ou de estabilização a discreto recuo – dos rendimentos sinaliza o prosseguimento da recuperação da economia brasileira, ainda que em ritmo menor que em 2010, mesmo com a aplicação das medidas de austeridade monetária pelo governo federal, desde o final do ano passado.
AVALIAÇÃO – “Uma avaliação preliminar desse fenômeno permite supor que os agentes econômicos apostam que a prioridade ao combate à inflação, se conduzida de maneira adequada, em vez de sacrificar deve fortalecer o potencial de crescimento de longo prazo dos negócios no País”, avalia Lourenço. Assim, não haveria justificativa para fazer ajustes mais fortes no quadro de empregados.
O presidente do Ipardes destaca dois aspectos que ajudam a explicar a manutenção do aquecimento do mercado de trabalho regional. Um deles é o aumento de 5% no nível de emprego na indústria, em comparação com o mesmo período do ano passado – percentual superior ao apurado nacionalmente, que foi de 3,4%. O outro aspecto é o desempenho da construção civil, que registrou acréscimo de 9,2% nas contratações líquidas formais nos primeiros sete meses de 2011 na RMC, respondendo por 44% do incremento no emprego setorial no Paraná nesse período.
Lourenço também destaca a melhoria do clima de negócios no Estado, como resultado da disposição do atual governo para o diálogo com a iniciativa privada. “O programa Paraná Competitivo já tem R$ 2 bilhões em novos investimentos anunciados e R$ 12 bilhões em negociação, com ênfase para os segmentos de veículos e autopeças, eletroeletrônica, pneus, painéis de madeira, embalagens, informática, telecomunicações, transportes, química e fertilizantes, cimento, carnes, construção civil”, lembra.
Mesmo não integrando a média nacional – calculada a partir de seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre) –, a taxa da RMC foi, novamente, a menor do País. A desocupação brasileira atingiu 6% da PEA, também o menor patamar para o mês de julho desde o início da nova série em 2002 e abaixo do registrado em junho de 2011 (6,2%) e em julho de 2010 (6,9%).
O rendimento médio real (com o desconto da inflação) dos trabalhadores foi de R$ 1. 639,90 na RMC em julho de 2011, 2,6% abaixo do registrado em julho de 2010 e 2,1% abaixo do valor de junho de 2011. A queda da renda foi concentrada nos segmentos de serviços e administração pública, em face, sobretudo, dos efeitos mais acentuados da aceleração da inflação para categorias de trabalhadores menos organizadas ou mais sensíveis às limitações de gastos impostas aos orçamentos públicos.
Ainda assim, a RMC ostenta o terceiro maior rendimento do País, ficando atrás apenas da Região Metropolitana de São Paulo (R$ 1.719,70) e do Rio de Janeiro (1.672,80) e 1,7% superior à média nacional. No Brasil, os rendimentos atingiram R$ 1.612,90 em julho de 2011, com incremento de 4% e 2,2% em relação a julho de 2010 e junho de 2011, respectivamente.
Para o presidente do Ipardes, o economista Gilmar Mendes Lourenço, a manutenção da marcha de queda da desocupação e de subida – ou de estabilização a discreto recuo – dos rendimentos sinaliza o prosseguimento da recuperação da economia brasileira, ainda que em ritmo menor que em 2010, mesmo com a aplicação das medidas de austeridade monetária pelo governo federal, desde o final do ano passado.
AVALIAÇÃO – “Uma avaliação preliminar desse fenômeno permite supor que os agentes econômicos apostam que a prioridade ao combate à inflação, se conduzida de maneira adequada, em vez de sacrificar deve fortalecer o potencial de crescimento de longo prazo dos negócios no País”, avalia Lourenço. Assim, não haveria justificativa para fazer ajustes mais fortes no quadro de empregados.
O presidente do Ipardes destaca dois aspectos que ajudam a explicar a manutenção do aquecimento do mercado de trabalho regional. Um deles é o aumento de 5% no nível de emprego na indústria, em comparação com o mesmo período do ano passado – percentual superior ao apurado nacionalmente, que foi de 3,4%. O outro aspecto é o desempenho da construção civil, que registrou acréscimo de 9,2% nas contratações líquidas formais nos primeiros sete meses de 2011 na RMC, respondendo por 44% do incremento no emprego setorial no Paraná nesse período.
Lourenço também destaca a melhoria do clima de negócios no Estado, como resultado da disposição do atual governo para o diálogo com a iniciativa privada. “O programa Paraná Competitivo já tem R$ 2 bilhões em novos investimentos anunciados e R$ 12 bilhões em negociação, com ênfase para os segmentos de veículos e autopeças, eletroeletrônica, pneus, painéis de madeira, embalagens, informática, telecomunicações, transportes, química e fertilizantes, cimento, carnes, construção civil”, lembra.