Sorteados na campanha
Doe sangue pelo esporte
recebem prêmios

Quem doou sangue ou fez o cadastro para doação de medula, em junho, no Hemepar, concorreu a camisas dos times da capital, autografadas pelos jogadores
Publicação
05/07/2017 - 15:00
Editoria

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A Secretaria Estadual da Saúde e a Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba entregaram nesta quarta-feira (5) os prêmios às pessoas sorteadas na campanha “Doe sangue pelo esporte”. Quem doou sangue ou fez o cadastro para doação de medula no mês de junho, no Hemepar, concorreu a camisas do Atlético, Coritiba e Paraná, autografadas pelos jogadores. Foram 960 participantes.
“Controlamos quase 90% do estoque de sangue da rede pública de saúde do Paraná. Para isso, precisamos do apoio dos paranaenses. Uma causa como essa é a favor das pessoas. Nesta campanha ninguém perde, este jogo só tem campeões”, diz o secretário de Estado da Saúde do Paraná, Michele Caputo Neto.
AÇÃO SOLIDÁRIA - O objetivo da campanha, que já está em sua segunda edição, é incentivar a ação solidária. “O esporte sabe do seu compromisso com a promoção da saúde. Nesta integração entre o poder estadual e o municipal quem ganha é a população. Esta é uma causa em prol da vida. Estaremos sempre de portas e coração abertos para essas campanhas”, destaca o secretário municipal do Esporte, Lazer e Juventude, Marcello Richa.
Luciane Scheidt ganhou a camisa de seu time do coração, o Atlético. “Independente da campanha, sou uma doadora frequente. Acho que as pessoas precisam pensar mais no próximo. Principalmente quando estão bem de saúde, para ajudar quem, por algum motivo, precisa da nossa solidariedade”, declarou. Cláudia Lima foi a premiada com a camiseta do Coritiba e o ganhador da camiseta do Paraná foi Vinícius Dias.
CLUBES – Além de doarem as camisas, os times também divulgaram a campanha nos jogos de junho. “Estamos sempre abertos a causas tão importantes para nossa torcida, como é o caso do sangue. Promovemos ações sociais, pois compreendemos nossa responsabilidade como um dos principais clubes do Estado”, afirma Carlos Valdir Henze Junior, membro do Conselho Administrativo do Clube Atlético Paranaense.
O ex-jogador e diretor de Novos Negócios do Coritiba, Juliano Belletti, já viveu a necessidade de sangue de perto. “Uma vez meu pai precisou de sangue e não faltou. Por isso, faço questão de dar destaque à causa e realizar um trabalho conjunto. Não somos inimigos, somos apenas adversários no esporte e, unindo nossos esforços, movimentamos a paixão pelo futebol e podemos fazer a diferença”, declara.
“O Paraná Clube sempre esteve à disposição para projetos na área social e da saúde, como a doação de órgãos, o Outubro Rosa e outros. E isso não mudou. Nosso clube vai estar sempre pronto para qualquer tipo de evento que traga benefício à população”, comenta o ex-presidente do Paraná Clube, Luiz Carlos Casagrande, conhecido como ‘Casinha’.
A segunda edição da campanha quase dobrou número de participantes. Em 2016, foram 518. “Aumentamos o número de doações comparado ao ano anterior e isso é extremamente importante, principalmente em um período de frio e chuva, que costuma reduzir a quantidade de doadores. Com a campanha, aumentamos em 15% nossas doações comparando com o mês anterior”, comemora o diretor do Hemepar, Paulo Hatschbach.
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Hemepar capacita agentes
comunitários de Saúde da RMC
A Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Prefeitura de Pinhais e o Hemepar, promoveu na tarde desta quarta-feira (5) um encontro para capacitar agentes comunitários de saúde dos municípios de Pinhais, Piraquara, Tijucas do Sul, Campina Grande do Sul, Quatro Barras, Bocaiúva do Sul e Tunas do Paraná.
O objetivo é orientar os agentes para que, em suas visitas, estimulem a população a doar sangue. A ideia desta iniciativa é levar, através deste profissional, a mensagem de que doar sangue é um ato de carinho e que as doações precisam ser constantes.
Uma das agentes que participou do encontro foi Maria Madalena Lima, de 43 anos. Para ela, esta ação torna o trabalho do agente comunitário ainda mais importante. "Todos os dias nós entramos nas casas das pessoas e temos contato com quem mais precisa de ajuda e atenção. Se pudermos levar esta mensagem de como o ato de doar sangue pode salvar vidas, valorizamos ainda mais o papel do agente comunitário dentro da sociedade", destacou.

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