A TV e-Paraná (canal 9) presta homenagem ao cantor e compositor José Domingos de Morais, o Dominguinhos, que morreu na terça-feira (23), aos 72 anos, em São Paulo. A emissora vai exibir no domingo (28), às 16h, o programa e-Show “Dominguinhos”, uma gravação exclusiva da e-Paraná no Canal da Música. No mesmo domingo também será veiculado, às 23h, o “Ensaio Dominguinhos”, um programa da TV Cultura.
O e-Show traz o espetáculo exclusivo que marcou os 50 anos de carreira de Dominguinhos. Foi uma grande festa com participação da Orquestra de Cordas, do instrumentista João Pedro, do Calamengau e do Dominguinhos Trio, além do homenageado.
O pernambucano Dominguinhos era de Garanhuns. Considerado o sanfoneiro mais criativo e importante da atualidade, o cantor, compositor e instrumentista se arriscava na sanfona desde menino. Conheceu Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, quando tocava triângulo com seu irmão na banda “Os três pinguins”, aos oito anos. Os dois conterrâneos foram morar no Rio de Janeiro e Dominguinhos ganhou uma sanfona de Gonzagão, aos 13 anos. Três anos depois foi consagrado herdeiro artístico.
Há seis anos Dominguinhos lutava contra um câncer de pulmão. Durante o tratamento desenvolveu insuficiência ventricular, arritmia cardíaca e diabetes.
CARREIRA - O artista percorria o Rio de Janeiro com os irmãos se apresentando em circos e arrastapés. Sua primeira gravação foi em 1957, tocando sanfona na música “Moça de feira”, de Armando Nunes e J. Portela, no disco de Luiz Gonzaga. No mesmo ano se familiarizou com outros ritmos, como samba e bolero, e montou o “Trio Nordestino”, com Borborema e Miudinho, em viagem ao Espírito Santo. Quando retornou ao Rio, se apresentava em dancings, boates e inferninhos nas zonas da malandragem.
Em 1965 foi convidado a gravar LP destinado ao público migrante nordestino. Então, voltou a tocar forrós e baiões. Dois anos depois fez turnê com Gonzagão pelo Nordeste. Na viagem, conheceu a cantora pernambucana Anastácia, com quem iniciou carreira artística conjunta e mais tarde se casou.
Na década de 70 trabalhou com Gal Costa e Gilberto Gil. Foi nesta época que gravou seu maior sucesso, em parceria com Anastácia, “Eu só quero um xodó”. Em pouco tempo teve cerca de 20 regravações, inclusive no Exterior. As parcerias não paravam. Também foi instrumentista de shows de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia. Teve ainda participação no primeiro disco gravado por Elba Ramalho, “Ave de Prata”, em 1979.
POPULARIDADE - Na década de 80, as suas composições “De volta pro meu aconchego”, em parceria com Nando Cordel, gravada por Elba Ramalho, e “Isto aqui tá bom demais”, com Chico Buarque e gravada pelos dois, foram incluídas na novela Roque Santeiro, da TV Glogo, e sua popularidade só aumentava.
Na década de 90 criou o projeto Asa Branca, destinado a levar shows para praças de diversos estados. Suas composições foram registradas por intérpretes como Fagner e Maria Bethânia. Em 99 lançou seu 44º disco. N ano passado, se dedicou ao centenário de Luiz Gonzaga, com participações em diversas apresentações pelo país.
Saiba mais sobre o trabalho do governo do Estado em: www.facebook.com/governopr e www.pr.gov.br
O e-Show traz o espetáculo exclusivo que marcou os 50 anos de carreira de Dominguinhos. Foi uma grande festa com participação da Orquestra de Cordas, do instrumentista João Pedro, do Calamengau e do Dominguinhos Trio, além do homenageado.
O pernambucano Dominguinhos era de Garanhuns. Considerado o sanfoneiro mais criativo e importante da atualidade, o cantor, compositor e instrumentista se arriscava na sanfona desde menino. Conheceu Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, quando tocava triângulo com seu irmão na banda “Os três pinguins”, aos oito anos. Os dois conterrâneos foram morar no Rio de Janeiro e Dominguinhos ganhou uma sanfona de Gonzagão, aos 13 anos. Três anos depois foi consagrado herdeiro artístico.
Há seis anos Dominguinhos lutava contra um câncer de pulmão. Durante o tratamento desenvolveu insuficiência ventricular, arritmia cardíaca e diabetes.
CARREIRA - O artista percorria o Rio de Janeiro com os irmãos se apresentando em circos e arrastapés. Sua primeira gravação foi em 1957, tocando sanfona na música “Moça de feira”, de Armando Nunes e J. Portela, no disco de Luiz Gonzaga. No mesmo ano se familiarizou com outros ritmos, como samba e bolero, e montou o “Trio Nordestino”, com Borborema e Miudinho, em viagem ao Espírito Santo. Quando retornou ao Rio, se apresentava em dancings, boates e inferninhos nas zonas da malandragem.
Em 1965 foi convidado a gravar LP destinado ao público migrante nordestino. Então, voltou a tocar forrós e baiões. Dois anos depois fez turnê com Gonzagão pelo Nordeste. Na viagem, conheceu a cantora pernambucana Anastácia, com quem iniciou carreira artística conjunta e mais tarde se casou.
Na década de 70 trabalhou com Gal Costa e Gilberto Gil. Foi nesta época que gravou seu maior sucesso, em parceria com Anastácia, “Eu só quero um xodó”. Em pouco tempo teve cerca de 20 regravações, inclusive no Exterior. As parcerias não paravam. Também foi instrumentista de shows de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia. Teve ainda participação no primeiro disco gravado por Elba Ramalho, “Ave de Prata”, em 1979.
POPULARIDADE - Na década de 80, as suas composições “De volta pro meu aconchego”, em parceria com Nando Cordel, gravada por Elba Ramalho, e “Isto aqui tá bom demais”, com Chico Buarque e gravada pelos dois, foram incluídas na novela Roque Santeiro, da TV Glogo, e sua popularidade só aumentava.
Na década de 90 criou o projeto Asa Branca, destinado a levar shows para praças de diversos estados. Suas composições foram registradas por intérpretes como Fagner e Maria Bethânia. Em 99 lançou seu 44º disco. N ano passado, se dedicou ao centenário de Luiz Gonzaga, com participações em diversas apresentações pelo país.
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