Foram definidas nesta terça-feira (11) medidas para viabilizar o funcionamento do Hospital Regional de Francisco Beltrão. A renovação do contrato dos servidores temporários por mais 60 dias e a contratação de 121 servidores aprovados em concurso fazem parte das primeiras ações do governo para fortalecer a política de saúde e resolver os problemas deixados pela gestão anterior.
“Desde sua inauguração, o Hospital de Beltrão apresenta sérios problemas técnicos e estruturais. O governo anterior teve oito meses para resolver o contrato dos servidores temporários, que venciam em janeiro e não podiam mais ser prorrogados e não resolveu. Como a situação era emergencial nós conseguimos junto ao governador Beto Richa a prorrogação destes contratos” afirma o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto.
O Hospital Regional de Francisco Beltrão foi inaugurado no dia 26 de fevereiro de 2010 e nunca atuou em sua capacidade plena. São 163 leitos, no entanto, menos de 40 são usados.
Nas próximas semanas equipes da Secretaria de Saúde avaliarão a situação dos hospitais construídos. Segundo o secretário, todas as unidades inauguradas no governo anterior apresentam problemas. “A política de saúde foi muito equivocada. Questões importantes para o funcionamento dos hospitais não foram discutidas e a falta de pessoal e de médicos especializados é grande”.
No Centro de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier a situação também é preocupante. O hospital deveria atender a demanda de toda a região sul do estado, mas os leitos e o centro cirúrgico não funcionam e também há falta de funcionários.
Na região dos Campos Gerais, onde foi construído o Hospital Regional de Ponta Grossa, a situação é semelhante. “Não houve planejamento na construção, o principal problema do hospital é estrutural. Apesar de nova, a unidade não funciona, atendimento a especialidades básicas não são realizadas”, diz Caputo.
O descaso e a falta de planejamento se repetem nas outras unidades. O Hospital de Guaraqueçaba encontra problemas para contratar médicos e atender especialidades e o Regional do Litoral já está sobrecarregado. O governo tem um projeto para desafogar a unidade do litoral. A maternidade deve ser deslocada para um prédio ao lado construído, liberando espaço para mais 22 leitos.
“Não adianta apenas construir hospitais e não se levar em conta às necessidades dos municípios. Os hospitais que existiam deveriam ter sido fortalecidos e novos convênios deveriam ter sido firmados”, afirma o secretário.
RECURSOS – As primeiras ações do governo Beto Richa visam equalizar a situação financeira do estado. O orçamento de 2011 foi fechado ainda pela gestão anterior, mas mesmo assim medidas urgentes, como o plano emergencial de combate a dengue, estão sendo tomadas.
“Com o cumprimento da emenda 29 devemos ter cerca de R$ 350 milhões a mais por ano no orçamento da saúde no estado, totalizando R$ 1 bilhão no mandato do governador entre 2012 e 2014”, afirma Caputo Neto
“Desde sua inauguração, o Hospital de Beltrão apresenta sérios problemas técnicos e estruturais. O governo anterior teve oito meses para resolver o contrato dos servidores temporários, que venciam em janeiro e não podiam mais ser prorrogados e não resolveu. Como a situação era emergencial nós conseguimos junto ao governador Beto Richa a prorrogação destes contratos” afirma o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto.
O Hospital Regional de Francisco Beltrão foi inaugurado no dia 26 de fevereiro de 2010 e nunca atuou em sua capacidade plena. São 163 leitos, no entanto, menos de 40 são usados.
Nas próximas semanas equipes da Secretaria de Saúde avaliarão a situação dos hospitais construídos. Segundo o secretário, todas as unidades inauguradas no governo anterior apresentam problemas. “A política de saúde foi muito equivocada. Questões importantes para o funcionamento dos hospitais não foram discutidas e a falta de pessoal e de médicos especializados é grande”.
No Centro de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier a situação também é preocupante. O hospital deveria atender a demanda de toda a região sul do estado, mas os leitos e o centro cirúrgico não funcionam e também há falta de funcionários.
Na região dos Campos Gerais, onde foi construído o Hospital Regional de Ponta Grossa, a situação é semelhante. “Não houve planejamento na construção, o principal problema do hospital é estrutural. Apesar de nova, a unidade não funciona, atendimento a especialidades básicas não são realizadas”, diz Caputo.
O descaso e a falta de planejamento se repetem nas outras unidades. O Hospital de Guaraqueçaba encontra problemas para contratar médicos e atender especialidades e o Regional do Litoral já está sobrecarregado. O governo tem um projeto para desafogar a unidade do litoral. A maternidade deve ser deslocada para um prédio ao lado construído, liberando espaço para mais 22 leitos.
“Não adianta apenas construir hospitais e não se levar em conta às necessidades dos municípios. Os hospitais que existiam deveriam ter sido fortalecidos e novos convênios deveriam ter sido firmados”, afirma o secretário.
RECURSOS – As primeiras ações do governo Beto Richa visam equalizar a situação financeira do estado. O orçamento de 2011 foi fechado ainda pela gestão anterior, mas mesmo assim medidas urgentes, como o plano emergencial de combate a dengue, estão sendo tomadas.
“Com o cumprimento da emenda 29 devemos ter cerca de R$ 350 milhões a mais por ano no orçamento da saúde no estado, totalizando R$ 1 bilhão no mandato do governador entre 2012 e 2014”, afirma Caputo Neto