A Secretaria de Estado da Saúde está trabalhando para melhorar o controle da tuberculose no Paraná, estendendo para todos os municípios o Tratamento Diretamente Observado (TDO), que prevê a administração de medicamentos sob a supervisão de um técnico da equipe de saúde, por no mínimo seis meses. Nesta quinta-feira (28), aconteceu em Curitiba uma oficina sobre TDO. O objetivo é incluir todos os pacientes com tuberculose neste tipo de tratamento, que está disponível no Sistema Único de Saúde.
Com a oferta do Tratamento Diretamente Observado, a expectativa é aumentar os índices de cura e reduzir o abandono do tratamento. “Nossa orientação é para que todas as regionais de saúde e todos os municípios implantem o TDO, que é uma forma eficiente de garantir que o paciente faça o tratamento até obter a cura”, disse a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Betina Mendez Gabardo.
Segundo dados da Secretaria, no Paraná apenas 48% dos pacientes recebem o TODO. A recomendação do Ministério da Saúde é que esse número chegue a 100%. “Com a oficina, buscamos a sensibilização dos técnicos para ampliação desta estratégia no estado. Com isso poderemos atingir essa porcentagem progressivamente”, afirma.
A coordenadora diz que as ações da saúde devem ser prioritariamente de monitoramento dos casos pulmonares bacilíferos, responsáveis pela transmissão da doença e pela manutenção da cadeia epidemiológica. “Esses casos apresentam mais de 5 mil bacilos por mililitro de secreção e o paciente transmite a doença para as pessoas que convivem com ele através da fala, tosse e espirro”.
Em Paranaguá, que registra o maior coeficiente de incidência de tuberculose do estado (99,7 / 100 mil habitantes), a regional de saúde implantou o TDO em 100% dos pacientes. O município faz o acompanhamento inclusive em domingos e feriados, seja nas unidades de saúde, através de visita ao domicílio do paciente e até mesmo abordando moradores em situação de rua.
Outra ação importante para o controle da doença é a notificação obrigatória de Infecção Latente da Tuberculose – ILTB (pessoas infectadas pelo bacilo, mas não doentes), que o Paraná está implantando de forma informatizada.
Números – Em 2010, o estado registrou 2.415 novos casos de tuberculose e 125 mortes pela doença. A taxa de cura passou de 70% e a de abandono foi tratamento foi de 7,2%. Outra preocupação é quanto à letalidade da doença, que chega a 9%. Segundo Betina Gabardo, “as taxas se devem principalmente ao diagnóstico tardio. Por isso incentivamos o diagnóstico precoce da tuberculose através da investigação dos sintomáticos respiratórios e dos contatos dos doentes”.
Além de equipes do programa de Controle da Tuberculose, também participaram da oficina profissionais do Programa de DST/Aids e da Divisão de Atenção Primária da Secretaria.
Com a oferta do Tratamento Diretamente Observado, a expectativa é aumentar os índices de cura e reduzir o abandono do tratamento. “Nossa orientação é para que todas as regionais de saúde e todos os municípios implantem o TDO, que é uma forma eficiente de garantir que o paciente faça o tratamento até obter a cura”, disse a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Betina Mendez Gabardo.
Segundo dados da Secretaria, no Paraná apenas 48% dos pacientes recebem o TODO. A recomendação do Ministério da Saúde é que esse número chegue a 100%. “Com a oficina, buscamos a sensibilização dos técnicos para ampliação desta estratégia no estado. Com isso poderemos atingir essa porcentagem progressivamente”, afirma.
A coordenadora diz que as ações da saúde devem ser prioritariamente de monitoramento dos casos pulmonares bacilíferos, responsáveis pela transmissão da doença e pela manutenção da cadeia epidemiológica. “Esses casos apresentam mais de 5 mil bacilos por mililitro de secreção e o paciente transmite a doença para as pessoas que convivem com ele através da fala, tosse e espirro”.
Em Paranaguá, que registra o maior coeficiente de incidência de tuberculose do estado (99,7 / 100 mil habitantes), a regional de saúde implantou o TDO em 100% dos pacientes. O município faz o acompanhamento inclusive em domingos e feriados, seja nas unidades de saúde, através de visita ao domicílio do paciente e até mesmo abordando moradores em situação de rua.
Outra ação importante para o controle da doença é a notificação obrigatória de Infecção Latente da Tuberculose – ILTB (pessoas infectadas pelo bacilo, mas não doentes), que o Paraná está implantando de forma informatizada.
Números – Em 2010, o estado registrou 2.415 novos casos de tuberculose e 125 mortes pela doença. A taxa de cura passou de 70% e a de abandono foi tratamento foi de 7,2%. Outra preocupação é quanto à letalidade da doença, que chega a 9%. Segundo Betina Gabardo, “as taxas se devem principalmente ao diagnóstico tardio. Por isso incentivamos o diagnóstico precoce da tuberculose através da investigação dos sintomáticos respiratórios e dos contatos dos doentes”.
Além de equipes do programa de Controle da Tuberculose, também participaram da oficina profissionais do Programa de DST/Aids e da Divisão de Atenção Primária da Secretaria.