Fiscais agropecuários da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento fizeram na terça-feira (11) a maior apreensão de mudas clandestinas de plantas cítricas no Paraná Foram apreendidas e destruídas mais de 5 mil mudas de citros (laranja, lima, limão, mexerica e poncan) que seriam vendidas de forma irregular em dois viveiros de Umuarama, na região Noroeste.
A secretaria alerta que os produtores interessados em formar pomares comerciais ou mesmo plantar poucas mudas de citros em suas propriedades devem recorrer a mudas legais vendidas por viveiros cadastrados legalmente junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (e também à própria secretaria).
As mudas foram encontradas após uma fiscalização de rotina. Um fiscal da Divisão de Sanidade Vegetal (DSV) passava pela rodovia de acesso ao município de Umuarama e viu um descarregamento de mudas no viveiro. Ele parou e foi verificar a documentação das mudas. Circulando pelo viveiro encontrou, ao fundo, um local isolado onde estavam milhares de mudas de citros.
Imediatamente, o fiscal acionou toda a equipe do Departamento de Fiscalização e Defesa Sanitária (Defis) de Umuarama para dar suporte à ação de fiscalização. Com o reforço, foi feito um levantamento total das mudas disponíveis no viveiro encontrado. Depois, o grupo se deslocou para outro viveiro do mesmo proprietário, onde encontraram mais mudas clandestinas. Foi realizada a apreensão legal e, depois, a destruição com corte mecânico.
As mudas encontradas não tinham nota fiscal, Termo de Conformidade ou Certificado de Mudas (documentos obrigatórios). Além disso, algumas delas apresentavam sintomas visíveis de problemas fitossanitários, como Greening, Cancro Cítrico, CVC (Clorose Variegada dos Citros). Também havia espécies sem autorização para o comércio no Paraná.
Segundo o engenheiro agrônomo Roberto Carlos Machado, responsável pela Divisão de Fiscalização e Insumos (DFI), da Secretaria da Agricultura, só existem três viveiros que podem vender mudas de citros de forma legal no Paraná. Eles estão localizados nas regiões de Londrina, Atalaia e em Paranavaí.
Os fiscais alertam que os produtores devem comprar mudas com certificado de procedência e nota fiscal, que garantem a sanidade do material. Segundo Machado, a secretaria atua de forma rigorosa principalmente sobre o comércio ilegal de mudas de citros, que podem carregar pragas e doenças que colocam a citricultura paranaense em risco.
Há, ainda, o diferencial de preço, que onera o agricultor. Em um viveiro regular, onde as mudas são vendidas com os tratos culturais e garantias fitossanitárias, o produtor paga entre R$ 4,50 a R$ 5,50 a muda de citros. Já num viveiro que vende mudas clandestinas, o produtor vai pagar entre R$ 15 a R$ 20 a muda. “Ocorre que, para plantar mudas de citros de forma legal, o produtor tem que pedir autorização junto ao Ministério da Agricultura e à secretraria, além de fazer a limpeza prévia da área onde pretende fazer o plantio”, explicou Machado.
O proprietário do viveiro de Umuarama, onde foram encontradas as mudas clandestinas, foi autuado pela comercialização ilegal de mudas e vai responder a processo administrativo. O viveiro será penalizado desde a advertência até a interdição do estabelecimento. Segundo o fiscal, as mudas apreendidas e destruídas são oriundas de descartes de viveiros de São Paulo e de Minas Gerais que entram clandestinamente no Paraná.
A secretaria alerta que os produtores interessados em formar pomares comerciais ou mesmo plantar poucas mudas de citros em suas propriedades devem recorrer a mudas legais vendidas por viveiros cadastrados legalmente junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (e também à própria secretaria).
As mudas foram encontradas após uma fiscalização de rotina. Um fiscal da Divisão de Sanidade Vegetal (DSV) passava pela rodovia de acesso ao município de Umuarama e viu um descarregamento de mudas no viveiro. Ele parou e foi verificar a documentação das mudas. Circulando pelo viveiro encontrou, ao fundo, um local isolado onde estavam milhares de mudas de citros.
Imediatamente, o fiscal acionou toda a equipe do Departamento de Fiscalização e Defesa Sanitária (Defis) de Umuarama para dar suporte à ação de fiscalização. Com o reforço, foi feito um levantamento total das mudas disponíveis no viveiro encontrado. Depois, o grupo se deslocou para outro viveiro do mesmo proprietário, onde encontraram mais mudas clandestinas. Foi realizada a apreensão legal e, depois, a destruição com corte mecânico.
As mudas encontradas não tinham nota fiscal, Termo de Conformidade ou Certificado de Mudas (documentos obrigatórios). Além disso, algumas delas apresentavam sintomas visíveis de problemas fitossanitários, como Greening, Cancro Cítrico, CVC (Clorose Variegada dos Citros). Também havia espécies sem autorização para o comércio no Paraná.
Segundo o engenheiro agrônomo Roberto Carlos Machado, responsável pela Divisão de Fiscalização e Insumos (DFI), da Secretaria da Agricultura, só existem três viveiros que podem vender mudas de citros de forma legal no Paraná. Eles estão localizados nas regiões de Londrina, Atalaia e em Paranavaí.
Os fiscais alertam que os produtores devem comprar mudas com certificado de procedência e nota fiscal, que garantem a sanidade do material. Segundo Machado, a secretaria atua de forma rigorosa principalmente sobre o comércio ilegal de mudas de citros, que podem carregar pragas e doenças que colocam a citricultura paranaense em risco.
Há, ainda, o diferencial de preço, que onera o agricultor. Em um viveiro regular, onde as mudas são vendidas com os tratos culturais e garantias fitossanitárias, o produtor paga entre R$ 4,50 a R$ 5,50 a muda de citros. Já num viveiro que vende mudas clandestinas, o produtor vai pagar entre R$ 15 a R$ 20 a muda. “Ocorre que, para plantar mudas de citros de forma legal, o produtor tem que pedir autorização junto ao Ministério da Agricultura e à secretraria, além de fazer a limpeza prévia da área onde pretende fazer o plantio”, explicou Machado.
O proprietário do viveiro de Umuarama, onde foram encontradas as mudas clandestinas, foi autuado pela comercialização ilegal de mudas e vai responder a processo administrativo. O viveiro será penalizado desde a advertência até a interdição do estabelecimento. Segundo o fiscal, as mudas apreendidas e destruídas são oriundas de descartes de viveiros de São Paulo e de Minas Gerais que entram clandestinamente no Paraná.