Secretaria da Cultura divulga balanço de 2011

580 mil paranaenses participaram de atividades em diferentes áreas, como dança, música, literatura e artes plásticas
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06/01/2012 - 12:11
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Os espaços culturais da Secretaria de Estado da Cultura que promoveram em 2011exposições, apresentações musicais e teatrais, oficinas, palestras, exibição de filmes e atividades literárias receberam um público total de 580 mil pessoas. No ano passado também foram feitos trabalhos importantes como a elaboração dos projetos de lei que criam o Conselho Estadual de Cultura (Consec), o Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice) e o Plano Estadual do Livro, Leitura e Literatura (PELLL), que devem vigorar em 2012. Com estas três ferramentas será feito o projeto de descentralização da cultura, uma das principais orientações do atual plano de governo.
Também foi possível aprovar com a Secretaria de Estado de Planejamento a contratação dos projetos de reforma do Teatro Guaíra. Este dinheiro será liberado em 2012 e com isso será iniciada a contratação dos projetos mínimos necessários para a reforma. “O espaço é a casa da Orquestra Sinfônica do Paraná e do Balé Teatro Guaíra, além de um patrimônio de todos os paranaenses. É desejo do governador Beto Richa que esse equipamento esteja em perfeitas condições”, disse o secretário de Estado da Cultura, Paulino Viapiana.
Pela primeira vez a Secretaria da Cultura abriu seus espaços para a Corrente Cultural, uma parceria com a Fundação Cultural de Curitiba. A Secretaria tem trabalhado para que outros municípios tenham projetos semelhantes para que os paranaenses tenham oportunidade de participar de atividades culturais, importantes para o desenvolvimento da sociedade.
Um dos destaques da programação foi o Seminário de Economia Criativa, realizado no Museu Oscar Niemeyer, que reuniu especialistas nacionais no assunto. O evento serviu como ponto de partida para a elaboração do Plano Estadual de Economia Criativa do Paraná.
As duas edições da Conta Cultura propiciaram o atendimento de 63 projetos culturais de diversas regiões do Paraná, viabilizados com recursos de cerca de R$ 4,6 milhões, disponibilizados pelas empresas parceiras. A Secretaria da Cultura também participou de cinco reuniões para fortalecer a parceria com os representantes de cultura do Estado. Os encontros foram em Curitiba, Corbélia, Ponta Grossa e Francisco Beltrão.
“O ano de 2011 foi marcado pela conquista de uma harmonia entre as unidades que integram a Secretaria da Cultura. Isso possibilitou a realização de novos eventos e atividades. Sem dúvida, 2012 será um ano transformador para a cultura do Paraná”, afirma Viapiana.
Atendimentos – A Biblioteca Pública do Paraná fez 217 mil empréstimos em 2011. A nova gestão iniciou um trabalho de atualização do acervo, além da criação de eventos literários e culturais, e a modernização da instituição. No segundo semestre foi lançado o jornal mensal Cândido, com distribuição gratuita de cinco mil exemplares. Os eventos no local, como “Um Escritor na Biblioteca”, as oficinas de criação literária, os círculos de leitura e a semana nacional do livro atraíram 5 mil pessoas.
No Museu Oscar Niemeyer, as 19 exposições que estiveram disponíveis ao público em 2011 reuniram quase 190 mil visitantes. Muitos dos trabalhos continuam abertos para visitação, como as mostras “Mulheres do Acervo MON”, “MAP: início do acervo MON”, “De Valentin a Valentim”, “Coleção Brasiliana Itaú”, “Anita Malfatti”, “Translúcido: Imagens em Movimento”, “Série Entrevistas” e “Desejo de Salão”. O público teve acesso a nove palestras no MON. Richard Rogers, Agnaldo Farias, Carlos Motta, Gaetano Pesce, Piotr Kunce, Adam Kaasa e Gastón Flores foram alguns dos nomes das artes visuais, arquitetura, design e urbanismo que estiveram no Museu. Aproximadamente 18 mil pessoas participaram de oficinas e atividades no setor de Ação Educativa em 2011.
A Orquestra Sinfônica do Paraná teve um público de 30 mil pessoas. As apresentações aconteceram em Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, Rio Negro, Arapongas, Apucarana, Maringá, Toledo, Cascavel e, pela primeira vez, São Paulo. Os espetáculos do Balé Teatro Guaíra, do Guaíra 2 Cia de Dança, da Escola de Dança Teatro Guaíra, do projeto Teatro para Piás e Gurias e do Festival Espetacular de Teatro de Bonecos movimentaram 43 mil pessoas.
Diversos shows feitos no Canal da Música foram transmitidos pela rádio e TV e-Paraná, o que contribuiu para levar ao público de diferentes regiões do Estado as atividades culturais realizadas no local. Em 2011 foi possível conferir atrações de destaque como Waltel Branco, o violinista Luiz Cláudio Ribas Ferreira, o quarteto Zenamon, o tributo a Nelson Cavaquinho, entre outros. Os programas de auditório também contemplaram diferentes estilos musicais e reuniram importantes artistas do Paraná.
O Museu de Arte Contemporânea atraiu 20 mil pessoas (número baseado nas assinaturas espontâneas no livro de presença). Foram sete exposições durante o ano. Público de diferentes partes do Brasil e do mundo, como Áustria, Espanha, Nova Zelândia, Estados Unidos e Japão acompanharam obras de diversos artistas. Na Casa Andrade Muricy, o número atingiu os 15 mil visitantes.
O Museu Paranaense atraiu 21,6 mil pessoas, uma média mensal de 1,8 mil visitantes. Diversas instituições de ensino realizaram passeios guiados no espaço, totalizando 11 mil alunos. Em 2011, o Museu Paranaense completou 135 anos e fez atividades especiais para comemorar a data, consolidando-se como espaço que contribui para contar a história do Estado.
No ano passado, a Casa João Turin recebeu a visita de mais de 6 mil pessoas em 10 exposições diferentes. Algumas delas apresentaram obras inéditas do artista paranaense. A Sala do Artista Popular apresentou seis exposições e reuniu um público de 8,9 mil pessoas. Ao todo, 19,5 mil visitantes conheceram as instalações e obras do Museu do Expedicionário, incluindo alunos de escolas de diferentes regiões do Estado.
As 60 oficinas gratuitas ofertadas pelo Centro Juvenil de Artes Plásticas contribuíram para o aprimoramento artístico de 621 alunos do Ensino Fundamental e Médio. O espaço ainda promoveu exposições, cursos e projetos educativos. O Museu Alfredo Andersen atraiu um público de 6,5 mil pessoas em 16 exposições e atividades nos ateliês de arte.
O Museu da Imagem e do Som (MIS) fez eventos em diferentes espaços culturais. Além da exibição de filmes, também aconteceu a leitura dramática de “O dia em que morreu Leminski”, de autoria do jornalista e dramaturgo Rogério Viana, o Dia do Vinil, o 1º Kinoforum, o Bloomsday, entre outros. O MIS realiza ainda o projeto Rede Luz, com a transmissão de filmes em oito cidades do Estado.
Neste ano, uma série de atividades entre exposições, apresentações, palestras, conferências e outras atividades estarão disponíveis no Estado.

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