Setor de serviços no
Paraná registra avanço
de 8,5% em maio de 2014

Segundo o IBGE, as principais contribuições vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (17,3%), serviços prestados às famílias (14,5%), de informação e comunicação (10,0%), e de transportes e correio (3,5%)
Publicação
17/07/2014 - 11:00
Editoria
A receita nominal do setor de serviços (que abrange o segmento empresarial não financeiro, excluindo-se os setores da saúde, educação, administração pública e aluguel imputado) no Paraná registrou avançou de 8,5% em maio de 2014 no confronto com maio de 2013, ante crescimento de 6,6% para o Brasil, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As principais contribuições positivas vieram das atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (17,3%), serviços prestados às famílias (14,5%), serviços de informação e comunicação (10,0%), e serviços de transportes e correio (3,5%).
Segundo a economista Suryane Nabhem Kalluf, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), no acumulado de janeiro a maio de 2014, os serviços prestados no Estado apresentaram expansão de 8,7%, frente acréscimo de 7,7% na média nacional. O desempenho paranaense foi puxado pelas atividades de serviços prestados às famílias (12,2%), serviços profissionais, administrativos e complementares (9,5%), serviços de informação e comunicação (8,6%) e serviços de transportes e correio (7,8%).
No indicador acumulado em doze meses, encerrados em maio de 2014, o setor de serviços regional apresentou ampliação de 7,5%, contra evolução de 8,2% para o País. Os principais destaques nesse tipo de comparação foram os serviços prestados à família (12,2%), serviços de transportes e correio (7,3%), serviços de informação e comunicação (7,2%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (6,6%).
Mesmo diante de um ambiente econômico nacional desfavorável, o desempenho verificado no setor de serviços do Paraná ainda está diretamente articulado ao dinamismo da massa de salários que vem crescendo ao redor de 10% ao ano.